segunda-feira, 30 de junho de 2008

A Branca de Neve e os seus Anões


António Ribeiro Ferreira depois de forjar a imagem simpática e competente da Ministra da Educação numa putativa entrevista que mais parecia uma agradável conversa de dois grandes amigos, vem agora elogiar o José Sócrates como um Super Primeiro-Ministro que, omnipotente e omnisciente, consegue governar vários ministérios ao mesmo tempo, a tal ponto que em vez de um temos vários Josés Sócrates.

Mas tal discurso laudatório, de tão elogioso que é para este génio da governação, negando-se a si próprio contém uma das maiores críticas que se podem fazer ao elogiado.

De facto, se o Governo só tem "Anões" e uma Branca de Neve, quem escolheu tais "Anões"? Não foi José Sócrates?

E se só escolheu "Anões" para o Governo foi porque os mais competentes não quiseram estar num Governo deste tão baixo calibre? Ou terá sido porque o Primeiro-Ministro é tão pequenino que teve de escolher ministros ainda mais pequenos do que ele para não lhe fazerem sombra?





Os Josés Sócrates

Um empresário conhecido da praça teve um desabafo muito curioso: "Tenho muita pena que o Governo não tenha mais alguns Josés Sócrates."

O homem estava manifestamente desolado com o facto de ter feito um investimento de muitos milhões de euros num negócio de biocombustível, com o apoio do primeiro-ministro, e agora não conseguir colocar o produto no mercado porque o preço do combustível teria de aumentar um cêntimo. Apesar da tristeza com o investimento feito com o aval de José Sócrates, o empresário deste sítio não tem razão. Anda é distraído com os seus negócios, de um lado para o outro, e não se deu conta dos Josés Sócrates que andam por esses ministérios a substituir os que se julgam ministros do Governo.

Vejamos alguns casos. A ex-ministra da Cultura, sentada no Palácio da Ajuda, imaginava que mandava no sector e tinha poder para discutir e decidir alguma coisa. Meteu-se com o comendador Berardo e a sua colecção de arte moderna e acabou mal. O José Sócrates da Cultura chegou a acordo com o empresário madeirense e o Centro Cultural de Belém ficou por conta dos seus quadros, com o Estado a pagar-lhe uma verba pelo favor que o accionista do BCP fez aos indígenas.

Mário Lino, que ainda hoje pensa que é ministro das Obras Públicas, imaginava que o novo aeroporto seria na Ota. Enganou-se redondamente. O José Sócrates das Obras Públicas fez um negócio com a CIP, mandou o LNEC reapreciar uns estudos sobre a localização e o aeroporto foi parar a Alcochete. Rui Pereira, ministro da Administração Interna, imaginava que mandava na PSP e na GNR. Foi mandado para o Brasil na altura em que os camionistas ameaçavam bloquear o País e foi o José Sócrates da Administração Interna que chamou o director da PSP e o comandante da GNR para accionar um plano de acção caso não houvesse acordo com os amotinados. Mário Lino, que além das Obras Públicas imagina-se ministro dos Transportes, andou horas em reuniões com os camionistas. Mas foi o José Sócrates dos Transportes que acabou por decidir os termos do acordo com os camionistas.

Jaime Silva, que imaginava ser ministro da Agricultura, atirou umas pedradas às confederações do sector. O José Sócrates da Agricultura obrigou-o a dar o dito pelo não dito, desmentiu-o em público e pacificou os agricultores. A verdade é que o Governo deste sítio cada vez mais mal frequentado tem uma Branca de Neve chamada José Sócrates e uns tantos anões. Mais nada.

António Ribeiro Ferreira, jornalista
30 Junho 2008 - 00h30



É raro, mas consegui concordar mais uma vez com JPP


Já o ouvi, já o disse e agora repito-o: se repararem bem, verão que Portugal nesta altura não tem governo. Não é sequer aquela pergunta cíclica dos jornais, onde é que está o governo, como se o governo fosse o Wally. O corpo físico do governo sei bem onde está, só que não exerce, não governa. Desde que os powerpoint e as sessões de casting começaram a ter efeitos contraproducentes; desde que o calendário de pau e cenoura, tão bem urdido pelo Primeiro-ministro para esta legislatura, encravou na crise internacional e nos erros nacionais; desde que a certeza de nova maioria absoluta se evaporou; desde que o PS percebeu que podia ter um PCP e BE com 20%, comendo-lhe a sua própria esquerda mais Manuel Alegre; desde que acabou a mistura de narcisismo e de turbulência psicótica que passava por ser oposição e apareceu oposição, o governo não sabe o que fazer e está em estado de estupor. Não há governo».

Abrupto



A CONFAP e a polémica dos Exames



Com tanto alarido à volta dos Exames Nacionais, já estranhava o silêncio do quase secretário de estado ou ministro que é o seu presidente Albino Almeida.

Para já a CONFAP continua a merecer viver à conta do chorudo orçamento que a Ministra da Educação lhe defere anualmente.

Embora sem a desfaçatez de se pôr ostensivamente ao lado do Ministério tergiversou o suficiente para se perceber o incómodo em que está metido.

Há cada vez mais encarregados de educação descontentes com a imagem da CONFAP como o braço popular de Maria de Lurdes Rodrigues.

Fez um comunicado suficientemente desculpabilizante para a sublime ministra, fingindo que não viu a burla que está à vista de todos.

Para desviar as atenções do essencial e atirar areia para cima dos olhos dos outros faz mais umas propostas no seu jeito habitual, num comunicado que abaixo se transcreve para evitar que magicamente ele apareça tresmudado...

E criou um forum de discussão sobre o assunto, para já pouco frequentado, mas cujo tema de discussão já diz tudo por si só:





Debater os Exames 2008 no Fórum Confap


Todos os anos, nesta época, os exames são alvo dos mais díspares comentários - uns a favor, outros contra, fáceis para uns, difíceis para outros. No meio de toda a polémica estão os interesses dos nossos filhos e a nossa vontade numa educação de qualidade que os prepare para a vida.

Então, o que fazer:

- Esperar pelos resultados dos exames, para perceber se o 'facilitismo' de que falam alguns será, mesmo, confirmado pelos resultados dos alunos!

- Ou, antes de os conhecer, exigir a sua ulterior comparação com as notas internas dos alunos, durante os três anos do 3.º Ciclo, bem como durante a frequência do Secundário?

E, porque não exigir a mesma comparação para as Provas de Aferição, relativamente ao 1.º e 2.º Ciclos?

Verificamos que, por exemplo, quer na consulta no sítio da Sociedade de Professores de Matemática (www.spm.pt) acerca dos Pareceres sobre as Provas de Exame do 9.º Ano (20 de Junho) e do 12.º Ano (23 de Junho), quer quanto aos comentários na Imprensa a propósito dos mesmos, não nos permite tirar nenhuma ilação.

Propomos, entretanto, esta questão: Quantos jovens (não os adultos, sejam, ou não,'barras' a matemática!) do nosso sistema de Ensino terão, por exemplo, respondido com acerto às DUAS questões referentes a uma situação problemática colocada na Prova de Exame do 9.º a uma hipotética Associação de Estudantes?

Por isso, a Confap considera pertinente a comparação entre as notas internas dos alunos, as notas das provas de aferição e as notas dos exames! Na totalidade e por conteúdos!

É necessário que se faça uma reflexão honesta e consistente sobre esta matéria. Nesse sentido a Confap, como movimento associativo heterogéneo que congrega Associações e Federações com as suas múltiplas sensibilidades, decidiu lançar o Debate sobre os Exames na sua página (www.confap.pt), nomeadamente, no Fórum Confap, como meio/local para se exercer essa reflexão aberta e alargada, apelando aos seus associados e pais em geral para contribuírem para este Debate.

O CE da Confap



domingo, 29 de junho de 2008

Sobre a Nulidade Absoluta em Teoria Geral do Direito Civil


«Ministro da Agricultura é o maior incompetente do mundo», diz Marcelo

O comentador de política Marcelo Rebelo de Sousa disse, este domingo, na RTP, que o ministro da Agricultura é uma «nulidade» e «o maior incompetente do mundo».

