domingo, 31 de janeiro de 2010

Ética republicana

Em dia de festa dos Republicanos, esta notícia vem a matar:


O círculo íntimo do juiz do mais importante tribunal de instrução criminal do país está apreensivo com o futuro de Carlos Alexandre no cargo. Fontes próximas do magistrado adiantaram ao Expresso que se intensificaram nas últimas semanas as manobras de bastidores para ser colocado um segundo juiz no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) — conhecido no meio judicial por Ticão — agora que estão para ter início as instruções de alguns dos processos-crime mais mediáticos dos últimos anos, todos eles relacionados com os meios políticos: BPN, submarinos, 'Furacão' e, eventualmente mais para o Verão, o caso 'Freeport'.

Carlos Alexandre já manifestou em privado a ideia de que, num cenário desses, a sua opção seria bater com a porta. A hipótese de o Conselho Superior de Magistratura (CSM) nomear um segundo juiz para o Ticão está a ser encarada pelo único titular do tribunal como uma tentativa de condicionarem a sua capacidade de acção, uma vez que essa nomeação nunca foi requisitada por si nem considerada necessária."


E leia-se a análise que se impõe!...


sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Nós dissemos isto, aqui, ontem...


Não é a altura de "Portugal bater nas agências de rating"

19:18 O presidente do BPI criticou hoje as declarações do ministro das Finanças contra as agências de "rating", considerando que precisamos do juízo favorável destas instituições.

“Não acho que seja a altura de Portugal bater nas agências de ‘rating’. Em todos os países em que houve problemas com os mercados, nunca vi que tenham conseguido ganhar começando a bater nas agências de ‘rating’”, disse hoje Fernando Ulrich na apresentação de resultados do banco.

Negocios.pt



Afinal há outro cretino... ou falsário socratino...



"Ninguém esperava" um défice de 9,3%


Cretino ou Falsário?

Ontem, na entrevista a Judite de Sousa, o improvável, mas infelizmente real, Ministro das Finanças, desculpou-se da crise orçamental dizendo que ficou surpreendido com o tamanho do défice...

Mas para que é que servirá o Ministro das Finanças e todos os seus funcionários?

Este indivíduo é um cretino ou um mentiroso socratino?

Isto é demais. Mas é que merece quem votou nesta corja!...

Eloquente

Este texto, ou melhor, o seu conteúdo, é eloquente, tanto pela habitual fuga de Sócrates às questões embaraçosas, como pela afirmação de Manuela Ferreira Leite.

Ter um incompetente e farsante como este no Governo é pior do que sofrer de todos os males do Mundo: a fome, a peste e a guerra. É a dissolução e a destruição total!...

Debate quinzenal

Ferreira Leite acusa Sócrates de esconder défice

29.01.2010 - 11:17 Por Nuno Simas

O frente-a-frente entre Manuela Ferreira Leite e José Sócrates no debate quinzenal começou em tom calmo mas acabou com a líder do PSD a dizer que o país não precisa de políticos, mas sim de estadistas.

Afinal, ainda há menos de uma semana Governo e PSD entenderam-se para viabilizar o Orçamento do Estado de 2010. A pergunta de Ferreira Leite, dita e repetida, era saber por que motivo "escondeu do povo português" o défice de 9,3 por cento em 2009 e "a verdadeira situação do país".

Se até compreendia que Sócrates "escondesse" a situação das finanças públicas antes das eleições legislativas de Setembro, já não compreende que o tenha feito em Dezembro, na apresentação do Orçamento Rectificativo.

O primeiro-ministro respondeu, em tom calmo, fazendo o elogio à decisão do PSD e do CDS em abster-se, "sem pedir nada em troca". Um acordo que foi "um êxito político" para o qual também contribuíram estes dois partidos.

O aumento do défice foi resultado da crise internacional, da quebra de receitas e está "em linha" com os valores de outros países da União Europeia, Estados Unidos e Japão, com taxas superiores a 10 e 11 por cento, exemplificou. E explicou o agravamento do défice de 8 por cento no Orçamento Rcetificativo com a informação que as Finanças tinham com "a informação que havia em Outubro". O primeiro-ministro lembrou ainda os níveis do défice do Governo PSD-CDS, quando Ferreira Leite era ministra das Finanças, de 6,8 por cento em 2005.

Ferreira Leite ainda insistiu no pedido de explicações, mas Sócrates respondeu sempre da mesma maneira.

Aí, o tom do debate subiu: "Como alguém disse, aquilo que o país precisa neste momento não é de políticos, é de estadistas", disse a líder do PSD. Estadistas que não tomem decisões "em função dos votos". Mas os portugueses, rematou Manuela Ferreira Leite, "já perceberam que foram enganados".

Público


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ser cuidadoso nas declarações

O pior ministro das finanças da Europa - na análise do Financial Times - desferiu o maior ataque alguma vez feito às agências de rating, só mesmo comparável às de um Hugo Chávez...

E ousou dizer que os seus economistas deveriam ser cuidadosos nas declarações. Ora cuidadoso deveria ser Teixeira dos Santos aos referir-se a estas instituições. Com elas de nada servem os habituais telefonemas intimidatórios do sr. engenheiro...

E o principal culpado é?...

Davos

Roubini aponta Portugal como perigo para a Europa

António Freitas de Sousa
28/01/10 00:05

Nouriel Roubini, que ‘descobriu’ a crise actual, disse no Forum Económico Mundial apontou Portugal como um perigo para a Europa.


Diário Económico



Será que Roubini é da Oposição?... Ou será simplesmente um pessimistas militante?...

