quarta-feira, 23 de abril de 2008

Momento para uma pausa

Hoje, sem estrépito, mas com palmas, atiraram-se mais umas pasadas de terra para cima do que resta de Portugal, reduzindo a quase nada o que sobrava dos conteúdos materiais da soberania nacional.

Destruiu-se um Império de cinco séculos sem consultar os Portugueses, nem os de Metrópole nem o das Províncias Ultramarinas que alguns, iludidos pela demagógica propaganda externa, tomaram por colónias...

Entrou-se para a Comunidade Económica Europeia outra vez sem perguntar o que queriam os Portugueses.

Caminhou-se depois para a União Europeia e os Portugueses continuaram a não poder exprimir o que queriam para os destinos do seu País.

E quando camufladamente se dá um passo para a construção dos Estados Unidos da Europa, o poder socratino, respaldado nesse duplo de José Sócrates que é Cavaco Silva, nega à ignara populaça que somos nós o direito a exercer a soberania popular sob o artifício da legitimidade dos mandatos representativos, mesmo quando se promete uma coisa nas eleições e depois de faz o seu contrário no Governo.

É o momento para uma pausa de profundo nojo pelo estado putridíneo e nauseabundo a que chegou o Estado português.

Se a saúde o permitir, até daqui a uns tempos!

terça-feira, 22 de abril de 2008

A coragem de Sócrates


Mais pensões milionárias

A tendência de crescimento do número de beneficiários da Caixa Geral de Aposentações (CGA) com pensões mensais superiores a quatro mil euros não pára de aumentar: entre 2006 e 2007 o universo de reformados com pensões douradas subiu, segundo o último relatório da CGA, de 3454 para 3742 indivíduos, um acréscimo de 8,3 por cento. Com a pensão dourada concedida a mais 288 aposentados, no ano passado houve em média quase um novo pensionista milionário por dia.

O universo destes pensionistas abrange, no essencial, políticos, magistrados, médicos e administradores de hospitais, professores universitários, diplomatas, militares, funcionários dos CTT e controladores de tráfego aéreo. Entre os novos reformados milionários contam-se personalidades tão conhecidas quanto Eduardo Catroga, ex-ministro das Finanças do Governo de Cavaco Silva e actual presidente da Sapec, Luís Filipe Pereira, ex-ministro da Saúde e actual presidente da Efacec, Garcia Leandro, tenente-general do Exército e actual presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, Manuel Braga da Cruz, actual reitor da Universidade Católica, Alberto João Jardim, presidente do governo Regional da Madeira.

O relatório da CGA referente a 2007 deixa claro que as reformas de valor superior a quatro mil euros têm um peso cada vez mais elevado nos gastos anuais com as pensões dos beneficiários da CGA: em 2007, numa despesa total de cerca de 7,2 mil milhões de euros com as reformas dos 402 665 reformados, os custos com as 3742 pensões douradas oscilaram entre um mínimo de cerca de 15 milhões de euros e um máximo na ordem de 20,5 milhões de euros.

Correio da Manha
22/4/2008


Um Governo dito socialista, para mais que se gaba de afrontar os interesses estabelecidos e de combater os poderosos, não pode tolerar esta realidade que, além de socialmente injusta, é financeiramente incomportável num País que tem um colossal défice orçamental e um abissal endividamento público.

A coragem e determinação do sr. engenheiro Sócrates comprovar-se-ia se implementasse um sistema fortemente progressivo que permitisse ao Estado absorver grande parte do valor da pensões de reforma nos escalões de rendimento acima dos 2.000 euros.

Mas quanto a isso podemos esperar sentados. Nem ele nem ninguém tem coragem em Portugal para acabar com o sistema oligárquico vigente dos que vivem à conta de um regime abjecto onde alguns milhares de cidadãos tudo têm à conta da exploração da esmagadora maioria da população.

34 anos depois do 25 de Abril, compreende-se por que é que estas sanguessugas abominam o Professor de Santa Comba. No tempo dele havia certamente muitas injustiças e a falta de liberdade e de democracia que todos conhecemos. Mas não havia esta escandalosa desavergonhice, este regabofe à conta do erário público.

Afinal, os animais desta quinta, tomada de assalto pelos porcos, são todos iguais, mas há uns mais iguais do que outros...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Avacalhamento total


Nem de propósito!
No mesmo dia em que publicámos uma doce prosa em homenagem à menina Câncio, este prodígio do pseudo-jornalismo panfletário dedicou a sua viscosa e peçonhenta prosa aos pobres dos professores portugueses.


A menina, exibindo alguns atributos carnais num bom disfarce para falta de outras qualidades mais consentâneas com a profissão que nos faz querer que exerce, só por mero acaso, sem o menor propósito malévolo, deu ao País que perde tempo a lê-la uma sublime imagem dos professores: de um que falava de sexo nas aulas e meteu as mãos ou as patas no meio das pernas de uma aluna e que desapareceu sem rasto mas alegadamente sem qualquer sanção disciplinar; e de uma outra que consumia o tempo das aulas a criticar a Ministra da Educação.

A escolha do tema foi certamente inocente e nada tem a ver com a atribulada situação vivida no sistema educativo português, com uma sinistra ministra anarquista a denegrir sistematicamente a classe docente. E o modo de o tratar nenhuma ligação evidencia com a estratégia de utilização da comunicação social e da blogosfera para achincalhar uma profissão que parece traumatizar os dois monumentos da mediocridade humana e da indigência intelectual que são José Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues.

A menina Câncio podia discorrer sobre o que pensam os seus colegas jornalistas do novo regime socratino da carteira profissional, dos mecanismos de censura existentes nos jornais manobrados pelo PS, da manipulação da informação na RTP ou do maquiavélico concurso para a concessão da televisão digital terrestre.

Preferiu, em vez disso, avacalhar a profissão graças à qual, mal ou bem, aprendeu a ler e a escrever.

Ainda veremos engolir um sapo aos sábios que não viram nenhuma maldade no facto de ser a menina Câncio a apresentadora na televisão pública de um programa sobre o inocentíssimo tema dos bairros sociais e que não perceberam a chico-espertice socratina que está por trás de tão pura ideia...

Nessa altura bastar-nos-á recordar a bíblica bem-aventurança que atribui aos néscios o Reino dos Céus...


domingo, 20 de abril de 2008

Tratado de Psicologia

Esta obra de arte do Kaos é simplesmente um Tratado de Psicologia acerca de José Sócrates e de Maria de Lurdes Rodrigues... Está aqui tudo sobre a mais profunda essência e natureza destas personagens! Não é preciso dizer uma só palavra.

A menina Câncio


O alvoroço foi geral quando a direcção do PSD denunciou a noticiada apresentação de um programa televisivo pela menina Fernanda Câncio.

Nesta política abaixo de cão, tudo serviu para atacar Luís Filipe Menezes, incluindo instrumentalizarem o caso e porem-se ao lado a alegada namorada de José Sócrates.

Se a contratada para o programa televisivo fosse a namorada de Santana Lopes ou a mulher de Luís Filipe Menezes, já se sabe o coro de vilipêndios que cairiam sobre estes dois políticos.

Como se tratou da alegada namorada de José Sócrates nem um só dos canídeos da baixaria política perdeu a oportunidade para crucificar Luís Filipe Menezes.

Não importou que objectivamente a apresentação de um programa sobre bairros sociais beneficiaria a nova propaganda socratina de um Primeiro-Ministro que descobriu à última da hora que tem estados de alma, rosto humano e preocupações sociais.