«O ministro da Agricultura é o maior incompetente do mundo», sublinhou Marcelo, acrescentando que Jaime Silva encaixa numa figura do «direito que é a nulidade».

«Um acto é nulo quando não produz nenhum dos efeitos que devia produzir, produz outros mas negativos», explicou Marcelo rebelo de Sousa referindo a actuação do ministro.

«O ministro da Agricultura desde o início não acertou uma», conclui Marcelo rebelo de Sousa.

O ministro da Agricultura tem sido alvo de duras críticas por parte dos agricultores e dos pescadores, que culminaram com uma série de protesto em todo o país por causa do preço dos combustíveis.

TSF

Ai Eduarda...



Eduarda Maio

Eduarda Maio nasceu em Moçambique em Maio de 1966. É jornalista e subdirectora de informação da Antena 1, desde 2003. Começou a trabalhar na rádio, profissionalmente, em 1987, na Antena 1, onde esteve durante três anos. Em 1989 tornou-se jornalista da RTP, onde permaneceu até 1993. Passou pela televisão onde apresentou o Jornal da Tarde, na RTP 1, o programa Juiz Decide, na SIC; e o Conselho de Estado, na RTP 2. Durante dez anos (1993-2003) foi jornalista da TSF tendo exercido durante os últimos dois anos o cargo de chefe de redacção da mesma rádio.

Da editora Esfera dos Livros




Quanto há uns dias noticiei a publicação de uma biografia d' O Menino de Ouro do PS, obra que continuo sem ter lido, não me ocorreu indagar quem era a autora, cujo nome me era familiar mas que a memória já esquecera.

Ora o cargo que ocupa na Emissora Nacional do PS (que agora acho que se chama Antena 1) combina bem com uma biografia oficial para instrução do povo e doutrinação das massas.

A confiar em quem já leu, tem algumas similitudes com a mais pura hagiografia medieval. A ser assim a copista terá trabalhado bem, sob inspiração do sacratíssimo espírito socratino.


Paráfrase


"Jaime Silva transformou-se numa espécie de embaixador da União Europeia e num carrasco da agricultura portuguesa"

António Barreto


Eu diria mais:

Este Governo transformou-se numa espécie sub-comissão da União Europeia e num carrasco da economia portuguesa.


sábado, 28 de junho de 2008

O estado a que chegou o Estado

Casos recentes de violência em pelo menos 16 instalações em todo o país

Pelo menos 16 tribunais em todo o país registaram casos recentes de violência, segundo dados da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) hoje divulgados na sequência das agressões a juízes no Tribunal de Santa Maria da Feira.



Durante séculos o professor, o padre, o médico, o polícia e o juiz foram as pessoas mais respeitadas da sociedade portuguesa, especialmente ao nível local.

Nos últimos anos nenhuma destas profissões foi poupada à violência da horda de bárbaros em que se converteu o País. Nem professores, nem padres, nem médicos, nem polícias, nem juízes escapam a constantes agressões ou actos de desrespeito.

O problema não começou com José Sócrates. Mas nunca como agora atingiu proporções tão avultadas. Sem qualquer autoridade que lhe advenha a não ser da força do cargo que improvavelmente veio a ocupar, Sócrates destruiu paulatinamente a credibilidade das instituições, ora com a sua proverbial incompetência, ora com os sucessivos escândalos da sua carreira escolar e profissional.

O mais expectável que lhe venha a acontecer não são actos como os que atingiram nos últimos dias alguns juízes, que são, como ele, titulares de um órgão de soberania.

O mais expectável é que no futuro, em vez de gritos e apupos, Sócrates seja apenas brindado com risos e gargalhadas.

Socratinice das grandes

TGV já está em dúvida


O TGV em Portugal está agora periclitante, depois de os espanhóis terem recuado no projecto que ligava Badajoz a Madrid. Sócrates está em contacto com Zapatero, mas este evita dar quaisquer garantias

O projecto do comboio de alta velocidade (TGV), tal como estava concebido, corre o risco de ser alterado. A ligação entre Lisboa e Madrid, via Badajoz, pode vir a sofrer um revés depois de o Governo espanhol ter dado prioridade às ligações ferroviárias entre a Espanha e a França e ter confessado que pretende adiar a ligação a Portugal para depois da actual legislatura (que termina em 2012).

Sol
28/6/2008




Quando não se conhece como trabalham os sucessivos governos espanhóis e se fazem projectos em cima do joelho acontece disto.

A incompetência de Sócrates de de Mário Lino não tem limites...

Dramatização?




Sócrates: Disparos em Portimão

Cerca de 20 minutos depois de José Sócrates ter abandonado o Pavilhão Arena em Portimão foram ontem ouvidos seis disparos. Os projécteis foram disparados para o ar, mas pelo menos dois deixaram marcas na cobertura do pavilhão. A PSP estava no local, mas não conseguiu identificar os autores dos disparos, bem como os populares que se encontravam fora do recinto.

Correio da Manhã
28 Junho 2008 - 02h18




Há poucos dias veio na comunicação social a notícia de que Sócrates iria começar a dramatizar, com o aproximar do último ano antes das eleições.

Vamos ver o que se vai suceder a este episódio que parece caricato. Vamos ver como actuará Sócrates e a que conclusões chega a investigação.

Nos EUA alguém sugeriu um atentado terrorista para beneficiar um dos candidatos presidenciais.

Para Sócrates vinha mesmo a calhar alguém encenar um atentadozinho contra uns morcegos que iam a passar no ar das imediações de um pavilhão onde discursou e que ainda rasparam nas paredes quando ele já lá não estava...

A habilidade do artista é conhecida. Vamos aguardar palas reacções e resultados...

Coisas que são difíceis de esconder...


Mais de quatro mil empregos desaparecidos nas Caldas da Rainha e Alcobaça

Mais de quatro mil trabalhadores da indústria cerâmica perderam o emprego nos concelhos de Caldas da Rainha e Alcobaça nos últimos três anos, revelou a União dos Sindicatos do Distrito de Leiria. Este é o resultado do encerramento de quatro empresas nas Caldas da Rainha e de oito em Alcobaça.

A este número deverão juntar-se, a partir do fim do mês, mais 250, fruto do encerramento da fábrica Secla, implantada há 61 anos nas Caldas da Rainha e que vive os seus últimos dias. "E as fábricas que ainda estão em laboração, com 30 a 45 trabalhadores, no concelho de Alcobaça, têm salários em atraso", afirmou à Lusa José Fernando, da União dos Sindicatos de Leiria.

DN
27/06/2008


O fim da festa




Banca deve 53,4% do PIB ao estrangeiro

Banqueiros estrangeiros podem começar a restringir empréstimos aos bancos nacionais. A dívida do País chegou em Abril aos 86,6% do PIB
Os empréstimos contraídos pela banca portuguesa junto dos banqueiros internacionais atingiram os 90,7 mil milhões de euros nos primeiros três meses do ano, cerca de 53,4% do PIB, de acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal. Um montante considerado pelos economistas como elevado e que levará a banca internacional a "apertar" a concessão de crédito à economia portuguesa.

DN


Ao fim de mais de três décadas de desvario a viver à conta de empréstimos ao estrangeiro, a festa está a chegar ao fim.

Como se costuma dizer: o último que apague a luz...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Silêncios do lente coimbrão

Vital Moreira, sempre tão pressuroso em elogiar o Governo socratino, onde pontua a sua esposa, revela a mesma habilidade na gestão dos seus silêncios e omissões.

Como professor que é, não lhe deveriam ser alheias duas temáticas de grande actualidade: a burla dos exames nacionais promovida pelo próprio ministério e a situação de ruptura financeira das universidades.

Nem sobre um tema nem sobre o outro ainda lhe vimos palavra, no Cosa Nostra. Critérios ou conveniências...