Continua a política de mentira!...


CIP questiona “empolamento” do valor do défice para “apresentar serviço”
28.01.2010 - 11h44
Por Lusa
A Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) disse hoje que esperava “mais rigor” na proposta de Orçamento do Estado, levantando suspeitas sobre um eventual empolamento do défice para que o trabalho do Governo “apresente serviço” em 2010.

“Questionamos se o défice estará a ser aumentado para se apresentar serviço. É uma dúvida legítima que os deputados irão, com certeza, questionar”, disse o vice-presidente da CIP, Luís Mira Amaral, em conferência de imprensa de apresentação das propostas da confederação patronal para o Orçamento do Estado para 2010.

Público

Dífícil de calcular...

Se é difícil de calcular o valor real do défice, como toda a política de desorçamentação socratina, será impossível calcular quanto custará o efeito do Governo Sócrates no futuro de Portugal...

Certo, certo é que sairá muito caro!...

Alertas das agências de "rating" atiram juro da dívida para máximo de Julho
11:45 A "yield" das obrigações do tesouro a dez anos está hoje de novo em forte alta, renovando máximos de Julho, reflectindo os alertas das agências de "rating" sobre as medidas implementadas pelo Governo português para combater o défice, que são consideradas "insuficientes".

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Mais uma certeira...

Embora se lamentem estes arrufos de namorados, de quem andou 4 anos em conúbio estratégico, esta foi mais uma cacetada certeira ao desgoverno socratino...


"Muitas leis produzidas não têm correspondência à realidade"

Rita Paz
27/01/10 16:20

Na cerimónia da abertura do ano judicial, Cavaco Silva afirmou que o novo regime do divórcio é um daqueles casos em que "as leis produzem o efeito contrário à intenção do legislador".

"Muitas das leis produzidas entre nós não têm correspondência à realidade portuguesa. Em alguns caso as leis produzem o efeito contrário à intenção do legislador", disse o Presidente da República.dando como exemplo o novo regime do divórcio.

O chefe de Estado abordou a questão do problema da qualidade das leis, pedindo mais rigor, mas sobretudo, "mais ponderação e prudência" porque "a pretensão de mudar a realidade da vida pela força da lei raramente produziu bons resultados".

"Muitas das leis produzidas entre nós correspondem a impulsos do legislador, muitas vezes ditados por puros motivos de índole política ou ideológica, mas não vão ao encontro das necessidades reais do país, nem permitem que os portugueses se revejam no ordenamento jurídico nacional", sublinhou.

Por outro lado, defendeu ainda Cavaco Silva, voltando a utilizar o exemplo da nova Lei do Divórcio, quando se legisla deve ser feito "um esforço sério para antecipar as consequências potenciais" das soluções adoptadas.


Diário Económico



terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Triste papel



Teixeira dos Santos foi, repete-se, foi considerado um técnico respeitável nos tempos idos em que presidiu à CMVM.

Por razões que só ele saberá, aceitou suceder a Luís Campos e Cunha, ministro que pediu a sua demissão logo que percebeu quem era José Sócrates e perscrutou o que agora se está a ver.

Teixeira dos Santos está há quase uma hora a arrastar-se na televisão, a justificar o injustificável e a deitar areia nos olhos dos Portugueses.

Depois de ter posto as contas pública em ordem... tem para apresentar uma redução do défice orçamental e 9,3 para 8,3%...

Continua a falar em consolidação das contas públicas...

É triste, mas é o que Portugal merece!...

Palhaçada

A história repete-se ano após ano, impunemente...

O governo de Santana Lopes foi deitado abaixo por um atraso num concurso de professores, sabotado por funcionário do Ministério da Educação, num escabroso acontecimento nunca divulgado...

A cabotinagem socratina continua, ano após ano, com esta palhaçada, como se entregar o Orçamento de Estado na Assembleia da República fosse o mesmo que apresentar na televisão uma contratação de um futebolista mexicano por um clube de terceira categoria...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Tanto Plano Tecnológico e depois é isto...


Portugal perdeu oito posições no ranking mundial do governo electrónico

25.01.2010 - 12:12 Por Catarina Gomes

Em dois anos Portugal perdeu oito posições no ranking mundial sobre o desenvolvimento do governo electrónico, revelam dados preliminares de um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o tema.

Os dados estatísticos já disponibilizados mostram que Portugal se encontra em 39º lugar no índice de desenvolvimento de serviços de eGovernment (que inclui 184 países), quando estava em 31º lugar há dois anos; Espanha, por exemplo, está no top ten, em 9º lugar.

Público





A culpa terá sido da Crise Internacional?... do Presodente da República?... ou será que foi da Oposição?...

domingo, 24 de janeiro de 2010

Transcrição do dia...

Sócrates defende que requalificação das escolas é uma forma de combater a crise

O primeiro-ministro defendeu este sábado que o investimento público que está a ser feito na requalificação do parque escolar é uma forma de combater a crise e aumentar o número de postos de trabalho. José Sócrates convidou mesmo os portugueses a visitar as escolas.

Então vamos lá a isso:

“Garcia da Orta” cai aos pedaços

Tombaram tectos e portas na escola renovada

Queda de tectos, fugas de gás e infiltrações de água estão a assustar os alunos da Escola Secundária Garcia de Orta, no Porto. Os incidentes sucedem-se, em pavilhões inaugurados no ano passado, e a Parque Escolar anunciou uma auditoria externa.