Só interessou aproveitar o caso para - abaixo de cão - atacar Luís Filipe Menezes. E quem o fez foram os mesmos que nunca se preocuparam quando a menina Câncio escreveu um artigo intitulado «LUÍS FILIPE MENEZES É LELÉ DA CUCA», outro «A MÃE E O PAI DE PEDRO SANTANA LOPES» ou ainda «O INQUEBRANTÁVEL SENTIMENTO DO SR. SILVA»...

Esta menina que escarra consecutivamente chorrilhos de alarvidades no pasquim em que se transformou o DN, um jornaleco - outrora um jornal de referência - agora dominado pelo poder socratino, julga-se acima de toda a crítica, adulada pelo bando de medíocres do actual PS e apoiada pelos cobardes do PSD que nunca têm coragem para se candidatar à liderança do seu partido.

Lendo-se e relendo-se os textículos que publica periodicamente - assinando como «jornalista» como se a função de um jornalista fosse escrever propagandísdicos artigos de opinião em defesa do Governo - mais não fica do que ódio, veneno, ignorância e falta de carácter.


Concluímos transcrevendo um corajoso e acutilante comentário deixado na Grande Loja do Queijo Limiano, de Jorge Oliveira, que sintetiza tudo o que muitos não têm a coragem de dizer:

Parece que ninguém tem a coragem de abordar o que está verdadeiramente em causa com esta senhora.

Não se trata aqui de verberar uma situação de nepotismo, como muitas outras que podem ser dadas como exemplo e em que todos os partidos são useiros e vezeiros.

O que pode estar aqui em causa é a suspeita, apenas abordada em surdina, de que esta senhora se tenha prestado a um jogo de dissimulação, cumplicidade é o termo, com o objectivo de dissipar a dúvida em tempos lançada, acerca de uma eventual homossexualidade do então candidato a primeiro ministro.

Porque, se assim foi, qualquer cargo de maior destaque que a senhora venha a desempenhar numa ou para uma entidade pública, enquanto se mantiver este primeiro ministro, por maior que seja o seu mérito profissional, pode sempre ser interpretado como um pagamento especial por conta.

O problema do PSD é que não tem um pingo de organização e é incapaz de investigar o que quer que seja, quanto mais uma situação destas. Se isto se passasse com um primeiro ministro do PSD, e com a comunicação social maioritariamente nas mãos da esquerda, não tenho dúvidas de que já tudo se sabia ao pormenor.

Mas como não se sabe, o melhor que o PSD tinha a fazer neste caso era meter a viola no saco.

2:01 PM, Abril 15, 2008






Incompetência ou insanidade?



Ministra contra chumbos nas escolas

Maria de Lurdes Rodrigues ministra da educação recusa ter feito chantagem sobre os sindicatos para obter um acordo na avaliação dos professores e continua a dizer que seria impensável não haver quaisquer consequências dessa avaliação na carreira e nos vencimentos dos docentes. Afirma que os chumbos são uma forma de facilitismo para resolver os problemas dos alunos com dificuldades, porque os deixa entregues a si mesmos. E revela que Portugal é o país onde há mais chumbos.

Correio da Manhã



Quem diz uma alarvidade destas ou é completamente incompetente e está acometida pela insanidade mental total.

Nas escolas públicas os alunos passam com 3, com 4, com 5 e com mais negativas (a que os iluminados do ME chamam níveis inferiores a três).

Os alunos só reprovam (conceito substitído por um mais pedagógico, "são retidos" ou "não transitam") em casos muito excepcionais quando,
em consequência das passagens administrativas anteriores, já não é possível fazer mais batota para os passar, quando eles não fazem mesmo nadinha de nada e têm um comportamento que ronda a delinquência.

Mas estes imbecis socratinos, esta cabotinagem miserável, ainda quer que passem todos.

Senhora Ministra. Feche as Escolas!

Você ou quer destruir Portugal ou enloqueceu!


Transcrição do dia


Aviso aos incautos: os modernaços do PÊ Ésse lixaram-te a vida


Se tens vocação para professor(a) e tencionas fazer uma candidatura a um curso de formação de professores, este aviso é para ti!

1.tu crês que a função primordial do professor é ensinar e essa é a principal razão por que queres ser professor(a);

2.tu julgas que ser professor é ter tempo para aprofundar a relação pedagógica e, dessa forma, ajudar as crianças e adolescentes a florescerem;

3.tu acreditas que ensinar é centrar energias e tempo na promoção da aprendizagem dos alunos;

4.tu ouviste dizer que o professor tem liberdade pedagógica e um grau elevado de autonomia;

5.tu acreditas que as escolas são espaços de liberdade e de cultura colaborativa e colegial.

Lamento dizer-te: estás enganado.

Os modernaços do PÊ Ésse, em três anos de governação, acabaram com isso tudo. Ora vê:

a. por via de uma incontinência legislativa e de um currículo absurdo, impuseram como principal função do professor, não o ensino, mas a prestação de contas à tecnoburocracia;

b.por via de um estatuto da carreira docente absurdamente burocrático e competitivo, fizeram abater sobre os professores uma montanha de papéis e de relatórios, peis, planos de recuperação, actas, etc.

c.impuseram a lei do silêncio nas escolas;

d.por via de um modelo de avaliação e de um ECD extremamente burocráticos e injustos, dividiram os professores em duas categorias e impediram dois terços de acederem ao topo da carreira.

e.criaram um sitema de acesso à profissão que obriga os candidatos a fazerem 3 exames, ficando eliminados se não obtiverem, pelo menos 14 valores, a todas as provas.

Os modernaços do Pê Ésse deram cabo dos teus sonhos. É tua a resposta que eles mais temem. não votes PS nas próximas eleições.

Professor Ramiro Marques




Apenas um comentário imparcial:

E em quem votar? Qual o partido que tem um projecto alternativo à destruição em curso do sistema educativo?
Assim vai Portugal...



sexta-feira, 18 de abril de 2008

Coincidência


Em relação ao post anterior, saiu mais esta notícia quentinha para os iluminados do Ministério da Educação e os Psicólogos Infantis continuarem a fechar os olhos à realidade e a dizerem baboseiras...



Aluno aperta pescoço a professora

Um rapaz de 12 anos apertou o pescoço a uma professora de Matemática na escola Bissaya Barreto, em Castanheira de Pêra, depois de ter sido advertido pela docente para parar de pontapear uma porta.

De acordo com uma fonte do estabelecimento de ensino do segundo e terceiro ciclos, o incidente ocorreu ontem, quinta-feira, pelas 13h10, quando a docente foi dar uma aula de substituição de informática.

O jovem em questão provém de uma família desestruturada e apresenta sinais de hiperactividade. Depois de ter sido advertido, reagiu e apertou o pescoço à docente, injuriando-a e tentando dar-lhe um pontapé na face.

Uma fonte da GNR confirmou o caso, mas negou que tenha sido apresentada qualquer queixa por parte da professora, que não teve de receber assistência médica.








Educação socratina



Nuno Crato, professor de Matemática e Estatística do Instituto Superior de Economia e Gestão, que recentemente recebeu o segundo lugar do European Science Awards na categoria de Science Communicator of the Year, deu ao Portal da Educação uma entrevista onde faz uma análise muito acutilante do sistema educativo português e da política socratina nesta matéria.

Transcrevemos aqui apenas um breve excerto que ilustra paradigmaticamente a escola de Sócrates e de Maria de Lurdes Rodrigues, modelada à imagem e semelhança destes demagogos:


Uma das questões essenciais em que discordo da política ministerial tem sido nas orientações educativas e pedagógicas. Em vez de rever um passado de facilitismo, o Ministério tem promovido a revisão de programas continuando a velha política de simplificação de conteúdos. Outro dos aspectos de que discordo é a falta de avaliação. Alguns exames acabaram (nos cursos tecnológicos) e mantém-se esta situação absurda de os alunos não serem avaliados externamente durante todo o percurso escolar obrigatório. Só no 9.º ano têm dois exames, apenas dois, a Matemática e Português, e valendo apenas 30% da nota final.