Prioridades de Sócrates



Sócrates quer o «melhor» da engenharia nas escolas

O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou esta sexta-feira que o Governo se empenhará em dotar com o melhor da engenharia e da arquitectura portuguesa o Programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário, que se desenvolverá até 2015, escreve a Lusa.

Ao nível da educação, o primeiro-ministro referiu que as primeiras décadas da democracia portuguesa tiveram a meta de construir novos estabelecimentos de ensino para corresponder ao aumento da população escolar.

«A nossa aposta agora é na qualidade do espaço escolar, requalificando-o. Queremos atrair para a escola portuguesa o melhor que temos na engenharia e na arquitectura», disse.

Na sua intervenção, José Sócrates afirmou ainda que os projectos de requalificação «terão a participação activa da comunidade escolar» a que se destinam.

«As obras de requalificação não será impostas a partir de um qualquer gabinete do Estado. Queremos que haja sempre intervenção dos actores desse mesmo espaço», acrescentou.

Portugal Diário



Sócrates é de facto uma criatura providencial, um génio.

Ele é portáteis, ele é quadros interactivos, ele é videoprojectores, ele é Internet, tudo nas escolas.

E agora só falta mesmo dotar as escolas de qualidade arquitectónica, assunto em que é um reputado especialista.

Só lhe falta perceber que o que verdadeiramente é importante nas escolas é que os professores ensinem e que os alunos aprendam, exactamente o contrário do que o seu (des)governo pretende que se passe nas escolas.

Quanto não vale ter a eleições à porta...?


A partir do próximo orçamento do Estado todos os funcionários públicos terão acesso à ADSE, independentemente do vínculo que tenham com o Estado, prometeu esta sexta-feira, o ministro das Finanças, avança a «Lusa».

O ministro Fernando Teixeira dos Santos garantiu no Parlamento que a ADSE «é para ficar» e que esse regime de protecção social dos trabalhadores da função pública «não está em causa».

Portugal Diário


Bem se fartou o arauto do socratinismo, o lente coimbrão, Vital Moreira, de propor o fim da ADSE.

Mas a aproximação das eleições fala mais alto...


Como se amplia a burla





Margarida Moreira diz que "alunos têm direito a ter sucesso"

DREN não quer professores que dão notas "distantes da média" a classificar exames

27.06.2008 - 19h32 Isabel Leiria

De acordo com um relato de um professor escrito em acta, a directora regional de Educação do Norte, Margarida Moreira, pediu aos conselhos executivos das escolas para terem atenção na escolha dos docentes que vão corrigir os exames, e disse que “talvez fosse útil excluir de correctores aqueles professores que têm repetidamente classificações muito distantes da média.” Os “alunos têm direito a ter sucesso” e o que “honra o trabalho do professor é o sucesso dos alunos” terá dito imediatamente antes e depois.Margarida Moreira diz que "alunos têm direito a ter sucesso"
DREN não quer professores que dão notas "distantes da média" a classificar exames
27.06.2008 - 19h32 Isabel Leiria
De acordo com um relato de um professor escrito em acta, a directora regional de Educação do Norte, Margarida Moreira, pediu aos conselhos executivos das escolas para terem atenção na escolha dos docentes que vão corrigir os exames, e disse que “talvez fosse útil excluir de correctores aqueles professores que têm repetidamente classificações muito distantes da média.” Os “alunos têm direito a ter sucesso” e o que “honra o trabalho do professor é o sucesso dos alunos” terá dito imediatamente antes e depois.

Público


Socratinice do dia


“Tenho pena que o Governo não seja composto apenas por José Sócrates”, afirmou João Pereira Coutinho em Valência, onde assistiu à chegada do barco que bateu o recorde mundial de Volta ao Mundo em 60 dias com biodiesel produzido nas fábricas da SGC Energia, participada do grupo do empresário.

Jornal de Negócios


Estimável João Pereira Coutinho

Pouco falta para que Sócrates fique sozinho no Governo.
O Ministro da Agricultura é tão desatinado que agora é Sócrates a negociar com os agricultores. Até os deputados do PS já suspiram.
A Ministra da Educação andava tão tresloucada que foi necessário Sócrates agir de emergência junto dos sindicatos.
O Ministro das Obras Públicas não dá um passo nem esboça uma frase sem ter o ponto socratino por perto.
O Ministro da Cultura escolhido por engano está desaparecido, e o melhor que fez foi ir ao Brasil dizer umas alarvidades misturadas com trovas bandarrinas.
A maior parte dos restantes ministros suspirava de alívio se uma nave alienígena aparecesse repentinamente e os levasse ou levasse o nosso Primeiro para algures bem longínquo.
Pouco falta para ficar sozinho, tirando os controleiros colocados para manter o sistema socratino imune a certas adversidades
cabalísticas... e evitarem catástrofes tectónicas como terramotos anunciados e sempre adiados...


quinta-feira, 26 de junho de 2008



Aeroporto de Alcochete deve ser feito de forma faseada, insistem técnicos

Público
26.06.2008 - 18h12

Já era uma área em que as previsões eram de difícil certeza, mas com a crise dos combustível, as perspectivas de crescimento do transporte aéreo ficaram ainda mais baralhadas. "Flexibilidade" na resposta, é o que recomendam os peritos.

A actual crise do aumento dos combustíveis irá, inevitavelmente, trazer profundas alterações à indústria da aeronáutica, por isso, recomenda a prudência, que quem tiver a responsabilidade de planear novos aeroportos o faça de uma maneira flexível, e modular, que permita dar resposta às necessidades futuras.



E também há quem defenda, com argumentos fundamentados e reforçados com as novas previsões para a evolução dos preços do petróleo, que a Portela ou a Portela + 1 eram suficientes.

Mas os sábios engenheiros Sócrates e Lino é que sabem...

Se as coisas correrem mal já estarão a gozar uma reforma dourada enquanto o povo é que pagará.

Entretanto alguns enriquecerão com a privatização da ANA e a construção do Aeroporto e demais acessos...




quarta-feira, 25 de junho de 2008

Amigo Sócrates



Quem conhece os mercados financeiros, em especial de futuros, sabe como nestas alturas de crise e de pânico se fazem fortunas.

Além dos problemas internacionais que estão no horizonte, que para alguns analistas são dos mais graves dos últimos séculos, temos a somar a governação socratina cujo desastre se começa agora a manifestar em todo o seu esplendor.

Quando cada vez mais portugueses começam a deixar Sócrates isolado, há um pequeno grupo que muito lhe deve e que não o esquecerá: os "shortadores". Poucas vezes se ganhou tanto a "shortar". Sócrates, graças a quem já ninguém acredita neste País, afinal é um bom amigo... dos "shortadores", o que é quase como ser amigo da onça...

Dificilmente é maledicência


Vindo de Vítor Constâncio, que tantos préstimos deu para o embuste de Sócrates dobre o défice orçamental, este relatório dificilmente será mais uma maledicência:


Banca: Quase um milhão de euros diários nos 12 meses terminados em Abril
Calotes somam 2,5 mil milhões

A Banca e as instituições financeiras que operam em Portugal não conseguiam cobrar o total de 2,523 mil milhões de euros em Abril de 2008. Comparando com o mesmo mês do ano passado, o crédito malparado aumentou 16,43 por cento, ou 356 milhões de euros. Isto significa que, nos 12 meses em análise, a verba de cobrança duvidosa aumentou 988 888 euros por dia.

Correio da Manhã
25 Junho 2008 - 21h30

Será maledicência ou o Choque Tecnológico?


Universidade de Aveiro vai usar dinheiro da investigação para subsídios de férias

A Universidade de Aveiro está a anunciar em reuniões de departamentos que vai utilizar dinheiro destinado à investigação para pagar os subsídios de férias de funcionários e professores, segundo a TSF.

Público

Sócrates e Mugabe


Alberto João Jardim, que não é propriamente um modelo de democrata, considerou José Sócrates como «o Mugabe da Europa».