A descrição de tudo o que tem acontecido nos pavilhões estreados este ano lectivo ocupa meia folha A4 e, para a Associação de Pais de Pais e Encarregados de Educação da Garcia (APGO), que ontem promoveu uma conferência de Imprensa à porta da escola, o que está a acontecer “não tem explicação e são falhas gravíssimas num equipamento novo”.

Curto-circuito encerra escola na Guarda

A Escola Secundária Afonso Albuquerque, na Guarda, foi evacuada esta sexta-feira de manhã devido ao risco de incêndio que teve origem numa avaria nos quadros eléctricos da escola.

Em declarações à Lusa, o coordenador do serviço municipal de Protecção Civil, Granja de Sousa, afirmou que a evacuação ocorreu com normalidade e que se prevê “que ainda hoje o problema fique resolvido pela EDP, ao nível do exterior, e pela escola, na parte interior, ao nível dos quadros eléctricos que colapsaram”.

(…)

A escola está em obras ao abrigo do Programa de Requalificação do Parque Escolar, que engloba a construção de dois novos blocos e de um pavilhão desportivo, bem como a recuperação dos edifícios já existentes.

Soares dos Reis precisa de material

(…)

É o subdirector da instituição, José António Fundo, que denuncia a situação, ao JN, explicando que é preciso os professores “fazerem das tripas coração” para conseguirem dar aulas. Em causa, segundo o docente, está “a responsabilidade da Parque Escolar que, unicamente, requalificou e modernizou a antiga escola secundária Oliveira Martins”.

“Por mais que a parceria com a Parque Escolar tenha sido essencial para a mudança da escola da Rua da Firmeza, esta não é responsável pelos equipamentos”, afirmou José António Fundo. “Embora a escola tenha uma reggie com os materiais mais modernos, os alunos têm apenas à disposição uma única câmara de vídeo”.

Gil Vicente com projecto estranho, má construção e fiscalização nula

Secundária da Graça foi abrangida pelo programa de modernização, mas a comunidade escolar sente-se defraudada com a qualidade dos trabalhos.

Ninguém assume a responsabilidade, pelo que é exposto, por péssimos projectos e construção, iniciada em Julho de 2008. A dona da obra é a Parque Escolar, sociedade de capitais públicos constituída para coordenar a renovação das escolas, que até 2011 abrangerá mais de 200 obras e gastará 1200 milhões de euros. A fiscalização compete ao Ministério da Educação, que até agora, segundo o conselho geral do Gil Vicente, nada fez.

Sempre que chove, a água cai nos soalhos de um dos novos edifícios já em utilização na escola secundária com 2º e 3º ciclos de Gil Vicente, na estreita Rua da Verónica, que sobe desde o Campo de Santa Clara até ao Largo da Graça, em Lisboa. A comunidade escolar sente-se incomodada e os corpos directivos e o conselho geral dizem-se impotentes para resolver a situação. Esta, e muitas outras, pois o rol das queixas escorre em 12 páginas. Vai assinado pela direcção, conselho geral, associações de pais e estudantes. Inclusivamente, já foi apresentado no Parlamento pelo PCP.

Mas há mais…

Se espiolharem bem, é mais grave do que o Magalhães


Educação do Meu Umbigo

A ler

Melhor do que nós, António Balbino Caldeira, analisa detalhadamente mais uma manobra socratina para atacar o Presidente da República e arranjar pretextos para a desejada demissão do Governo.

É de ler este Grão de Verdade, que é uma arca cheia de grandes verdades inconvenientes....

"À Sócrates, é assim que se faz!...



Red Bull Air Race: Governo diz que local da prova não é certo

23.01.2010 - 18:03 Por Lusa

O ministério das Obras Públicas considera prematuro “partir do pressuposto” que a prova Red Bull Air Race se realizará entre a Ponte 25 de Abril e a Torre de Belém e admite “procedimentos alternativos” por motivos de segurança.

Público










Foi a região de Lisboa que deu a vitória a Sócrates. Tem sido essa região a maior beneficiária do seu governo.

Não nos admirámos com tudo o que o Governo e o Costa de Lisboa fizeram para retirar ao Porto e a Gaia esta prova desportiva.

Pelo que se sabia e se vai sabendo, tudo foi feito "à Sócrates": com jogadas obscuras e em cima do joelho. Depois descobre-se que está tudo mal feito.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Será preciso o “Der Spiegel” para sabermos esta evidência...


Jornal “Der Spiegel” considera Portugal «um dos maiores problemas» da Europa

Um artigo no site do jornal alemão “Der Spiegel” considerou Portugal «um dos maiores problemas da zona Euro», alertando para o risco de o país estar a entrar num processo de «morte lenta».


TSF



Foi uma notícia agradável para o (des)entalado do Freeport


Cândida Almeida confirmada à frente do DCIAP
por Carlos Rodrigues Lima


O Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) votou, hoje, por larga maioria a continuidade da procuradora Cândida Almeida à frente do departamento que investiga os processos mais complexos.


Dos 16 elementos do CSMP presentes na sessão de hoje, apenas dois votaram contra a recondução da procuradora à frente do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).

É neste departamento do Ministério Público que decorrem as investigações aos casos mais complexos da justiça portuguesa, como a aquisição de submarinos para a Marinha, o caso BPN e o chamado negócio de Porto Rico - que envolve Dias Loureiro -e ainda o processo relativo aos dois alegados terroristas da ETA.

DN


Curioso que o DN esqueça o Freeport... Há silêncios que falam alto...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Transcrição do dia...