Os poucos exames que temos são de uma facilidade extrema e os critérios têm variado de ano para ano, de forma que os resultados não são comparáveis. Os progressos que se anunciam não são progressos, ou não se sabe se são, pois não há critérios para os medir.

(...)

Acho que há um erro base: não se pode avaliar os professores sem avaliar o resultado do seu trabalho, ou seja, sem fazer exames externos aos alunos. O sistema de avaliação proposto constitui uma pressão para que os professores inflacionem as notas e passem alunos que deveriam ser retidos. Sem um processo de avaliação externa que registe os resultados e regule a actividade educativa, tudo isto pode ser muito grave.

Sobre a judicialização da violência escolar...



O Procurador-Geral da República foi quase crucificado pelo poder socratino e pelos arautos do eduquês por ter aconselhado as escolas e aos professores a denunciar os casos de violência praticada sobre os professores.

Quem andar distraído até pode comover-se pela excelsa humanidade dos críticos de Pinto Monteiro.

Mas quem se der ao trabalho de ler a Lei n.º 3/2008 de 18 de Janeiro que eles próprios elaboraram e aprovaram percebe a dimensão da hipocrisia ou da ignorância destes iluminados do Ministério da Educação.



Artigo 55.º

3 — Quando o comportamento do aluno menor de 16 anos, que for susceptível de desencadear a aplicação de medida disciplinar sancionatória, se puder constituir, simultaneamente, como facto qualificável de crime, deve a direcção da escola comunicar tal facto à comissão de protecção de crianças e jovens ou ao representante do Ministério Público junto do tribunal competente em matéria de menores, conforme o aluno tenha, à data da prática do facto, menos de 12 ou entre 12 e 16 anos, sem prejuízo do recurso, por razões de urgência, às autoridades policiais.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

As retretes do Pinho


Ministério de Pinho alvo de penhora

O Ministério da Economia viu ontem os seus bens serem penhorados por decisão judicial, num processo que envolve cinco funcionários de limpeza despedidos em 2005 sem justa causa e que agora têm direito a 67 mil euros de indemnização. O Ministério de Manuel Pinho não tinha até agora pago qualquer tipo de compensação.

Correio da Manhã
17/04/2008


Depois do FCP, já há alguns anos, só faltava mesmo começarem a penhorar as retretes do Governo. Começaram e bem pelo Ministério da Economia..., excelente imagem do Portugal socratino...


quarta-feira, 16 de abril de 2008

Democraticamente...


Escreveram-se milhares de palavras nos jornais sobre o Tratado. As televisões e as rádios organizaram programas, alguns de natureza pedagógica.
Só haverá uma conclusão possível, se aceitarmos que uma democracia é constituída por cidadãos livres que se informam ou não, conforme a sua vontade e o seu interesse. Quem quis informar-se pôde, de um modo ou de outro, fazê-lo. Quem não quis está no seu absoluto direito.
Não vale a pena continuar a dizer que o Parlamento vai ratificar o Tratado nas costas do povo ou da sua santa ignorância.

Teresa de Sousa
Público
16/04/2008


Teresa de Sousa, na sua sábia vacuidade, é um modelo perfeito da pueril absorção da versão infantil do que é a União Europeia, bem diferente da versão para adultos desmascaradora dos verdadeiros projectos neoimperialistas das suas principais potências.

Não desiste de doutrinar o povo na nova religião do século que é o provincianismo europeísta, nos jornais, nas televisões e até nas escolas onde as ignaras gerações do telemóvel assimilam as patranhas europeístas com que nas últimas décadas se vem lavando o cérebro às criancinhas ao mesmo tempo que se lhes recusa o conhecimento da História Pátria negadora da obsessão dominante.

Não se estranha, pois, a sua interpretação socratina do que seja a democracia: quem quisesse conhecer o Tratado de Lisboa que o lesse ou que lesse a propaganda por ela vomitada nos jornais; quanto ao direito a aprovar o tratado, pertence exclusivamente aos senhores deputados a mando do engenheiro Sócrates. Melhor não conseguiu fazer Salazar com a aprovação da Constituição de 1933...

Porreiro, pá!


O primeiro-ministro, José Sócrates, relativizou hoje a perda de peso de Portugal na União Europeia com as novas regras de funcionamento, considerando que se trata de uma «questão de talento» para negociar.

Sol
16/04/2008


Se o assunto não fosse tão grave, esta socratina afirmação merecia uma sonora gargalhada.

Entregando aos outros Estados europeus parte do pouco poder que Portugal tinha na União Europeia, ficamos então à mercê do talento do Primeiro-Ministro.

Infelizmente, como nas instituições europeias não pode usar os acostumados meios de persuasão que usa em Portugal - a chantagem, a manipulação, a intimidação e a mentira - o que restará a este talentoso figurão e ao cada vez mais irrelevante país que ele governa?

Vinganças socratinas, tal qual se fazem...



Chamou mentiroso a Ferro Rodrigues

Presidente do CIDEC fala em perseguição do Governo PS
João Ferreira de Sousa, o professor universitário que garante que Ferro Rodrigues sabia dos abusos na Casa Pia desde 1994, diz que o CIDEC – Centro Interdisciplinar de Estudos Económicos, ao qual preside – "é sistematicamente perseguido por razões políticas e sociais".

A acusação consta numa carta, à qual o CM teve acesso, enviada ao ministro do Trabalho, Vieira da Silva, há dois meses. Na missiva, Ferreira de Sousa, que foi processado pelo ex-líder do PS, explica que 'a intensidade dessa perseguição aumentou desde que o CIDEC colaborou com a Justiça' no processo da Casa Pia e ainda desde que 'tomou posse' o Governo socialista.

O professor universitário justifica as suas afirmações com a 'redução drástica do financiamento público e comunitário ao CICED', na 'não aprovação sistemática de projectos apresentados' e ainda na 'manipulação de concursos públicos: Tudo contribuindo para asfixiar financeiramente o CICED e levá-lo ao desaparecimento'.

João Ferreira de Sousa está a ser julgado por difamação nos juízos criminais de Lisboa, no âmbito de uma queixa interposta por Ferro Rodrigues, depois de o professor ter acusado o ex-líder do PS de ser um 'grande mentiroso'. Maria José Morgado, Saldanha Sanches e Catalina Pestana foram chamados a testemunhar.
A.L.N.

Correio da Manhã
16/04/2008

Abaixo de cão



Tornou-se uma moda criticar, atacar e achincalhar Luiz Filipe Menezes.

Os ataques, críticas e censuras vêm de todos os lados: do poder socratino à oposição interna do PSD.

O homem parece não ter vocação para o cargo e até nós discordamos de quase tudo o que diz e do que pensa.

Um dos casos que mais tem sido pretextuado para fulminar Luiz Filipe Menezes foi um comunicado a propósito do Caso Câncio-RTP-Sócrates.

Vale tudo para atacar Menezes, até colocar-se ao lado da sr.ª Câncio, personagem que além de tudo o mais, confunde jornalismo com propaganda política e faz esta no lugar daquele.

Pode dar muito jeito aos opositores de Menezes. Mas aproveitar-se do caso da sr.ª Câncio para atacar Menezes também é abaixo de cão...


terça-feira, 15 de abril de 2008

Manipulação socratina da informação, tal qual se faz...