Por este andar, com o prosseguimento da política de controlo total dos serviços de informação e da investigação criminal pelo Primeiro-Ministro não nos admiremos se a oposião do Zimbabue começa a dizer que o Mugabe é o José Sócrates africano.

Numa coisa estão cada vez mais próximos: o povo está cada vez mais condenado à paralisia económica, ao desemprego e à fome...

Portugal aproxima-se crescentemente de se transformar no Zimbabue da Europa, tanto em termos económicos como em termos de respeito pelos direitos, liberdades e garantias...





terça-feira, 24 de junho de 2008

Aos mestres do embuste

Gargalhada


Se o assunto não fosse demasiado sério, estas declarações da sinistra ministra da deseducação só mereciam uma estrondosa gargalhada.

1. Só ela e os seus é que têm competência para avaliar o grau de dificuldade das provas de exame. Os outros são todos estúpidos...

2. «A única preocupação da tutela foi garantir o “rigor e exigência”»... Mais uma vezes somos todos estúpidos... e a sinistra ministra ainda tem o desplante de falar em “rigor e exigência”...

3. Ela nem sabe quem faz os exames, nem parece estar a confessar sem querer que alguém foi "assaltar a dispensa" - entenda-se instruir o GAVE - mesmo que seja evidente que o GAVE só por si não teria a genial ideia de efectuar esta burla. Bem diz o povo que a mentira tem a perna curta. Não lhe pesa a consciência que o seu Ministério tenha orquestrado esta burla. O caso é patológico e só um psiquiatra parece poder auxiliar a resolver o assunto...

4. Fica a certeza que de estatísticas percebe a ministra, de manipular as estatísticas melhor dizendo...



Declarações de Lurdes Rodrigues sobre exames nacionais
Ministra critica “quem acorda de manhã e diz que o exame foi fácil demais”

24.06.2008 - 20h19 PÚBLICO

A ministra da Educação garantiu que não tem qualquer intervenção no processo de elaboração dos exames e rejeitou veementemente as críticas de associações de professores e sociedades científicas, e hoje repetidas pelos deputados da oposição presentes da comissão parlamentar, sobre a excessiva facilidade de muitas perguntas nos testes nacionais deste ano.

“Não conheço as pessoas que fazem os exames, não dependem de mim e só tenho conhecimento das provas no final do período em que ocorrem. É preciso respeitar e confiar no órgão que produz estes testes e no seu trabalho técnico”, respondeu, reforçando a ideia de que a única preocupação da tutela foi garantir o “rigor e exigência.”

Afirmando que não tem competência para se pronunciar sobre o nível de complexidade destas provas, porque tal requer “testes estatísticos e procedimentos técnicos” e aguardar pelos resultados, Maria de Lurdes Rodrigues criticou também quem se tem pronunciado sobre este assunto: “Não é sério, nem credível contrapor os serviços que fizeram estas provas e que elaboraram relatórios técnicos a umas pessoas que acordam de manhã e que dizem que exame foi fácil demais, criando alarmismo entre pais, professores e alunos. A avaliação sobre a complexidade que tem sido feita é pouco rigorosa”, reforçou, já à saída da comissão parlamentar.

A Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM), que criticou o nível de facilidade das provas de aferição e dos exames nacionais do 9.º e do secundário, tem sido a mais contundente nas apreciações e foi o principal alvo das afirmações de Maria de Lurdes Rodrigues quando questionada sobre esta polémica. “Este ano tivemos esta surpresa de uma sociedade que auditou os exames e um mês depois se pronunciou desfavoravelmente sobre eles”, declarou.

Na sequência desta troca de argumentos, a SPM emitiu um esclarecimento, garantindo que os especialistas indicados pela sociedade apenas tinham como missão a “avaliação científica” das questões facultadas pelo Gave – correcção dos erros e ambiguidades matemáticas. E que, em virtude da confidencialidade a que esses especialistas estavam obrigados, a SPM “não teve qualquer conhecimento prévio dos exames ou dos conteúdos neles abordados”. Por isso, afirma a SPM, “o Ministério e o Gave devem assumir a sua responsabilidade pelas insuficiências e pelo grau extremamente elementar das provas que elaboraram.”

Sobre o alargamento da duração das provas, com a criação de 30 minutos de tolerância, Maria de Lurdes Rodrigues explicou que essa foi a solução encontrada para dar resposta a um problema assinalado no ano passado pelo Gave de que os exames eram “provas de maratona e não de conhecimento.” “Não queremos que o tempo seja uma razão para os maus resultados. Queremos que sejam justificados pela falta de conhecimentos”, disse.

Os argumentos não pareciam convencer os deputados, que insistiam na crítica. Referindo-se ao salto de 59 por cento de positivas para 82 por cento na prova de aferição de Matemática do 6.º ano, Pedro Duarte, do PSD, perguntou se esta evolução conferia “seriedade e credibilidade” a estes testes e declarou que o Governo está “muito preocupado com a eleições e muito pouco preocupado com o futuro das próximas gerações”.

“O objectivo não é comparar com o passado. Os exames criam condições de igualdade para uma determinada 'cohort' de alunos”, esclareceu a ministra. “Sempre que um dado estatístico não se adequa ao que é o preconceito ou o pensamento dos senhores deputados, a culpa só pode ser da ministra que tem esse poder milagroso de manipular as estatísticas. Isso é um desrespeito para com o trabalho dos professores e das escolas, para com quem faz os exames”, reforçou, perante as muitas dúvidas também manifestadas por José Paulo Carvalho, do CDS-PP, e Ana Drago, do Bloco de Esquerda, que por várias vezes criticaram o que consideram ser os “sinais de facilitismo”.

Mais maledicência (2)


Procurador admite conflito de competências com Ministério Público Pinto Monteiro defende controlo dos poderes do secretário-geral de segurança interna

24.06.2008 - 20h16 Lusa, PÚBLICO

O procurador-geral da República defendeu hoje “um controlo” dos poderes do secretário-geral de segurança interna, sob pena de estes “se sobreporem às competências do Ministério Público”.

“Os poderes do secretário-geral têm de ser controlados porque podem sobrepor-se e limitar as competências do Ministério Público. Tem de haver uma delimitação mais rigorosa desses poderes”, afirmou Pinto Monteiro, hoje ouvido na Comissão Parlamentar de Direitos, Liberdades e Garantias, onde está a ser discutida na especialidade a nova lei de segurança interna.

No entender do procurador, a nova lei estabelece uma “amplitude imensa de poder” ao titular deste novo cargo, que irá funcionar na dependência directa do primeiro-ministro, sublinhando que algumas das competências “podem colidir com as do Ministério Público”.

Em relação à futura lei de organização da investigação criminal, também em discussão, Pinto Monteiro foi peremptório em afirmar que esta devia atribuir ao Ministério Público o poder de fiscalização sobre todos os órgãos de polícia criminal, não só a PJ, como as unidades específicas da PSP, a GNR e SEF.

Mais maledicência (1)


Organismo alerta para perigo de intromissão em áreas tutelas pela PJ e MP
Conselho Superior da Magistratura critica competências do secretário-geral da segurança interna

24.06.2008 - 16h09 PÚBLICO

O Conselho Superior da Magistratura, ouvido hoje na Comissão de Direitos Liberdades e Garantias, mostrou preocupação com a possibilidade do secretário-geral da segurança interna se vir a intrometer em áreas até agora da competência dos órgãos de investigação criminal e do Ministério Público.

Rui Moreira, vogal do Conselho Superior da Magistratura, defendeu que ao abrigo da lei de segurança interna, actualmente a ser discutida na especialidade, a figura do secretário-geral de segurança – equiparada à de secretário de Estado e nomeada pelo primeiro-ministro – passará a decidir sob o acesso a informações que deveriam ser restritas aos órgãos de investigação criminal.

Cretinização geral do País


Se alguém tivesse dúvidas, a corja socratina pôs em marcha um plano de cretinização geral do País.