OS TEMPOS DE SÓCRATES ESTÃO A ACABAR,

MAS A HERANÇA É PESADA

Os tempos de Sócrates estão a acabar, esgotados, encurralados, perdidos na nuvem de arrogância do "animal feroz", na amoralidade da sua política, na mentira total em que transformou toda a actividade governativa, na impotência face a uma crise nacional que agravou e uma crise internacional que ignorou, adiou e, por isso mesmo, também agravou. Entrando num novo ciclo político após as eleições, estragou todas as oportunidades, numa cegueira que vem da sua incontestável força anímica, e que se transformou numa dupla recusa: recusa de reconhecer a perda da maioria absoluta e recusa em mudar. Entrou numa nova situação com um governo velho e cansado, habituado a pôr e a dispor no Parlamento, e sem outra política que não fosse continuar a fazer o mesmo, mesmo que para isso tivesse que provocar novas eleições.

Pensava ele que tinha tempo para inverter a situação fazendo um braço-de-ferro, como se o seu braço tivesse a força de 2005. Mas surgiu um novo elemento de aceleração que acentua ainda mais a esquizofrenia com que um Sócrates minoritário pretendia continuar como se nada tivesse acontecido: a crise grega. Não custava perceber, pelo modo como o Governo avançou por aquilo que gosta, o betão das grandes obras públicas e o keynesianismo bastardo do "investimento público", que o controlo do défice seria para 2013, quando a União Europeia exigia contenção. E mesmo assim ia-se ver, porque muita coisa podia mudar entretanto e empurrar os problemas para o futuro é um dos aspectos do voluntarismo de Sócrates.


O programa para 2010 era gastar e continuar a gastar, até a crise grega e as quebras e ameaças de baixa nos ratings das agências internacionais terem exigido fazer em 2010 aquilo que era apenas para 2013. Quem viesse a seguir que pagasse a crise, e quem vem a seguir no fim da década e na próxima década já tem garantida uma vultuosa conta deixada pelo Governo actual, que faz as obras para os que vêm a seguir pagarem os custos. Mas a crise grega fez soar os alarmes todos e então a esquizofrenia aumentou: cada inauguração, hospitais, creches, pontes, linhas de caminho-de-ferro, soa agora como um passo na direcção da "situação explosiva" de que o Presidente falou e de que Manuela Ferreira Leite fala solitária há ano e meio. Pois é, o virtual é socrático, o real cavaquista e leitista.

E quanto mais Sócrates se enterra na negação do real, mais este lhe bate à porta. Até o próprio parece começar a aperceber-se disto, e a responder a este fim dos tempos numa fuga em frente obstinada, porque é da sua natureza, mas confusa e caótica. Já toda a gente percebeu tudo isto menos os intelectuais orgânicos "socráticos", um conjunto modernaço de gente que tem o coração no Bloco de Esquerda, mas a carteira no PS, ou melhor, no gabinete do primeiro-ministro. Gente que pouco preza a liberdade mas que tem acima de tudo um enorme fascínio pelo poder como ele se exerce nos dias de hoje, entre o culto da imagem, o pedantismo das causas "fracturantes", o vanguardismo social, o "diabo que veste Prada" ou Armani, e o "departamento dos truques sujos" à Richard Nixon, tudo adaptado à mediania provinciana da capital. A ascensão ao poder de uma geração de diletantes embevecidos com os gadgets, pensando em soundbites, muito ignorantes e completamente amorais, que se promovem uns aos outros e geram uma política de terra queimada à sua volta, é a entourance que o "socratismo" criou e vai deixar órfã.



Não sei se isto vai acabar com um bang ou com um ping, mas que já está no fim tenho poucas dúvidas. Isso não significa que todos os dias esta degenerescência do pensamento no poder não faça os seus estragos. Em que país um ministro das Obras Públicas pode pensar com esta superficialidade assustadora sobre os méritos de um TGV que era para nos unir à Europa e vai ficar em Madrid? Veja-se frase toda:
"Lisboa pode-se transformar, por exemplo, na praia de Madrid, em termos de condições turísticas, as condições que nós temos para desportos novos como o surf ou se nós pensarmos na articulação que Lisboa pode ter com Setúbal, com Cascais, com Sintra."
Não há uma ideia certa , desde a "praia de Madrid", aos "desportos novos como o surf", à "articulação que Lisboa pode ter com Setúbal, com Cascais, com Sintra". É tudo asneira. Mas há mais: em que país um ministro das Obras Públicas pode ver assim a inovação tecnológica? E de novo vale a pena transcrever a frase toda:
"Quando o comboio foi introduzido no século XIX, provavelmente as carroças que eram puxadas a cavalos caíram e, se calhar, na altura, os agentes económicos que estavam ligados à exploração das carroças, e que levavam as pessoas, ficaram extremamente tristes e todas as indústrias que estavam associadas, a indústria da palha, por exemplo. Reparem os industriais que estavam preocupados com o abastecimento da palha para os cavalos, ficaram preocupadíssimos porque, de facto, a sua indústria caiu."
Outra vez, é tudo asneira. "Indústria da palha"? Comboios competindo com carroças? Com um ministro que vê assim, em jargão de "choque tecnológico", o século XIX e a história e o impacto económico dos caminhos-de-ferro, não podemos senão ter um enorme receio sobre o modo como estes governantes vêem o TGV e o seu impacto económico.

Exemplos sobre exemplos desta degenerescência aparecem todos os dias. Já não são bonitos de se ver os tempos da crise do "socratismo", mais ainda vão ser piores os tempos da queda do "socratismo". Claro que isto é tudo a superfície efémera. O fundo é a perda de competitividade da economia portuguesa, o défice descontrolado, a dívida que ninguém sabe como vai ser paga, o desemprego e o empobrecimento dos portugueses, o país cada vez mais longe da Europa. Mas a superfície traduz um ambiente, uma ecologia, um "estado" de podridão. Na verdade, como a sabedoria popular dos provérbios afirma, o peixe apodrece pela cabeça.