Manifestação, Dia D e Campanha de Desinformação

Ontem participei na manifestação realizada na Praça da Liberdade, no Porto, e devo dizer que não estou surpreendida com a falta de rigor relativamente aos números de participantes apresentados. Desde o "cerca de 100" manifestantes, até ao "mais de duzentos" passado ontem em rodapé na Sic-Notícias, até ao "cerca de 600" e até ao "algumas centenas" já ouvi muita coisa destinada essencialmente a intoxicar a opinião pública acerca da hipotética desmobilização de professores. Ora eu estive lá e garanto que éramos muitos... pelas nossas contas, à vontade, 2500 professores manifestaram-se ontem no Porto, depois de um dia de trabalho, alguns de nós sem tempo para mais do que sair das aulas e subir para a camioneta, paga por nós, não vá virem as bocas do costume!!.
Ontem já deixava aqui no ar a campanha de desinformação e a campanha que visa dividir os professores. Já vi este filme. Estou a vê-lo outra vez. Quanto mais divididos nos apresentarmos aos olhos da tutela, mais poder tem a tutela para impor tudo aquilo que entender. Vai daí é preciso minar e mina-se por todos os lados possíveis e imaginários.

Anabela Magalhães


Proeza de Vítor Constâncio


Num nos primeiros "posts" deste blogue denunciámos a ruinosa venda das reservas de ouro feita por Vítor Constâncio.

Carlos Carvalhas fez as contas. E hoje na TSF mostrou que entre 2002 e 2007 aquele génio da alta finança consegui destruir mais de 1500 milhões de euros no valor dos activos do Banco de Portugal apenas pela venda de parte das nossas reservas de ouros efectuada a preços de saldo.

Uma coroa de glória, pois, para o socratino mago da política financeira... que a avaliar pelo último relatório do Banco de Portugal está cada vez com mais dificuldade em colaborar com o Governo na acção de mascarar a realidade económica do País...

Pode-se varrer várias vezes o lixo para debaixo do tapete. Mas um dia não se consegue esconder mais...



A Pulhice por outros meios

Com o engenheiro Sócrates à frente dos destinos do País, a Política tornou-se autenticamente a Pulhice por outros meios, numa materialização prática do seu doentio carácter e da sua pérfida personalidade.

Hoje assistimos a mais um dia de glória neste modo de exercício do poder onde os fins justificam os meios, onde tudo vale para concretizar o seu único desígnio reduzido à mesquinhez da sua ambição de perpetuação do poder.

Com uma parte dos sindicatos controlada pelo PS e outra parte dominada pelo PCP, facilmente um escasso grupelho de sindicalistas, que não ultrapassa alguns milhares de indivíduos, absorveram com sofreguidão 100.000 professores que claramente manifestaram a sua posição face às políticas educativas da alucinada autocracia socratina numa histórica manifestação de soberana vontade popular.

Mais para diante se perceberá o que traficaram o PS e o PCP para além da divisão dos despojos da escola pública quando a gestão dos estabelecimentos de ensino cair nas mãos dos caciques locais destes partidos e quando a contratação de professores passar a realizar-se nos antros de corrupção e tráfico de influência em que se transformaram as mafientas autarquias portuguesas...


A chantagem socratina, tal como se faz...



A antiga secretária de Estado da Educação socialista Ana Benavente, os sindicatos cederam a uma chantagem do Governo sobre a avaliação dos professores.

Em declarações ao Rádio Clube Português, Ana Benavente afirmou que “quando escolas afirmam que não têm condições para fazer a avaliação este ano”, dizer aos professores contratados que “no próximo ano não serão colocados”, é “ameaçar com o desemprego”. “Isto é uma forma de chantagem”, sublinhou.

Ana Benavente, diz também que lhe dói mais por esta chantagem ter sido feita por um Governo do PS e que aparentemente ela surtiu efeito. “Acho que os sindicatos se assustaram”, afirma.

Público
15/04/2008


segunda-feira, 14 de abril de 2008

Por um Referendo nas escolas


Se já antes do famigerado Entendimento entre o Ministério da Educação e as organizações sindicais pensávamos ser importante realizar o Referendo nas escolas para conhecer a verdadeira vontade dos professores, agora consideramo-lo inevitável.

Esse Referendo, com múltiplas questões, deverá incidir, pelo menos, sobre três matérias:

  • Estatuto da Carreira Docente
  • Estatuto do Aluno
  • Regime de Autonomia, Gestão e Administração Escolar

Uma das questões terá de versar obrigatoriamente sobre a assinatura do dito Entendimento.

A organização e realização do Referendo caberia a uma plataforma onde se integrariam sindicatos e outras associações de professores.

Fica a sugestão, se os professores a considerarem pertinente.

Não pondo em causa o valor e o mérito da democracia representativa no interior do corpo docente, talvez seja chegada a hora da democracia directa, à semelhança do que se passou com a manifestação dos 100.000.

Até ao apuramento dos resultados, os Sindicatos deverão abster-se de assinar um documento para o qual não estão especialmente mandatados pelos professores.


domingo, 13 de abril de 2008

Uma luta nacional

A luta dos professores contra as ruinosas políticas do Ministério da Educação, que tem em execução uma estratégia de destruição do ensino público, é uma luta de todos, de docentes, de pais, de alunos, uma luta nacional.

Por isso, contra a sinistra ministra anarquista, fazemos eco da proposta do Kaos:





Dia 15, o já famoso dia D, será, segundo os sindicatos, o dia em que vão explicar o acordo aos professores. Não sei que tipo de explicação poderá haver nem a quantos ou quais professores isso será feito. Era importante que todos procurassem falar com os sindicatos e os informassem se desejam ou não que o acordo com a Sinistra Ministra seja assinado no dia 17. É importante que haja uma enorme mobilização dos professores para recusarem este acordo que mais não é que a aceitação deste modelo de avaliação, para o sistema de carreiras, para o processo de gestão e para tudo o mais que querem impor aos professores. Esta Ministra tem mostrado não ter qualquer considerção por uma carreira a que chamou de "professorzecos" e a quem tem tratado abaixo de cão. Será possivel haver algum acordo com tal gente?
Digam NÃO à assinatura deste acordo.



sábado, 12 de abril de 2008

Socratinadas, tal como se fazem...

No PS da Guarda veio agora saber-se que entre 400 novos militantes, várias dezenas moram na Associação de Dadores de Sangue da Guarda e os que não moram lá, moram na sede do PS de Celorico da Beira, que deve ser local muito aconchegado. A não ser que se trate de um takover do PS da Guarda por um grupo de vampiros que até agora dormia sossegado numa caverna na serra da Estrela, é muito socialista dador de sangue, com tanto empenho que vive de tubo posto e até manda a correspondência para a cama da Associação. Estas maravilhas de inscrição de militantes envolvem outro militante que têm também o perfil habitual: militante do distrito - funcionário da sede do PS – assessor do Grupo Parlamentar – assessor de Sócrates, que, questionado, responde não comentar porque são “questões internas” do PS. Tudo perfeito. Onde é que eu já vi isto?

Abrupto

Sexta-Feira Negra

Sexta-feira, no sábio exercício da mancomunação estratégica, Cavaco Silva promulgou o diploma que regula o novo regime de gestão e administração escolar e a Ministra da Educação e os sindicatos após uma longa cavaqueira acordaram celebrar um entendimento que todos entenderam publicitar como vitória de cada um.

Os 100.000 professores que se deram ao incómodo de ir a Lisboa manifestar a sua oposição às políticas educativas do Governo acabaram enganados pelos profissionais do malabarismo trapaceiro: políticos e sindicalistas.