Depois da Matemática vem a Química.

Leiam-se os comentários breves da Sociedade Portuguesa de Química:



- Ausência de questões de facto selectivas (todas as perguntas se ficam por questões extremamente elementares).

(...)

- Persistência também de questões que pouco ou nada exigem de conhecimentos prévios em Química. Exigem apenas que o aluno saiba ler (nem precisa sequer de ter grandes competências a nível da interpretação) um texto (caso da questão 1.2) ou os eixos de um gráfico (caso da questão 2.2.1).

- Persistência ainda de algumas questões já “batidas” em anos anteriores (...)

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Os professores não estão inocentes

Comparando o parecer da Associação de Professores de Matemática com o da Sociedade Portuguesa de Matemática percebe-se que o facilitismo e o sucesso estatístico não são exclusivos do ME.

Há muito tempo que muitos professores aderiram ao sistema e que nas suas escolas promovem as mesmas técnicas que o GAVE agora levou ao extremo.

O cancro da educação alastrou por todo o País...

Com professores assim e associações acéfalas e acríticas não há autoridade moral para criticar o Ministério...

Parece que interessa a todos fazer de conta que o famigerado Plano de Acção para a Matemática é um sucesso, o que é uma mentira tão rotunda como os exames forjados pelo Ministério...

Estrumeira


O sr. Pinto de Sousa não é apenas especialista em construir uma casa de habitação em cima de uma curral de vacas.

A última especialidade desta medíocre criatura é construir o futuro dos estudantes portugueses em cima da estrumeira do facilitismo e da ignorância.


Os pareceres da Sociedade Portuguesa de Matemática são bastante claros sobre a categoria da corja socratina, para quem tudo vale em troca de propaganda, incluindo destruir as escolas portuguesas e transformar os estudantes portugueses num bando de ignorantes: afinal o modelo socratino.


Parecer da Sociedade Portuguesa de Matemática
sobre o Exame Nacional de Matemática A
Prova 635, 1ª Fase – 2008

(...) A prova comporta um grande número de questões de resposta imediata e elementar, não aferindo conhecimentos matemáticos importantes (Grupo I 3, 4, 7, 8; Grupo II 3, 5) o que perfaz um total de 5 valores. Confirma-se a tendência já patente no exame nacional do 9º ano da semana passada, em propor exercícios que correspondem aos primeiros exemplos usados para introduzir as noções.
Por outro lado, no que diz respeito ao capítulo da trigonometria, apenas aparece numa questão um limite notável elementar, envolvendo a função seno, o que fica muito aquém do indicado e exigido no programa do décimo segundo ano.
A questão 3 do Grupo II, poderia ser abordada numa aula do nono ano e resolvida por considerações de simples bom senso.
A questão 5 do Grupo II pouco ou nada avalia em termos matemáticos. Testa apenas a destreza no uso da calculadora.
O grau de dificuldade deste exame é inferior ao do ano passado. O padrão utilizado pelo G.A.V.E. para avaliar o desempenho dos alunos não permite distinguir aqueles que efectivamente trabalham dos que pouco trabalham, e não ajuda os professores a incentivarem os alunos a aprofundar os seus conhecimentos.
A SPM alerta também que modelos de avaliação deste tipo podem confundir tanto os alunos como os professores no futuro, quer nas metas a atingir quer nos meios a utilizar. É por isso importante que se adoptem modelos de avaliação que efectivamente reconheçam o esforço, que constituam um desafio para os alunos e que
ajudem a identificar e ultrapassar as fragilidades dos seus conhecimentos de matemática.


Parecer da Sociedade Portuguesa de Matemática
sobre o Exame Nacional de Matemática B
Prova 735, 1ª Fase – 2008

(...) O teste peca, no entanto, por omitir completamente conteúdos programáticos importantes, como a Estatística, a Geometria Analítica ou a Programação Linear e por
ser excessivamente fácil: se as questões dos três primeiros grupos, embora muito acessíveis, não se podem considerar demasiado fáceis para o Ensino Secundário, o mesmo não sucede com o resto da prova. Assim, o grupo 4 (com a cotação de 20 pontos!) está perfeitamente ao alcance de um aluno do 7º ano de escolaridade e o grupo 6 pode ser facilmente resolvido a nível de 9º ano.
Quanto ao grupo 5, apenas testa a capacidade de utilização da calculadora, sem qualquer apelo a conceitos matemáticos. O carácter elementar da prova é acentuado por algumas indicações excessivamente pormenorizadas, como as etapas de resolução indicadas para o grupo 5. O teste falha também no aspecto do cálculo algébrico, que está praticamente ausente da prova.
Outro aspecto que nos merece reparos é a cotação da prova:
não se percebe, por exemplo, como é que questões relativamente elaboradas, como 3.1 têm a mesma cotação (20 pontos) que perguntas triviais, como o grupo 4. (...)
Nos anos anteriores, os exames de Matemática B tinham um grau de dificuldade relativamente elevado, talvez até mesmo excessivo se atendermos às características dos alunos que frequentam a disciplina; neste ano, passou-se para o extremo oposto, fazendo-se uma prova demasiado fácil, que não premeia o esforço desenvolvido ao longo do ano por professores e alunos.

Espanha ultrapassa a Itália: Portugal fica a ver...

Como é assunto de bola, a notícia da vitória espanhola sobre a Itália foi conhecida de todos.

Outra notícia hoje divulgada não teve o mesmo impacto, apesar de ser bastante mais relevante:


Eurostat confirma que España supera a Italia en PIB por habitante

La renta española supera en siete puntos la media europea

El Producto Interior Bruto (PIB) por habitante en España siguió aumentando en 2007, hasta llegar al 107% de la media de la UE, con lo que amplía la distancia con Italia, donde este indicador se situó el año pasado en el 101% de la media comunitaria.

Según los datos facilitados hoy por Eurostat, la oficina estadítica comunitaria, España es el duodécimo país de la UE en PIB per cápita. Entre los socios de la moneda única, ocupa el noveno puesto en riqueza por habitante, al superar a Italia, Grecia, Chipre, Eslovenia, Malta y Portugal.

EFE - Bruselas - 23/06/2008


A Espanha continua a avançar. O Portugal socratino continua a regredir.

Será isto maledicência?...



domingo, 22 de junho de 2008

O menino de ouro...


Como ainda não lemos, limitamo-nos a dar notícia desta recente obra de Eduarda Maio e a transcrever a sinopse da editora, A Esfera dos Livros:


Fevereiro de 2005. Nas eleições legislativas, o Partido Socialista alcança uma vitória inédita e consegue a sua primeira maioria absoluta na Assembleia da República. Aos 48 anos e a liderar o partido há pouco mais de quatro meses, José Sócrates via a sua força de vontade recompensada com um triunfo histórico. Era o culminar da carreira política daquele que muitos companheiros apelidaram de «Menino de Ouro do PS», que começara duas décadas antes, na Covilhã. Das festas em Vilar de Maçada, aos seus primeiros tempos como militante da Juventude Social Democrata, do espírito com que reorganizou o Partido Socialista em Castelo Branco à eleição como deputado, de mediático ministro do Ambiente, à conquista do PS e do país. A jornalista Eduarda Maio percorre os trilhos políticos e familiares de José Sócrates. Entrevistou companheiros de luta e de juventude, recolheu pequenas «estórias» - umas desconhecidas, outras esquecidas -, aborda temas polémicos como o caso da sua licenciatura, revela rivalidades, capta emoções, tentando perceber a personalidade de um homem que uns consideram apaixonado, combativo e dinâmico, outros arrogante, teimoso e calculista. O resultado é a primeira biografia do actual primeiro-ministro.


Só pela capa quase nos atrevíamos a fazer algum comentário sobre a obra e sobre o biografado. Mas não querendo ser maledicentes, remetemo-nos ao mais profundo dos silêncios.