JPP


(Versão do Público de 16 de Janeiro de 2010.)

A trapaça foi tão grande que têm dificuldade em explicar...

Governo quer mais tempo para justificar Magalhães à CE

O prazo que a Comissão Europeia tinha dado ao Governo português para se explicar sobre a adjudicação directa da compra dos portáteis Magalhães à J.P. Sá couto terminava amanhã, mas foi pedida uma prorrogação, adiantou uma fonte do ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações à Lusa.

tek.sapo.pt

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Pequena selecção de notícias...

E diz o engenheiro que o princípio do fim da crise já chegou...


Desemprego pode atingir os 11% já este ano
20 Janeiro 2010 17:00
O crescimento de 0,5% da economia nacional em 2010 não vai melhorar a situação do mercado laboral. Segundo o FMI, a taxa de desemprego vai continuar a aumentar ao longo do ano, atingindo os 11% da população activa.
Défice público continua a subir em 2010 e atinge 8,6% do PIB
20 Janeiro 2010 17:00
O défice público vai continuar este ano. Depois de um buraco orçamental de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009, o FMI acredita que a degradação das contas públicas poderá atingir os 8,6%.
Défice externo retoma trajectória de crescimento
20 Janeiro 2010 17:00
O défice externo da economia portuguesa deve continuar a crescer este ano. Segundo o Fundo Monetário Internacional, o desequilíbrio da Balança de Transacções Correntes, onde já se incluem as transferências de capital, vai atingir os 8,9% do PIB.

Números que não enganam (apesar da desorçamentação)...


Estado fecha ano com défice de 14,1 mil milhões de euros

O subsector Estado fechou o ano de 2009 com um défice orçamental de 14,1 mil milhões de euros, um valor que é quase três vezes mais elevado do que o registado no ano anterior.

Pedro Romano


O subsector Estado fechou o ano de 2009 com um défice orçamental de 14,1 mil milhões de euros, um valor que é quase três vezes mais elevado do que o registado no ano anterior.

De acordo com o boletim de Execução Orçamental de Dezembro, publicado pela Direcção-Geral do Orçamento, a quebra das receitas fiscais é a maior explicação para a derrapagem das contas públicas. A evolução desta rubrica melhorou entre Novembro e Dezembro mas, ainda assim, a receita anual foi 14% mais reduzida do que a obtida em igual período do ano anterior.

Já a despesa pública avançou 5,7% em relação a 2008, acelerando face aos valores apresentados em Novembro. O investimento foi a rubrica que mais cresceu: 32,6%, um número que o Ministério das Finanças justifica com o esforço do plano anti-crise.

O boletim da DGO fecha o balanço das contas públicas de 2009, apesar de não permitir ainda apurar o défice orçamental, uma vez que a óptica contabilística adoptada pela DGO é diferente da utilizada pela Comissão Europeia.

Negocios.pt


Mais um "pessimista"...




Portugal no lote de países que pode entrar em incumprimento num prazo de dois anos

14:23 Portugal é um dos países que poderá entrar em incumprimento nos próximos dois anos. Quem o diz é o investidor Marc Faber, célebre por ter aconselhado os investidores a abandonarem as acções norte-americanas antes da segunda-feira negra de 1987.

Se não pararmos o "homem" isto não pára!



"Spread" da dívida pública portuguesa face à alemã já supera 100 pontos base

12:58 A "yield" das obrigações do tesouro portuguesas a 10 anos está hoje de novo em forte alta, arrastada por igual comportamento dos títulos da Grécia. O diferencial entre as OT portuguesas e as alemãs é já superior a 1 ponto percentual, duplicando no espaço de dois meses.

Negocios.pt



terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A Lei são eles!



Hoje O Tribunal de Contas acusou a Administração Regional de Saúde do Norte de continuar a incorrer em ilegalidade nos concursos de obras, «para a qual já foi alertada, cinco vezes», mantendo um «comportamento ilegal, continuado e reiterado»

Sol


Transcrição do dia



Camilo Lourenço

Desnorte governativo




Na sexta-feira, o presidente do Instituto de Gestão do Crédito Público veio dizer ao mercado que "o maior partido da oposição, que alterna com o PS na governação (…), revelou que está disponível para negociar um pacto de regime para os próximos quatro anos com o objectivo de consolidar as contas públicas". No comunicado, o IGCP listou ainda as medidas tomadas pelo Governo para por ordem nas finanças públicas.

A prosa tinha por destinatários os mercados financeiros. Só que estes não lhe prestaram atenção e o "yield" da dívida pública continuou a trepar, chegando a um diferencial de quase 0,96 pontos face à alemã. Outra coisa não seria de esperar. Os mercados olham mais para gestos que para palavras. E os gestos não têm existido (quando existem,são mal executados - v.g. o aviso à Função Pública de que não vai haver aumentos reais de salários, feito por um secretário de Estado).

Há outra razão para os mercados não terem ligado ao presidente do IGCP: não era ele que devia ter falado; era o ministro das Finanças. Porque a gestão do défice orçamental e da dívida pública é um problema político e não administrativo: quem faz acordos com o "maior partido da oposição" é o Governo, não o IGCP!

Esta subversão de competências mostra o desnorte do Governo, apanhado de surpresa pela desconfiança do mercado em relação à dívida da República. Tudo indica, no entanto, que Sócrates, ao privilegiar um acordo com o CDS, não percebeu a lição. É que o mal das nossas finanças públicas é estrutural: exige um acordo de legislatura, mas com partidos de ampla base social. Para tomar medidas difíceis.