No final das contas, de soma bastante negativa, mantêm-se os três abortos legislativos que regularam as clínicas de abortamento do futuro da Nação em que se transformaram as escolas públicas: o Estatuto da Carreira Docente, o Estatuto do Aluno e o Regime de Autonomia, Gestão e Administração Escolar.

Foi uma sexta-feira em grande para o poder socratino e para os sindicatos, embora muito negra para o sistema educativo.

Os sindicatos vangloriam-se de ter feito ceder o Governo. A Ministra da Educação, aliviada por saber que continuará até ao fim do mandado, reafirma que não cedeu, conseguindo levar avante quase todas as monstruosidades normativas e organizativas que o seu ministério produziu. E Sócrates vê garantida a reeleição e mais facilitada a maioria absoluta. O ensino público e o País, quem verdadeiramente interessava nesta magna questão, ficam condenados a prosseguir a sua irreversível caminhada para a mediocridade geral e para a indigência absoluta!...

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Apenas mais um sinal destes tempos...



Deputados queixam-se da violação de ‘e-mails’

António Galamba, vice-presidente da bancada do PS, garante que, no Parlamento, recebe ‘e-mails’ já abertos. O assunto chegou à Comissão de Ética e mais queixas.


“Existem e-mails que chegam abertos e outros que não chegam”. Ao Diário Económico, o vice-presidente da bancada socialista, António Galamba, garante que não é o único deputado que já usa um disco rígido portátil onde trabalha os documentos mais importantes, já que tem “dúvidas sobre a segurança do sistema informático” no Parlamento, admitindo o “impacto político” da situação.

Esta é uma das muitas queixas de deputados de todos os grupos parlamentares sobre o serviço de internet na Assembleia da República. Na última reunião da Comissão de Ética, foi unânime (incluindo o presidente da Comissão, Luís Marques Guedes) o sentimento de “insegurança” na utilização do sistema, com os deputados a levantarem suspeitas sobre o acesso indevido a informação privada no Parlamento. O presidente do Conselho de Administração da Assembleia da República, José Lello, garantiu ao Diário Económico que “não há falhas” da informática e que as situações detectadas se devem antes ao controlo apertado do sistema.

Mas o que é certo é que a situação já teve consequências no trabalho parlamentar. Perante o atraso na resposta de um especialista, contactado por e-mail pelo grupo parlamentar da maioria socialista, para dar o seu contributo na revisão de leis eleitorais, o PS foi apurar responsabilidades. O e-mail de resposta tinha sido enviado de imediato, mas ficou um mês retido no servidor e longe do seu destino. “Só um mês depois pudemos ponderar se avançávamos ou não com a iniciativa”, diz António Galamba um deputado que tem defendido uma maior transparência do trabalho dos políticos. Recentemente pediu ao Tribunal Constitucional que divulgasse a lista de políticos que pediram a este órgão segredo sobre os seus rendimentos.

Na reunião de quarta-feira, o social-democrata Agostinho Branquinho acrescentou dúvidas sobre outro ponto: os serviços têm o descritivo dos movimentos da sua caixa do correio electrónico, com os assuntos dos e-mails também registados. “Ter aqui um Big Brother instalado era a última coisa que me passaria pela cabeça”, dramatizou o deputado do PSD.

Ao Diário Económico, José Lello assegurou que este acesso é apenas permitido a um técnico de informática e mediante requerimento do próprio deputado. O presidente do Conselho de Administração assegura que “o sistema é isento e transparente e não tem qualquer falha a destacar”. Aliás, Lello não estava na reunião, mas já foi informado da preocupação dos deputados e vai levar o presidente da comissão aos serviços para “verificar que estão a ser cumpridos os preceitos da lei”.

Mas para já, a única alteração admitida ao funcionamento da internet dos deputados será no acesso a sites proibidos (de pornografia, por exemplo) e filtrados pelo próprio sistema do Parlamento. Uma reivindicação dos deputados que se sentiam “castrados na sua liberdade e no exercício político das suas funções”, nas palavras do social-democrata Luís Marques Guedes. Quem quiser pode levantar o filtro, desde que entregue um requerimento a justificar o seu pedido.

(...)

Diário Económico
11/04/2008



quinta-feira, 10 de abril de 2008

Tudo como previsto


Conforme antecipadamente previmos, a engenharia socratina, na sua especialidade de baixaria, haveria de esgravatar até encontrar ilícitos penais praticados por professores...

Professores suspeitos de agressões



quarta-feira, 9 de abril de 2008

Boa notícia


Num país onde todos os dias saem más notícias, esta é uma boa notícia, mas só para os próprios...

Julgamento de Fátima Felgueiras
Sócrates deixado em paz
Denunciante do caso do saco azul de Felgueiras desistiu de querer ouvir José Sócrates e António Guterres no julgamento de Fátima Felgueiras sobre acusações de corrupção que recaem sobre a autarca.

Sol
09/04/2008


Trapalhada 32

Não há quem pare o Ministério da Educação, na senda de sucessivos atropelos à lei.

E em relação à trapalhada do novo sistema de avaliação de professores, a ministra e os seus secretários já produziram um infinidade de alterações à lei, pelos procedimentos mais Simplex que se podiam imaginar: por ficheiros HTML, por PowerPoint, por e-mail, por fax, simplesmente por boca e até por rascunho manuscrito, os mais modernos tipos de actos normativos provindos do socratino Choque Tecnológico...



Tribunal dá razão a sindicatos

Faltas de professores para reuniões sindicais são justificadas

O Tribunal Central e Administrativo do Sul considera que os docentes podem participar em reuniões sindicais fora das escolas, dentro de um crédito anual de 15 horas para esse efeito, contrariando um despacho do secretário de Estado da Educação Valter Lemos.


O Tribunal Central e Administrativo do Sul deu razão a duas professoras de Leiria que reclamaram na Justiça o direito de participar em reuniões sindicais fora das escolas, dentro de um crédito anual de 15 horas previsto na lei para esse efeito.

A acção – apoiada pela Federação Nacional de Professores (Fenprof) – foi interposta pelas docentes depois de Valter Lemos ter assinado um despacho, datado de 1 de Março de 2006, que levou algumas escolas a considerar injustificadas as faltas dadas pelos professores para participar em encontros dos sindicatos.

Sol
09/04/2008


Lição

Os professores têm medo de denunciar, por temerem retaliações externas e por o sistema educativo os culpabilizar pela indisciplina dos alunos.

Os conselhos executivos (que quando se chamavam "directivos" eram designados pelos alunos como conselhos "divertidos") querem mostrar ao exterior uma ficção cor-de-rosa da realidade cinzenta e negra das escolas.

O Ministério da Educação, que vê os professores como adversários ou inimigos, parece comprazer-se com todas as formas de desrespeito a que os docentes sejam sujeitos, incluindo a tortura burocrática a que os submete.

O Procurador da República, só pelo que se passou nos últimos dois dias (aqui e aqui) continua a ter cada vez mais razão, ainda que alguns iluminados venham vomitar críticas à intervenção do Ministério Público em questões de violência escolar.

Muitos continuarão a esconder a realidade ou a fazer de conta que ela não existe.

Com o tempo multiplicar-se-ão em Portugal casos como este. A socratinagem talvez rejubile com a anarquia vigente no nosso País, que progressivamente se há-de manifestar.


Oito adolescentes foram detidos na Florida por terem espancado uma rapariga, filmado as agressões e terem ameaçado publicar o vídeo na Internet, escreve a CBS News.

De acordo com o xerife de Polk County, Victoria Lindsay foi atacada no dia 30 de Março por seis raparigas em casa de uma amiga.