O mais recente embuste do falsário



Ora, depois de oferecer positiva num exame de matemática do 9.º ano a todos os alunos, com uma prova em que apenas 20% dos conteúdos era do 9.º ano, eis que o embusteiro sem escrúpulos inventou um novo embuste.

Alargou o programa e-escola aos alunos do 7.º, 8.º e 9.º anos. Doravante podem adquirir um portátil por 150 euros, através de uma das três operadoras de telemóvel...

Só que a Optimus já disponibiliza essa oportunidade a todos, andem ou não na escola, sejam alunos ou encarregados de educação, a toda a gente que queira ficar presa a um contrato de prestação de serviço de acesso à Internet por um pequenino período de 3 anos.

Mais uma habilidade do engenheiro embusteiro.

Francamente, a corja socratina não tem vergonha!

A vítima inocente


sábado, 21 de junho de 2008

O engenheiro Sócrates dá-se mesmo mal com os profes, exceptuado talvez um, José António Morais, um génio da docência, amigalhaço do PS, que o aprovou em 4 das cinco cadeiras que lhe ofereceram na Universidade Independente.

Depois de fechar os hospitais e as maternidades, só lhe falta mesmo encerrar as universidades e criar umas Novas Oportunidades que forneçam diplomas de licenciatura.

É que andar 3 anos na universidade bolonhesa para tirar uma licenciatura é um exagero inaceitável...

Uns cursos de 3 semanas, podendo enviar-se as provas por fax ou pela Net, será certamente o futuro simplex universitatis socratinensis.


O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) denunciou hoje a "grave situação financeira das universidades", que se traduz em défice real de tesouraria e impossibilidade de cumprir compromissos.

Segundo o CRUP, "se não houver um reforço de 100 milhões de euros ainda para os orçamentos de 2008, as universidades ficam em grandes dificuldades financeiras que colocam em causa o pagamento de salários". Um comunicado do conselho indica que foram retirados do orçamento das universidades este ano, por via da aplicação da Lei do Orçamento, "mais de 13 por cento da massa salarial global", onze por cento referentes ao aumento das transferências para a Caixa Geral de Aposentações e 2,1 por cento correspondente aos aumentos salariais.

Público
21/06/2008

Portugal, Socratine Europe’s Far West

Tiros na praia de Santo Amaro de Oeiras

Confrontos entre grupos rivais provocaram ferimentos num polícia que ficou ferido ao ser atingido por uma garrafa

Confrontos na praia de Santo Amaro de Oeiras obrigaram este sábado à intervenção de três equipas da brigada de intervenção rápida da PSP, tendo um agente sido ferido com o arremesso de uma garrafa. Para repôr a ordem a PSP disparou vários tiros para o ar «com balas não letais», disse ao PortugalDiário fonte da polícia.

De acordo com a mesma fonte, o incidente começou com uma rixa entre dois jovens, cerca das 17:30, tendo dois agentes da PSP presentes no local sido obrigados a pedir reforços, depois de terem tentado, sem sucesso, controlar os dois homens e alguns outros que, entretanto, se envolveram na luta.

Os polícias no local foram agredidos com garrafas e vários objectos que foram atirados na direcção dos agentes. Três equipas da brigada de intervenção rápida da PSP deslocaram-se, então, ao local, tendo um dos agentes sido agredido com uma garrafa, que lhe provocou um hematoma na cabeça.

Portugal Diário
21/06/2008


Fartar vilanagem

Do clone de Sócrates


Há poucos dias tivemos o desprazer de ver e ouvir aquela espécie de clone de José Sócrates que faz de Ministro da Presidência vomitar na Sic Notícias um chorrilho de mentiras entre as quais a de que os portugueses vivem melhor agora do que há 3 anos.

Infelizmente muitos portugueses estão a resgatar os certificados de aforro, os fundos de investimentos e as contribuições para planos de reforma, e a levantar o dinheiro das contas a prazo para conseguirem pagar as despesas correntes.

Aforrar é cada vez mais impossível quando os rendimentos mensais são rapidamente consumidos nas despesas mais essenciais.

Dizer que a responsabilidade é da subida do preço do petróleo e do arrefecimento da economia mundial é desculpa que a cronologia dos factos desmente categoricamente. Apesar de alguns indicadores macro-económicos se terem afigurado positivos, desde que Sócrates está no poder só o aumento do endividamento privado disfarçou as crescentes dificuldades das famílias portuguesas e só o aumento da emigração escondeu o crescimento acentuado do desemprego.

Agora com a contracção das disponibilidades financeiras da banca, o aperto dos critérios na concessão de crédito e a aproximação de dezenas de milhar de famílias do limiar da insolvência, viver à conta dos bancos, numa imitação privada da política de "faz de conta" socratina, começa a ser cada vez mais improvável. A hora da verdade está a chegar...

E está a chegar exactamente poucas semanas depois de Sócrates ter anunciado o fim das dificuldades e ter oferecido aos portugueses uma ineficaz e perigosa descida do IVA...




Cerca de 26% dos portugueses fica sem dinheiro após pagar despesas mensais

Um em cada cinco portugueses fica sem dinheiro disponível após pagar as despesas mensais. É a percentagem mais elevada entre 51 países analisados pela consultora Nielsen. Os habitantes de Singapura são os que mais poupam: cerca de 69% do rendimento disponível.

No primeiro trimestre de 2008, cerca de 26% dos portugueses ficaram sem dinheiro após pagar todas as despesas mensais, revela um relatório da Nielsen sobre confiança dos consumidores, preocupações, gastos e atitudes perante a recessão económica realizado no primeiro semestre do ano.

Portugal é assim o país com maior número de pessoas sem dinheiro após pagar todas as despesas mensais. Em segundo lugar surge os Estados Unidos (24%), logo seguido do Reino Unido (22%).

Jornal de Negócios


Eficiência socratina (2)

Coisas do "Engenheiro"


O CARRO ELÉCTRICO

José Sócrates encontrou a solução política para a crise petrolífera. Promete-nos o carro eléctrico. Sócrates já nos tinha dado a energia eólica (subsidiada), a energia solar (subsidiada), a energia das ondas (subsidiada) e os biocombustíveis (subsidiados). Como é evidente, o carro eléctrico de Sócrates será subsidiado. Os portugueses vão pagar a crise petrolífera através de petróleo mais caro e impostos mais elevados. Sócrates sonha com o carro eléctrico, como sonhou com as eólicas. O sonho será pago pelo contribuinte. O carro eléctrico utilitário é, por enquanto, uma utopia. Não é um problema político. É essencialmente um problema técnico e económico. Os carros a bateria e as células combustíveis são tecnologias experimentais reservadas a modelos de luxo. Têm custos de desenvolvimento e de produção elevados. Mais importante, o carro eléctrico não acaba com a dependência dos combustíveis fósseis. A energia acumulada em baterias tem de ser obtida através dos processos tradicionais de produção de electricidade, como as centrais de ciclo combinado. O hidrogénio usado nas células combustíveis é produzido a partir de gás natural. Em última análise, os carros eléctricos requerem maior produção de energia a partir de fontes primárias e, actualmente, os combustíveis fósseis encontram-se entre as fontes primárias de energia mais competitivas. O episódio do carro eléctrico ilustra bem a forma como os políticos vêem a economia e a inovação. José Sócrates não sabe, ninguém sabe, qual é a tecnologia mais adequada para substituir o petróleo. Pode ser o carro eléctrico, o etanol celulósico ou o biopetróleo. Este é um problema típico de empreendedorismo. Mas Sócrates apresenta-se como oráculo do futuro. Pretende substituir-se aos empreendedores ditando à partida qual será o resultado da competição entre tecnologias. José Sócrates já decidiu. É o carro eléctrico. Os empreendedores não percam tempo a experimentar. Sócrates acredita que a sua visão pode substituir o mercado e os empreendedores na descoberta de inovações. Não pode. João Miranda DN 21/06/2008

Eficiência socratina (1)

«Espanha, Espanha, Espanha»

A cabotinagem socratina, a que se junta o resto da cabotinagem do Bloco Central, não percebeu quais são os reais intentos espanhóis com o projecto do TGV: reforço do centralismo de Madrid com a rede em estrela; e liquidação de Portugal com um projecto financeiramente ruinoso para o nosso País. Além do mais, quer pelo traçado, quer pelas características da linha de Madrid a Badajoz, teremos um comboio de média velocidade ao preço de um verdadeiro TGV que não nos servirá para nenhuma das vantagens que dele poderíamos retirar... Estes néscios acham que a Espanha iria gastar dinheiro para fazer de Portugal uma porta privilegiada de entrada de mercadorias e de passageiros para a Europa?