Negocios.pt

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Se as crianças não mentiram, alguém mentiu...

E houve uma Amélia, que fazia de juíza, que livrou um (suposto) pedófilo que segundo Ana Gomes um dia será primeiro-ministro...



Casa Pia

Jovens que envolveram Pedroso não vão a julgamento

por LusaHoje

Jovens que envolveram Pedroso não vão a julgamento

O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decidiu não levar a julgamento seis jovens que foram processados pelo ex-deputado socialista Paulo Pedroso por alegada difamação e falsidade de testemunho no julgamento do caso Casa Pia, disse hoje à Lusa fonte ligada ao processo.

Segundo a mesma fonte, a decisão instrutória de não levar os jovens a julgamento determinou não haver indícios que permitam concluir que jovens prestaram falsos testemunhos contra Paulo Pedroso quando foram ouvidos em sede de julgamento.

Em Julho de 2008, o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa mandou arquivar o processo de Paulo Pedroso, por difamação, falsidade de testemunho e denúncia caluniosa, contra as seis vítimas do processo Casa Pia que referiram o nome do ex-deputado durante o julgamento do escândalo de pedofilia.

Perante esta decisão do Ministério Público, foi requerida a abertura de instrução pelo queixoso.

Paulo Pedroso chegou a ser acusado e a estar preso preventivamente no âmbito do processo principal de pedofilia da Casa Pia, mas foi ilibado pela juíza de instrução Ana Teixeira e Silva, pelo que não foi levado a julgamento, onde os jovens voltaram a reiterar o seu envolvimento no caso.

O julgamento do processo Casa Pia dura há mais de cinco anos e senta no banco dos reus o ex-motorista casapiano Carlos Silvino, o ex-provedor adjunto da instituição Manuel Abrantes, o apresentador de televisão Carlos Cruz, o embaixador Jorge Ritto, o médico João Ferreira Diniz, o advogado Hugo Marcal e Gertrudes Nunes, dona de uma casa em Elvas onde alegadamente ocorreram abusos sexuais de jovens casapianos.

DN



Lembram-se? Prometeu 150.000 empregos em 4 anos...



Número de desempregados aumentou perto de 110 mil em 2009


Nada mais lógico


Com um governo que promove o aborto e a homossexualidade (masculina e feminina), nada mais natural...


Nunca nasceram tão poucas crianças em Portugal

18.01.2010 - 08:51 Por Alexandra Campos


Nunca nasceram tão poucos bebés em Portugal, pelo menos desde que há dados fiáveis. Em Outubro passado, Rui Vaz Osório, presidente da Comissão Nacional para o Diagnóstico Precoce, já antecipava que em 2009 a natalidade iria cair para um mínimo histórico. Os dados dos "testes do pezinho" indicam agora que as suas previsões mais pessimistas - ficar abaixo da fasquia dos 100 mil nascimentos - só não se confirmaram por pouco.

Público


domingo, 17 de janeiro de 2010

Um dos dilectos de Sócrates andou por lá...



Contas

Quatro milhões sem rasto no Ministério da Justiça

por LICÍNIO LIMA Hoje


Ministério da Justiça diz que gastou verba em formação. Sindicato dos Oficiais de Justiça pede explicações.

O Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ) diz desconhecer onde e como foram gastos quatro milhões de euros que o Ministério da Justiça (MJ) garante terem sido dirigidos na anterior legislatura para 132 acções de formação financiadas pelo Fundo Social Europeu (FSE), envolvendo 2700 oficiais de Justiça. A entidade sindical exige que a Direcção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) seja sujeita a uma sindicância. O requerimento foi dirigido ao anterior ministro Alberto Costa, tendo o assunto já sido recordado ao actual responsável da pasta, Alberto Martins. Ambos não responderam.

O anúncio dos quatro milhões de euros gastos em formação, na anterior legislatura, está expresso no livro Justiça de A a Z - Quatro Anos de Governo, publicado pelo MJ em Agosto, onde consta tudo aquilo que o ministério de Alberto Costa diz ter concretizado.

"O MJ, através da DGAJ, realizou a partir de Novembro de 2006, 132 acções de formação profissional a oficiais de justiça, de dez dias cada uma, com vista à realização dos concursos de acesso às categorias de escrivão de direito e técnico de justiça principal", lê-se naquele livro. Adianta-se ainda que a formação abrangeu 2700 oficiais de justiça com a vista a dotá-los de mais competências, designadamente ao nível da liderança. O investimento, acrescenta-se ainda, envolveu cerca de quatro milhões de euros, permitindo a promoção na carreira dos formandos.

Carlos Almeida, presidente do SOJ, reconhece que as 132 acções de formação foram realizadas. Mas, garante que é de todo impossível terem estado 2700 oficiais de justiça envolvidos. "No máximo, dois mil", assegurou.

Quanto aos quatro milhões de euros, lembra que "pouco, ou nenhum", dinheiro terá sido gasto nos manuais, de centenas de páginas, uma vez que cada um dos formandos descarregou os conteúdos directamente do sítio da Internet da DGSJ. "Uns fizeram-no nas secretarias dos tribunais onde trabalham, outros fizeram-no em suas casas", esclareceu. Quanto ao pagamento de formadores, o responsável sindical assegurou que se trata de oficiais de justiça remunerados pelo ministério que, em hora de expediente, dão também formação. "Se fossem pagos à parte a ilegalidade seria ainda maior. No máximo, terão recebido algumas ajudas de custo", frisou.