Duas das raparigas confrontaram Lindsay assim que entrou, com gritos e ameaças. Outra rapariga atingiu-a na cabeça várias vezes bateu-lhe com a cabeça na parede do quarto, deixando-a inconsciente. Quando a jovem acordou estava no sofá da sala cercada pelas seis raparigas. As adolescentes bloquearam a porta e agrediram Lindsay. Enquanto isso, dois rapazes vigiavam do lado de fora da casa.

Os pais de Lindsay mostraram-se indignados com a situação, dizendo que a motivação para o ataque foi produzir um vídeo que se tornasse popular no YouTube.

No entanto, a mãe de uma das raparigas detidas disse que Lindsay teria provocado os outros jovens com ameaças e insultos no MySpace, uma rede social na Internet.

Portugal Diário
09/04/2008




«Indicador avançado da desgraça»



Saber que o número de resgates de PPR disparou no primeiro trimestre pode parecer apenas mais um reflexo da crise económica e financeira. Nada disso. Este é um indicador avançado da desgraça. Só não vê quem não quer.

Ler ou escrever notícias sobre o estado da economia está a tornar-se um exercício monocórdico de desventura. O bom resultado do défice orçamental alumia fracamente o túnel da redução do crescimento económico, aumento da inflação, do desemprego, das desigualdades, da volatilidade dos mercados mobiliários e da queda dos imobiliários. Essa catadupa de estatísticas tem dois efeitos: por ser catadupa, banaliza a má notícia; por ser estatística, torna-se abstracta. Ora, o resgate massificado dos PPR não é uma coisa nem outra. É começar a rapar o fundo do baú.

Pedro Santos Guerreiro
Jornal de Negócios
09/04/2008

Sacos Rosa


Processo ‘Saco Azul’

Vara reitera apoio dado a Felgueiras

O ex-dirigente do PS, Armando Vara, afirmou esta terça-feira no Tribunal de Felgueiras que não está arrependido de ter apoiado, em 2001, a recandidatura da autarca Fátima Felgueiras à presidência da Câmara local.

O socialista defendeu a sua posição, considerando que “não tinha dúvidas sobre o carácter e a honestidade da presidente da Câmara de Felgueiras. Ainda hoje acho que fiz o que devia ter feito”.

Correio da Manhã
08/04/2008


Armando Vara está em todas e de todas vai saindo incólume, quando não promovido...
Depois do que se passou numa célebre fundação, seria expectável que fosse parar ao Aljube. Mas como sempre fez o que «devia ter feito» já está na administração do maior banco privado português, instituição que, como se costuma dizer nos mercados financeiros, é dona de metade de Portugal...

Sócrates, Vara e Fátima Felgueiras. Belo triunvirato. Bela imagem do Portugal socratino.



Brincar às escondidas


A vida está difícil para José Sócrates. Não há sítio aonde vá em que não haja manifestações de protesto.

A alternativa é ir de surpresa, em segredo, sem colocar o evento na sua agenda.

Visitar secretamente as tropas portuguesas no Afeganistão ainda se compreende. Precisar do mesmo artifício para ir à FIL talvez seja demais. Mas é revelador do estado em que se encontra o País... e da popularidade do seu líder...



Dos funcionários do Ministério da Justiça
Sócrates aparece de surpresa em reunião

José Sócrates apareceu esta terça-feira de surpresa no encerramento de uma sessão com 500 funcionários públicos da área da justiça para agradecer o “esforço” feito no desenvolvimento do Programa de Simplificação Administrativa (SIMPLEX).

O primeiro-ministro deslocou-se à Feira Industrial de Lisboa (FIL), ao fim da manhã, mas a visita não estava marcada na sua agenda pública, como confirmou o gabinete do Chefe de Governo.

Na sessão de encerramento da reunião esteve a ser discutido os projectos e objectivos dos balcões únicos para 2008. José Sócrates relembrou o trabalho realizado ao longo dos últimos três anos, por parte dos conservadores e oficiais de registo, frisando que essa acção teve um enorme impacto na vida dos cidadãos e das empresas, e dirigiu palavras de motivação para o futuro.

Correio da Manhã
08 Abril 2008 - 21.24h


terça-feira, 8 de abril de 2008

Dia histórico



Hoje é um dia histórico para "O Promulgador", prova de que a coligação estratégica socratino-cavaquiana funciona perfeitamente...

1000
diplomas legislativos foram já promulgados pelo Presidente da República, Cavaco Silva. Este número foi alcançado hoje com a promulgação do decreto-lei que aprova a organização e o funcionamento da Comissão da Carteira Profissional do Jornalista.


Coincidência das coincidências, trata-se de um diploma que enriquece sobremaneira a nossa democracia e a liberdade jornalística em Portugal..., pelo menos na opinião dos próprios jornalistas... que em vão clamaram pela intervenção presidencial...

Para o poder socratino é mais um dia de festa...


Mais um exemplo eloquente

Para o que interessa à ideologia dominante no sistema educativo português, os pais ou encarregados de educação fazem parte da comunidade educativa, a par dos alunos, dos funcionários e dos professores.

Quando não interessa, já vêem os pais ou os actos que este cometem como estando fora da comunidade educativa, como sucede com os comportamentos tipificados na lei como ilícitos penais.

Nestes casos já não ousam criticar a judicialização dos problemas de violência escolar, mas possivelmente pouco faltará...

O Triunfo dos medíocres...

Trapalhada 31


Medicamentos para diabetes perdem comparticipação

O novo protocolo diz que cabe à ANF negociar os descontos directamente com os subsistemas.

Uma caixa de tiras que os diabéticos utilizam para medir a glicemia custa 3,65 cêntimos. Sem comparticipação passa a custar quase 25 euros.

Desde o dia 27 de Março que os diabéticos que pertencem a subsistemas de saúde como a ADSE ou o SAMS deixaram de ter direito a comparticipação nos produtos que precisam para controlar a doença.

O novo protocolo feito entre o Ministério da Saúde e as farmácias dita novas regras. Os subsistemas de saúde têm que negociar directamente os descontos com as farmácias, uma medida que a ANF diz não fazer sentido.

No meio deste desentendimento o que é certo é que são os doentes que ficam prejudicados. A TVI contactou a Direcção-geral de Saúde para que nos prestassem mais esclarecimentos mas durante a manhã ninguém estava disponível.

TVI
[ Última actualização às 13:52 do dia 08/04/2008 ]


Os discípulos e o mestre

Que haja professores a fazerem blogues sobre educação, compreende-se. Em princípio versam sobre um assunto que conhecem e que os preocupa. No mínimo, e no pior dos casos, estão a defender um interesse próprio, profissional ou corporativo, e isso só por si justificará o esforço despendido.

Mas o que levará alguém a criar um blogue especializado em atacar professores e especialmente os críticos do eduquês? Alguma má experiência como aluno ou como encarregado de educação será motivação suficiente para se gastarem várias horas por dia a atacar os professores?

Nas últimas semanas têm nascido vários blogues de inspiração socratina, o que é revelador do pânico que sobre eles se está a abater, mas sobretudo do que os move e do carácter que têm ou que lhes falta...




segunda-feira, 7 de abril de 2008

Trapalhada 30


A ministra anarquista soma e segue na senda dos atropelos à legalidade. Já perdemos a conta às decisões judiciais que declararam a ilegalidade de actos ou a inconstitucionalidade de normas do Ministério da Educação, da sua autoria directa ou emanadas do Governo ou da Assembleia da República em matéria educativa.

É apenas mais uma trapalhada deste misterioso ministério, cujo rumo mais certo é o abismo nacional.