Portugal demorou mais de um século a pagar um empréstimo contraído para a construção de uma via do caminho-de-ferro em Moçambique, que, ainda não estava vencido no tempo dos governos de Cavaco Silva. (Ignoro se já está paga a totalidade da dívida neste momento).

Se o País não acabar entretanto, teremos uma situação pior... com a agravante de a linha acabar por encerrar por défice incomportável de exploração...



Mário Lino pede explicações a Espanha
O ministro Mário Lino escreveu uma carta à sua homóloga espanhola pedindo informação sobre o noticiado recuo da Espanha no TGV Badajoz-Madrid


Depois de ter justificado a urgência do TGV português com o adiantamento do projecto em Espanha, o Governo de Lisboa ficou com ‘o menino nos braços’: sem garantias de prosseguimento da alta velocidade do lado de lá da fronteira.

Em causa, apurou o SOL, está o facto, de nas últimas semanas, ter sido noticiado na imprensa espanhola – e depois portuguesa – que o governo espanhol não vai cumprir com o prazo acordado para chegada da linha à fronteira nem com a velocidade de projecto, comprometendo os tempos de percurso que estavam definidos.

Na carta enviada esta semana a Magdalena Álvarez, o ministro das Obras Públicas português lembra que o acordo entre os dois Estados prevê um tempo de percurso de 2h45m nas ligações directas entre as duas capitais, cuja linha será ser mista (incluindo transporte de mercadorias).

SOL
21/06/2008




sexta-feira, 20 de junho de 2008

Tão liberal que ele era...


Ainda há poucas semanas Sócrates e o resto da corja neo-liberal internacional acreditava nas excelsas virtudes do mercado e da neutralidade do Estado. De repente começaram a abrir aquelas mentes atrofiadas pela propaganda das sebentas bafientas do século XVIII em que acreditam em nome de quem mais lhes paga...


Sócrates quer criar taxa... «Robin dos Bosques»

Imposto incidiria sobre as petrolíferas e seria usado para acções sociais

O primeiro-ministro, José Sócrates, revelou em Bruxelas que Portugal está a estudar a possibilidade de aplicar a chamada taxa «Robin dos Bosques», que permitirá subir os impostos às petrolíferas e aplicar a verba obtida em apoio social, informa a agência Lusa.

«Isso compete a cada um dos Estados-membros e nós, em Portugal, estamos a estudar» a possibilidade de aplicar a taxa em causa, disse Sócrates, numa conferência de imprensa no final do Conselho Europeu. «Essas matérias são difíceis, é difícil identificar qual a parcela dos lucros das empresas que derivam e resultam do aumento inesperado, brusco dos preços do petróleo», sublinhou ainda.

O Governo italiano já aprovou a aplicação do imposto especial sobre as petrolíferas para financiar programas de assistência social a famílias afectadas pelo aumento dos preços dos combustíveis e dos bens alimentares.

Portugal Diário


Megafraude no Exame Nacional de Matemática


Quem viu o Exame Nacional de Matemática do 9.º Ano, de hoje, dificilmente se pode conter...

Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues são simplesmente uns crápulas, uns falsários.

Os seus peritos do GAVE fizeram uma prova que parecia feita para atrasados mentais, talvez à medida de si próprios e da sua falta de vergonha.

Com o futuro do País não se brinca. Forjar resultados com provas propositadamente facílimas é abjecto e criminoso. É apenas fazer da acção governativa uma actividade de mentira. Toda a política socratina é política de mentira. Tristemente, essa mentira chegou onde não deveria nunca chegar.

Esta escumalha não tem vergonha.

O Ministério da Educação transformou-se na mais nauseabunda estrumeira a céu aberto do País.

O fedor é cada vez mais insuportável!...


Sócrates e os "gays"


Sócrates negou a sua alegada homossexualidade. E presumindo que fala verdade damos o assunto de barato.

Mas a paneleirada portuguesa, por alguma razão que ela saberá, alimentou grandes esperanças com a subida de Sócrates ao poder, especialmente quanto à questão dos casamento homossexual.

Para já Sócrates frustrou as suas expectativas e eles, com o seu jeitinho efeminado, fizeram beicinho.

Se Sócrates ainda não lhe deu o casamento apaneleirado, deu-lhe este rebuçadinho, que cai bem, principalmente agora que perigosamente desce nas sondagens. A acreditar que 12% dos portugueses pertencem à estirpe, há que aproveitar os potenciais eleitores.


Prisões: Anteprojecto do código da execução de penas

Prisões abrem a sexo gay

Os reclusos homossexuais vão passar a beneficiar de visitas íntimas nas prisões para relacionamento sexual com os respectivos companheiros. Esta é uma das novidades do anteprojecto do Código da Execução das Penas e Medidas Privativas da Liberdade, que, por recomendação do provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, prevê alargar as visitas íntimas ao maior número possível de reclusos, independentemente da sua orientação sexual.

Correio da Manhã
20/06/2008


quinta-feira, 19 de junho de 2008

Andar aos papéis

Ter Sócrates como Primeiro-Ministro e Ricardo na baliza da Selecção Nacional é como andar aos papéis.

Num caso como noutro, só não percebeu desde o início o que valem quem não quis ou quem sofre de miopia acentuada.

Cada um no seu lugar foram
excelentes escolhas...

São
óptimos a andar aos papéis...

Felizmente Scolari já se foi. Falta o seu irmão gémeo da política portuguesa.

Num caso como noutro, podemos ter de esperar mais uma temporada, porque a populaça vê mal e tem memória curta...

Vitória estatística



Na educação como no futebol estamos em grande: ganhamos nas estatísticas.

Mas o que conta verdadeiramente são os golos, os conhecimentos reais dos alunos.

Se no futebol as coisas se passassem como na educação, éramos os campeões europeus.

Pena é que Maria de Lurdes Rodrigues e José Sócrates não tenham umas Novas Oportunidades para o EURO 2008 nem consigam uns exames - uns jogos - fáceis ou facílimos, arranjados por uns peritos nas vitórias de faz de conta...

Não precisamos de ganhar nas estatísticas, precisamos de ganhar a sério, nas competições que contam e onde não dá para fingir...


Imagem extorquida aqui.

Poder político-policial socratino


Se isto é verdade, confirma-se que o exercício socratino do poder político-policial está cada vez mais refinado:

A PSP não é controlada democraticamente - O GOE ao serviço dos Partidos e da Maçonaria

A PSP - Polícia de Segurança Pública - tem serviços secretos, de escuta ilegal, de espionagem, no GOE, o chamado Grupo de Operações Especiais .Tudo ilegal.

A PSP não tem qualquer controlo democrático. Ninguém , exterior à PSP, controla o uso desses equipamentos, nem o resultado da sua utilização.

A PSP possui, HÁ MUITOS ANOS, serviços de escutas telefónicas, ilegais, no GOE.

O GOE funciona como unidade operacional de actividades secretas, também no interesse de pessoas, partidos e grupos no interior da PSP, que não são controlados pelo Estado.

O Ministério Púiblico, os Juízes, outras pessoas, são controladas pela PSP através dos equipamentos do Grupo de Operações Especiais, autêntica unidade de reserva do Poder, das Hierarquias da PSP, do Partido Socialista e da Maçonaria, para, actuando à margem da lei, beneficiar pessoas, partidos e grupos.