Fica, assim, sem explicação, como e onde foram gastos quatro milhões de euros de uma acção de formação que, segundo o MJ, foi co-financiada pelo FSE. Carlos Almeida diz que gostaria de ver o caderno de encargos de candidatura ao subsídio. "Será que consta lá 2700 formandos?", questiona: "Se constarem, os números estão muito acima da realidade", diz.

Neste sentido, informou: "As verbas anunciadas pelo MJ, na ordem dos quatro milhões de euros, para aqueles dois cursos, invocando o número de formandos muito acima dos reais, foram motivo de um pedido de esclarecimento por parte do SOJ que nunca obteve resposta". E acrescentou: "Também não deixa de ser preocupante que reiteradamente se fale nos corredores em pagamentos indevidos a formadores, nomeadamente no âmbito de ajudas de custas por acções não realizadas". Carlos Almeida fala ainda em promoções pouco transparentes (ver texto ao lado). Por isso a insistência em ver a DGAJ auditada.

O DN enviou ao MJ um e-mail a questionar sobre o requerimento do SOJ, mas não foi possível obter uma resposta em tempo útil. Recorde-se que o ministro Alberto Martins mudou a direcção da DGAJ após ter tomado posse.

DN

sábado, 16 de janeiro de 2010

Noivos Gay de Santo António (Costa)

António Costa corrige anterior informação dada pela Autarquia

CML recua e exclui casais gay dos casamentos de Sº António

16.01.2010 - 14:03 Por Ana Henriques

Dois dias depois de ter anunciado que a próxima edição dos Casamentos de Santo António poderia incluir casais homossexuais, a Câmara de Lisboa retrocedeu hoje nesta posição.

Público



Então, estes republicanos, laicos e socialistas, atacam tudo o que tenha a ver com santos e com a Igreja.

Mas como a Cerimónia das Noivas de Santo António dá boa imagem e alguns crédito (entenda-se, votos), estes mesmos republicanos, laicos e socialistas envolvem-se numa cerimónia de cariz religioso.

Que lindo era pôr o Cardeal patriarca a abençoar os pares de homos e lésbicas?...

O que vale é que o Costa, António, acagaçou-se todo quando a Igreja bateu o pé...

Trauliteiros... e moços de recados...

Os trauliteiros do PS - especialmente Francisco Assis e Ricardo Rodrigues - reagiram prontamente ao artigo de Fernando Lima, publicado hoje do Expresso sobre as celebradas escutas ao Presidente da República.

Certamente que amanhã, o director do Pasquim de Notícias, João Marcelino, moço de recados do engenheiro, subscreverá um editorial escrito no Palácio de São Bento...

Aguardemos...

Sem comentários...


Capa do semanário Sol

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Censura era no tempo da "outra senhora"...



Primeiro estranha-se. Depois entranha-se*

Publicado por helenafmatos em 15 Janeiro, 2010

Marcelo Rebelo de Sousa terminou domingo o seu programa de comentário semanal na estação pública de televisão com uma frase lacónica: “Estou sempre disponível para a RTP”. (…) O programa deverá terminar em finais de Fevereiro, a reboque do final do congénere Notas Soltas, de António Vitorino. O socialista sai a seu pedido.” PÚBLICO, 12 de Janeiro de 2010

O primeiro-ministro deu ontem entrevistas aos jornalistas no âmbito da iniciativa ‘Governo Presente’ mas impôs como condição não ser confrontado com o caso Freeport.” Correio da Manhã, 10 de Janeiro de 2010

Jorge Wemans, director da RTP2, impõe a sua presença num programa do Clube de Jornalistas transmitido por aquele canal público a 4 de Novembro de 2009. A RTP daria por terminado o programa Clube de Jornalistas no mês de Dezembro de 2009.

A Administração da TVI deu ordens para cancelar o Jornal Nacional de Sexta, que marcava amanhã o regresso de Manuela Moura Guedes aos écrans da televisão da Mediacapital.” I, 3 de Setembro de 2009.

Teresa Dias Mendes, actual editora de Política, cede o lugar a Paulo Tavares, jornalista responsável pela edição dos noticiários da noite da estação e também pelo programa Motores, sobre automóveis, (…) Teresa Dias Mendes, que deixará de fazer política na TSF, foi protagonista de um episódio durante a última campanha para as eleições europeias, em que o conteúdo de uma peça assinada pela jornalista não agradou ao primeiro-ministro.” PÚBLICO, 12 de Janeiro de 2009

(…)