Teimando em não querer começar de novo um edifício normativo aberrante e um sistema de avaliação onde não se vislumbram virtudes, a ministra, para sanar a inconstitucionalidade e corrigir as injustiças por ela geradas, arrisca-se a nova trapalhada, ou no melhor dos casos a promover a professor titular algumas centenas de docentes, aumentando as despesas do ministério quando o propósito único da lei era exactamente poupar nas despesas.

Nisto tudo não há só teimosia. Há muita incompetência e irresponsabilidade!

Decisão do Tribunal Constitucional

Considerada inconstitucional norma que impediu concurso a professor titular em caso de doença

07.04.2008 - 21h11 Lusa

O Tribunal Constitucional declarou inconstitucional a norma que impediu os docentes em situação de dispensa total ou parcial da componente lectiva, mesmo por motivos de doença, de concorrer a professor titular.

O acórdão n.º 184/2008 do TC declara "a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral", da norma do artigo 15.º, n.º 5, alínea c) do Decreto-Lei n.º 15/2007 por considerar que viola o direito constitucional à protecção da saúde ao estabelecer que na altura do concurso só poderiam concorrer docentes em prestação efectiva de funções, desconsiderando, por exemplo, professores que se encontrassem na altura doentes.

O Decreto-Lei n.º 15/2007 estabelece o estatuto da carreira dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário, bem como o regime jurídico da formação contínua de professores.

"Como se tratou de um concurso extraordinário e irrepetível, realizado em Junho de 2007, significa que o concurso a professor titular decorreu ferido de inconstitucionalidade e há professores que estando em condições de ser professor titular, atingindo o topo da carreira, hoje não o são", revelou o dirigente da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, em conferência de imprensa.

"Teimosia do ministério terá excluído cerca de 3200 professores"

Mário Nogueira disse, também, que em 30 de Abril de 2006 se encontravam em situação de dispensa de componente lectiva 3185 professores, "a maioria dos quais de topo de carreira e em condições de candidatura a professor titular, mas que foram inconstitucionalmente impedidos de o fazerem".

"O Ministério da Educação levou por diante um concurso que tem uma norma que o fere de inconstitucionalidade e neste caso já não é passível de recurso. A teimosia do ministério terá excluído cerca de 3200 professores simplesmente porque estavam doentes", afirmou o sindicalista.

Para Mário Nogueira, esta decisão do TC "além de ser uma derrota política terrível mostra que a teimosia do ministério é infinita". "Ou o Ministério da Educação anula o concurso de professor titular e faz um novo concurso, ou tem de abrir um concurso para estes milhares de titulares e aí tem de simular as condições de candidatura no momento em que não puderam concorrer", disse, considerando que "estes professores que tinham vaga têm de entrar sem que os que não deveriam então ter entrado percam o lugar".

Ministério cumprirá decisão do tribunal

Fonte do Ministério da Educação disse à Lusa que o "Ministério da Educação cumprirá a decisão do tribunal".

domingo, 6 de abril de 2008

Outro caluniador



Batalha: Comemorações do dia do combatente

General receia fim da liberdade

Os "tempos de crise" vividos neste momento em Portugal, associados aos sentimentos de "resignação e fatalismo" predominantes, "anunciam um futuro sem liberdade", afirmou ontem na Batalha o ex-governador de Macau, general Rocha Vieira.

Convidado a discursar nas cerimónias do Dia do Combatente, junto ao túmulo do Soldado Desconhecido, no Mosteiro Santa Maria da Vitória, Rocha Vieira manifestou--se preocupado com a crise de valores.

'Vivemos tempos de crise. São tempos de máscaras e aparências, em que se esquece o valor do serviço e o respeito pela realidade. São tempos que ignoram o passado da independência e anunciam um futuro sem liberdade', afirmou o agora chanceler das Antigas Ordens Militares, nomeado pelo Presidente da República, Cavaco Silva.

Segundo Rocha Vieira, é preciso reagir e saber escolher para ultrapassar o momento actual. É tempo 'para voltarmos aos valores essenciais, para defendermos a memória dos que construíram Portugal independente, para honrarmos a responsabilidade de deixar aos sucessores mais do que aquilo que herdámos dos que nos antecederam', adiantou o general.

Em relação às Forças Armadas, o último governador de Macau referiu a necessidade de se garantir a sua unidade e dignidade e atribuiu aos políticos a responsabilidade de 'fazerem corresponder as missões que atribuem aos militares com os meios que põem à disposição dos que colocam em risco as vidas para as cumprir'. 'A dignidade das Forças Armadas exige que ao seu quadro de missões corresponda o adequado sistema de meios', sublinhou Rocha Vieira.

O general realçou ainda a importância das forças militares na defesa da independência, na garantia da liberdade e no 'regular funcionamento das instituições democráticas' do País.

Presente na cerimónia em representação do ministro da Defesa, o secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar, João Mira Gomes, encarou as palavras de Rocha Vieira não como uma crítica mas co-mo a constatação do que já está a ser feito pelo Governo. 'Sabemos que as forças em missão internacional têm de estar bem equipadas e é isso que está a acontecer', garantiu o governante.

Ontem comemorou-se o 90.º aniversário da Batalha de La Lys e a 72.ª Romagem ao Túmulo do Soldado Desconhecido.

Correio da Manhã
06/04/2008


Por que será?

Corrupção autárquica: ‘Pacote Cravinho’

Parlamento com resultado decepcionante

Um ano depois do colóquio internacional sobre o combate à corrupção, promovido pelo presidente do Parlamento, o que mudou? Segundo a Oposição, o tema esmoreceu e o resultado final do grupo de trabalho, criado para o efeito, "foi decepcionante". O assunto foi lançado na agenda no primeiro discurso do 5 de Outubro do Presidente da República, em 2006. O então deputado do PS João Cravinho apresentou um conjunto de propostas e chegou a ser recebido em Belém. No final, pouco sobrou das suas iniciativas mais emblemáticas.

Correio da Manhã
06/04/2008

A voz que Sócrates ouve...

Metade dos portugueses discorda da ministra

Mais de 70 por cento dos portugueses não tem dúvidas de que o trabalho dos professores deve ser avaliado, ainda assim, metade da população acredita que o Ministério da Educação deve recuar, para já, no sistema de avaliação de desempenho que pretende aplicar.

Segundo uma sondagem CM/Aximage, 51,5 por cento dos inquiridos entende que, após a manifestação que juntou cerca de cem mil docentes em Lisboa, a ministra Maria de Lurdes Rodrigues deve recuar na avaliação do desempenho.

Na sua maioria, acredita que a avaliação devia avançar com critérios diferentes dos actuais (43,3%), enquanto 18,7 por cento não poupa críticas à forma como o Governo conduziu o processo. A solução apontada é, por isso, maior diálogo entre escolas, Ministério e professores. Há 8,7 por cento de inquiridos que sugere uma avaliação independente feita por uma entidade independente da tutela.

Correio da Manhã
06/04/2008


Citação do dia

«Mal um governo obtém um indicador favorável envolve-se de imediato em políticas demagógicas de benefícios e facilidades.»

António Barreto
Público

sábado, 5 de abril de 2008

Exercer a cidadania


Batatas e nabos


"Paulo Portas não me impressiona nem pressiona, porque não lê, não estuda. Ele herdou o partido do táxi e vai deixar o CDS-PP como o partido da trotinete".

Ministro da Agricultura, Jaime Silva


A frase até tem a sua piada. Mas a um ministro exige-se mais do que fazer nabices e andar à batatada com um dirigente partidário. E não se tem visto muito mais do que isso, não contando com as trapalhadas do quadro de mobilidade dos seus funcionários.


Golos na própria baliza


Com Luís Filipe Menezes a falhar sucessivos penáltis, para derrotar José Sócrates só mesmo os autogolos de Maria de Lurdes Rodrigues...