O GOE possui na sua sede potentes e poderosos equipamentos de escutas ilegais, de vigilância, sobre Juizes, advogados, magistrados do Ministério Público, entre outros.

O GOE da PSP tem equipas de vigilância sobre as movimentações do arguido Carlos Silvino da Silva, o "Bibi", usando carrinhas, com equipamentos de escutas, de vídeo , operados por agentes que depois reportam os passos daquele, com quem falou, com quem esteve, onde.

Nomeadamente, os serviços do GOE vigiam também os juízes do Processo Casa Pia, depois de terem imposto a "segurança pessoal", sendo os agentes obrigados a fornecer às hierarquias relatórios diários dos contactos dos magistrados, para os interesses que estão por detrás desta actividade irem tentando perceber qual o sentido da sua decisão, ou seja, se condenam ou absolvem os arguidos e que arguidos.

O GOE pode saber, exactamente, tudo o que os magistrados do Processo Casa Pia dizem, já que os equipamentos de escuta que transportam na carrinha o permitem .

Objectivo: Controlar os contactos dos magistrados para saber em que sentido vai a sua decisão,com quem se relacionam, com que pessoas falam, onde vão.

Quanto ao Carlos Silvino da Silva , o "Bibi", o objectivo é saber os passos que dá, que pessoas contacta, mesmo quando se dirige ao escritório do seu advogado.

Mais até, um individuo que hoje tem um altíssimo cargo na PSP criou uma equipa especial de agentes para fazer serviço privado para ele.

O "trabalho" desse grupo de funcionários era fazer seguimentos a altos oficiais da Policia de Segurança Pública, de forma a esse individuo saber quem contactavam, o que faziam, para controlar os passos da tutela em relação a nomeações para altos cargos na PSP.!

Esta matéria deve ser investigada pela Procuradoria Geral da República, porque a PSP, através do GOE, converteu-se num Estado dentro do Estado.

Por outro lado, a PGR deve investigar para onde vão os relatórios sobre as movimentações, deslocações, dos magistrados que têm "segurança" a cargo da PSP. Como são tratados esses dados, a quem são reportados.

A "segurança" nada mais é que controlo à boa maneira da PIDE e da GESTAPO. Sob a capa de necessidade de segurança, interesses particulares controlam os passos dos magistrados.

Quando deveria ser segurança pessoal e nada mais.

Nós pagamos estas actividades "encobertas", ilegais, mas a PSP não pode estar ao serviço, por exemplo, do seu Director Nacional, da Maçonaria, do PS ou do PSD, do Opus Dei, dos interesses particulares dos dirigentes da PSP.

Tudo isto tem de ser investigado, porque é verdade e é muito grave.

E é uma vergonha. O desaforo da PSP vai muito longe, longe demais. Num regime democrático esta actividade da PSP é antidemocrática, ilegal, e mesmo criminosa.

A AR, o Governo, as outras polícias sabem que a PSP tem no GOE esse serviço. Que tem lá os equipamentos. E que os não pode usar mas usa. É o Reino do faz de conta.

Os magistrados nada podem contra a Polícia. A Polícia faz o que quer. A democracia está nas mãos da polícia que usa como quer o poder, sabendo que ninguém os controla.

A informação - verdadeira - que um dirigente da PSP criou uma equipa de "detectives privados", ao seu serviço, para saber quem os seus colegas do topo da hierarquia contactavam, é de gritos!

Na prática o individuo mandava homens da PSP seguir altos dirigentes da PSP, para saber as suas movimentações, com quem falavam, quem contactavam, para ele saber se algum estava melhor colocado para ser Director Nacional!!!

A PGR deve investigar tudo isto e devem ser chamados detectives da União Europeia para integrar a equipa de investigação, ou isto tudo não é investigado. Porque aqui em Portugal há um regime de marajás.

Mas isto tem de ser denunciado, investigado, punido.

A bem da democracia.

NOTA: Foram feitas pequenas correcções no texto cerca das 09H35 de 19/6/2008 e cerca das 16H59.

José Maria Martins


____________

PS (Ou melhor, PSD): Pelo menos nesta matéria o Bloco Central já funciona, ou nunca deixou de funcionar...

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Uma lição

Enquanto o socratino dos socratino e arauto de todas as socratinices continua a gerar cavalidades sobre a questão do referendo irlandês no blogue Cosa Nostra, Jorge Miranda deu esta lição a Sócrates, Cavaco & Cia.

Imagem furtada aqui.

O "sucesso" socratino tal qual se faz

SINDICATOS CONTRA 'FACILITISMO' DAS PROVAS NACIONAIS

A Federação Nacional do Ensino e Investigação (FENEI) criticou ontem o 'facilitismo' dos exames nacionais que considera ser uma avaliação ‘faz-de-conta’. A organização sindical sublinha, em comunicado, que 'os próprios especialistas na matéria afirmam que os exames têm vindo a revelar um nível de dificuldade menor face a anos transactos'. A introdução, este ano, de meia hora de tolerância para a realização dos exames é também criticada.

'O Ministério da Educação pretende, com esta política, desinformar a opinião pública, ao apresentar o sucesso (ilusório) dos resultados dos exames e provas de aferição. O País pagará esta factura num futuro muito próximo', pode ler-se no comunicado desta organização sindical.

Correio da Manhã
18/06/2008


terça-feira, 17 de junho de 2008

Infecta podridão


Quando se pensaria que o Ministério da Educação teria dificuldade em descer mais baixo, só faltava mesmo fazerem da manipulação dos resultados escolares instrumento de propaganda político-partidária.

Sócrates e a sua sinistra ministra da educação fedem. Não têm o mínimo escrúpulo. Vale tudo para fazer crer aos Portugueses que o sistema educativo está a fazer progressos desde que chegou a primeiro-ministro o engenheiro técnico Sócrates com uma licenciatura achada num pacote de Farinha Amparo (nas doutas palavras de Marcelo Rebelo de Sousa) .


Diz-nos então a LUSA:

Exames Nacionais
Alunos consideram "fácil" prova de Português do 12º ano
A generalidade dos alunos do 12º ano ouvidos hoje pela agência Lusa acharam o exame nacional de Português do 12º "fácil" e dizem que o completaram sem problemas.



E o DN informa:

A ministra da Educação manifestou ontem a sua convicção de que a época vai ser "tranquila" e garantiu que "tudo está preparado, como sempre.
Às críticas de que as provas estão cada vez mais fáceis, Maria de Lurdes Rodrigues respondeu sublinhando que os enunciados são elaborados por peritos. "Eu própria não sou capaz de me pronunciar com ligeireza sobre o grau de complexidade de um exame, porque isso requer competências próprias. Portanto, devemos ser prudentes nessa avaliação", defendeu.
O gabinete de peritos dedica "um ano inteiro à realização dos exames", lembrou Maria de Lurdes Rodrigues."


Não há dúvida de que a sinistra ministra arranjou uns bons peritos em manipulação dos resultados dos exames.

Afinal é a habitual trafulhice socratina a funcionar...

Amanhã há mais, com o exame do 9.º Ano de Português feito propositamente para supostos atrasados mentais com o fim de forjar mais sucesso educativo.

Infecta podridão!...


domingo, 15 de junho de 2008

Dois porreiraços crápulas


O conteúdo do artigo de Vasco Pulido Valente não difere no essencial do que se tem escrito por aqui e na blogosfera em geral sobre o respeito que pela vontade popular nutrem os plutoburocratas europeístas.

Copiamo-lo apenas pela eloquência da fotografia que o ilustra, de um crápula - Barroso - a cuja cobardia devemos ser governados por outro crápula - Sócrates: dois crápulas filhos da mesma mãe - a ambição da carreira política pessoal.

Carago, pá! Isto foi mau demais para a carreira deles, pá!

Imagem, surripiada aqui

Lição do dia


Uma lição do dia de hoje, que serve tanto para a política como para tudo o mais:

A humildade é a única base sólida de todas as virtudes
Confúcio