Juntamo-nos ao Protesto!



Da nossa parte juntamo-nos já ao Protesto.

Estamos perante uma das maiores cretinices (mesmo cretinices) da nossa história cultural, cujos autores principais são Cavaco Silva e José Sócrates.

E não dizemos "jamé"! Dizemos mesmo NUNCA!

Ratifiquem o Aborto Ortográfico! Se quiserem criem uma polícia linguística!

Nunca respeitaremos o Aborto Ortográfico! Nunca, em nenhuma parte, seja em artigos de opinião ou em artigos científicos, seja em jornais, revistas ou livros. Nunca!

Desafiamos outros autores de blogues à desobediência civil.

A este Aborto Ortográfico que o eixo Sócrates-Cavaco quer impor aos portugueses, dizemos Nunca!



Polémica: Acordo Ortográfico

Apelo ao protesto cívico

O escritor e eurodeputado Vasco Graça Moura admitiu a hipótese de organizar um abaixo-assinado contra a aplicação em Portugal do Acordo Ortográfico.

Em declarações ao CM, o escritor disse que a iniciativa é 'uma das formas que pode assumir a mobilização da sociedade civil' contra o texto assinado em 1990 por representantes de sete países de expressão oficial portuguesa, que aguarda ratificação da Assembleia da República para entrar em vigor. Por enquanto, este opositor aposta na acção 'das instituições que se posicionam contra o Acordo', designadamente a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e a União de Editores Portugueses (UEP). No entanto, admite a possibilidade de enveredar pela via da 'mobilização da sociedade civil', disse ao CM. 'Ainda não tenho um propósito formado sobre o abaixo-assinado', acrescentou, mas 'é uma possibilidade', admitiu.

Graça Moura, uma das vozes mais activas na oposição ao texto, considera que o Acordo 'perspectiva a liquidação da Língua Portuguesa'. Numa conferência realizada na quinta-feira (organizada pela APEL e a UEP), Vasco Graça Moura defendeu mesmo que 'é um acto cívico batermo-nos contra [o Acordo]'.

Na próxima segunda-feira, o escritor participará na audição parlamentar da Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura para, segundo esta entidade, 'dinamizar a audição das várias posições e opiniões que sobre a matéria'. 'Vou fazer uma intervenção semelhante àquela que fiz ontem [quinta-feira] na conferência, mas um pouco mais pormenorizada', adiantou. Na audição de segunda-feira, Graça Moura vai ter como ‘opositor’ o professor catedrático Carlos Reis.

A rejeição do Acordo não é consensual entre os escritores portugueses. Francisco José Viegas, considera que 'os ingleses e os americanos não precisaram de acordo porque cada um tinha uma grande força no plano cultural e político'. O caso português é, obviamente, diferente. 'Diante de 180 milhões de brasileiros, acho que temos pouca força', sublinhou.

OPINIÕES

'CONSTRUÇÃO DA FRASE É DIFERENTE' (Zita Seabra, Editora da Alêtheia)

'Não é na ortografia, mas na construção da frase que os brasileiros escrevem de maneira completamente diferente da nossa, pelo que a aproximação do português do Brasil e ao do de Portugal não poderá ser feita através de um acordo ortográfico.'

'CONTINUAREMOS COMO QUISERMOS' (Francicso José Viegas, Escritor)

'Como autor, tanto me faz – continuaremos todos a escrever como acharmos mais graça. Quanto à conversa sobre a ‘abertura de um debate’, acho estranho que durante 19 anos estivessem todos calados e contentes e que agora ande tudo com o dicionário etimológico na mão.'

'ACORDO SERVIRÁ APENAS O BRASIL' (António B. Lopes, Presidente da APEL)

'A questão estava enterrada em Dezembro e foi ressuscitada por pressão do Brasil. Como foi sublinhado na conferência de quinta-feira, o Acordo não vem servir para nada; servirá apenas a apropriação da língua pelo Brasil nos fóruns internacionais.'




José Luís Feronha com Lusa



Trapalhada 29


O Governo que tem um rumo e que nunca recua, para não variar faz mais uma trapalhada. Num dia uma ilustre secretária de estado fazia o elogio do novo regime de custas dos processos de adopção que até seria melhor para os casais adoptantes. No mesmo dia já se decide voltar atrás. Terá sido por terem aparecido críticas na comunicação social?


Adopção

Governo recua nas custas

O Governo prepara-se para recuar na aplicação de custas judiciais à abertura dos processos de adopção e isentar os candidatos a pais adoptivos do pagamento de 576 euros, segundo apurou o CM.

Fique a saber tudo na edição deste sábado do jornal 'Correio da Manhã'.

Elogio de Sócrates



De vez em quando neste blogue também se pode elogiar o engenheiro projectista José Sócrates.

Para quem tivesse dúvidas sobre a sua face humana, há que reconhecer que não esquece os amigos.

Neste caso trata-se de um amiguinho e de uma amiguinha.

Primeiro foi Diogo Infante, que logo a seguir à chegada de Sócrates ao poder adquiriu uma projeccção televisiva como nunca teve, especialmente com a apresentação do programa "Cuidado com a Língua".

Agora é Fernanda Câncio a ganhar um lugar também na RTP como apresentadora da série «O Meu Bairro».


Como não somos maldosos, temos de reconhecer que Sócrates não esquece os amigos.

O mais que se possa dizer serão certamente calúnias...



As três velocidades

O processo de avaliação está a arrancar na maioria das escolas, mas com velocidades diferentes, segundo o ministério.

Expresso
4/4/2008


As três velocidades parecem ser: devagar, devagarinho e parado, apesar das ameaças e intimidações...


sexta-feira, 4 de abril de 2008

Anedotas do dia

Parece óbvio que a haver o célebre «erro de casting», esse não é Valter Lemos. Para acrobacias circenses e outras palhaçadas similares era difícil arranjar melhor.

Ficámos então a saber que há alguém que está a destruir a escola pública e esse alguém não é o próprio (des)Governo...

E também não é verdade que a desautorização dos professores seja um dos problemas do sistema de ensino em Portugal...

Duas anedotas deste calibre no mesmo dia é proeza que não está acessível a qualquer comediante; só aos sobredotados...

Valter Lemos, está no sítio certo e no lugar exacto. E ao lado da ministra completam a obra dramatúrgica em permanente criação e exibição, ora de peças trágicas ora de mirabolantes comédias...

Valter Lemos denuncia «campanha contra a escola pública»

O secretário de Estado da Educação afirmou, esta sexta-feira, que «há uma campanha orquestrada contra a escola pública». Ainda assim, Valter Lemos escusou-se a apontar os seus responsáveis.

( 20:47 / 04 de Abril 08 )



Valter Lemos falava à margem do IX Fórum da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Corporativo, que hoje se iniciou no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, com a participação de cerca de mil estudantes.

«Do meu ponto de vista, é muito condenável a campanha que se está a fazer contra a escola pública e é totalmente imerecida porque foi a escola pública que cumpriu a importantíssima função de democratizar o ensino em Portugal e também porque, para a maior parte dos portugueses, não existe alternativa ao ensino público», frisou.

Questionado sobre quem é que está por detrás dessa campanha, o secretário de Estado da Educação escusou-se a responder.

«Eu só vejo as vossas notícias, é isso que eu vejo, vocês é que saberão», disse Valter Lemos, dirigindo-se aos jornalistas.

O secretário de Estado considerou que não é verdade que a desautorização dos professores seja um dos problemas do sistema de ensino em Portugal, conforme hoje referiu a Conferência Episcopal Portuguesa.

TSF
4/4/2008