Se a 12 de Março de 2005 quando tomou posse o primeiro governo liderado por Sócrates alguém tivesse sugerido que um destes factos poderia ocorrer certamente que niguém o tomaria a sério. Em primeiro lugar porque era absolutamente improvável que o líder do PS (ou de qualquer outro partido) viesse a protagonizar todos os casos em que posteriormente soubemos que o nome de José Sócrates era referido. Em segundo e muito mais definitivo lugar porque a formulação da simples hipótese de que este tipo de coisas viesse a suceder geraria inflamadas indignações: era óbvio que os portugueses (e entre eles com particular destaque os intelectuais, os pensadores, os jornalistas, os empresários etc.. etc…) jamais permitiriam que tal acontecesse. Afinal não se erguera um coro de indignações ainda em Novembro de 2004 quando o então primeiro-ministro Santana Lopes pretendera criar um Gabinete de Informação e Comunicação? O então presidente da República, Jorge Sampaio, foi aliás bem claro no texto em que explicava o veto a esse gabinete frisando: “não há défice, antes excesso de presença estatal e governamental nos meios de comunicação“. Opinião que o então líder do PS, José Sócrates, corroborou tendo afirmado que “o Governo estava a passar das marcas na tentativa de pressão e controlo da comunicação social”. Não sei onde estavam em 2004 as marcas de José Sócrates no que respeita à comunicação social mas parece-me óbvio que desde Março de 2005 as suas marcas passaram para outro lugar. Mas muito mais óbvio e perigoso que o relativismo da localização das marcas de José Sócrates é a disponibilidade da sociedade portuguesa para trocar liberdade e responsabilidade pela segurança do cargozinho, do elogio, da palmadinha nas costas ou do não cair mal, do não ir contra a corrente, do fazer de conta que não é connosco, do “se não me meter com eles faço a minha vidinha descansado”. A lista de factos que consta no início destes texto é ilustrativa dessa forma de estar e viver: em Portugal o poder pode muito e, por razões várias, gostamos de fazer de conta que pode ainda mais. Aos primeiros telefonemas duns assessores governamentais mais ou menos exaltados ou piadéticos para comentadores e jornalistas, estranhou-se. Depois entranhou-se. Paulatinamente deixaram de discutir-se as notícias e os textos de opinião para num bem conhecido fenómeno de fulanização passarmos a discutir a personalidade de quem os assina: diz-se ou escreve-se de determinado modo porque não se gosta de José Sócrates ou porque se é contra o PS. O velho chavão do anti-comunista primário com que o PCP calava aqueles que se lhe opunham deu agora lugar ao pecado de se estar contra José Sócrates. Como se criticar as medidas do governo ou ter dúvidas sobre a actuação do actual primeiro-ministro nos processos de licenciamento do Freeport e Cova da Beira fossem embirrações nascidas por uma qualquer questão pessoal. Simultaneamente foi-se tornando habitual que as empresas públicas e privadas procurem agradar ao primeiro-ministro, suspendendo programas e colaboradores – casos como os de Marcelo Rebelo de Sousa, Teresa Dias Mendes e Manuela Moura Guedes são disso sintomáticos – ou simplesmente omitindo as condições impostas por São Bento. Por exemplo quantos orgãos de comunicação além do Correio da Manhã informaram que José Sócrates pusera como condição não ser confrontado com perguntas sobre o Freeport? Note-se que no dia em que esta imposição foi feita se ficara a saber que Hugo Monteiro, declarara ao DCIAP que fora autorizado pelo seu primo José Sócrates a usar o seu nome no âmbito dos contactos empresariais que fazia junto dos promotores do Freeport. O primeiro-ministro tem naturalmente o direito de limitar os assuntos a abordar nas suas entrevistas. O que já não é tão natural é que os jornalistas aceitem que só têm a entrevista para divulgar a iniciativa ‘Governo Presente’ e sobretudo que não informem sobre as condições em que foi feito esse trabalho. O que é que nos aconteceu entre 2005 e 2010? Como é que passámos da estranheza para o entranhamento? Não foi certamente bebendo o refrigerante que motivou este slogan. Foi simplesmente fazendo de conta que não estava a acontecer nada. Que era tudo normal. Não era. Nem é.

*PÚBLICO (Extraído daqui).





Quando um primeiro-ministro se torna uma anedota...

Papa, Obama e Sócrates...Noticia quente!!!


José sócrates, Obama e o Papa viajavam num avião, quando apareceu, numa das asas, o Diabo com uma enorme serra e começou a cortar a asa da aeronave.

Quando viram o Diabo ficaram apavorados. Sócrates vira-se para Obama:

- Obama, você que sabe falar e argumentar como ninguém, convença o Diabo a parar com isto senão vamos cair e morrer todos!!!

Obama foi até lá, conversou...conversou... e não conseguiu que o Diabo parasse....

Obama voltou e implorou ao Papa:

- Papa, só o senhor poderá salvar-nos.... Ele não quer conversa... Vai derrubar o avião!!!

O Papa foi até ao Diabo, usou de toda a sua persuasão e nada.... Desistiu, voltou e resumiu a conversa:

- Não sei o que fazer.... Estamos perdidos... Vamos rezar!!!

Foi então que Sócrates se levantou e disse:

- Deixa comigo... Sou a última chance, vou tentar.
E lá foi ele falar com o Diabo. Mal trocaram duas palavras, o Diabo parou de serrar a asa do avião. E sumiu-se...

Obama e o Papa perguntaram a Sócrates:

- O que é que você disse ao Diabo?

- Companheiro! Se eu morrer, vou formar governo no Inferno!..

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Não é a socratinice do dia... É a cretinice de muitos dias ou meses...

"Quando estivermos ligados a Madrid, Lisboa e toda a zona em redor será, provavelmente, a praia de Madrid"

Da criatura que faz de Ministro da Economia...



O resto das declarações é um chorrilho de cretinices do mesmo género...


António Mendonça

TGV pode transformar Lisboa na "praia de Madrid"

A entrada em funcionamento da alta velocidade ferroviária (TGV) vai colocar Portugal num "patamar superior" em termos de competitividade e atractividade, disse hoje o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, considerando que Lisboa e toda a zona em redor será, provavelmente, a praia de Madrid .

Lusa


"Temos de olhar para a alta velocidade não apenas como mais um passo no desenvolvimento do transporte ferroviário mas, de facto, como o início de uma alteração qualitativa: vamos passar para um patamar superior de condições de competitividade e de atractividade do país", afirmou António Mendonça durante a apresentação de um estudo sobre o impacto da alta velocidade no sector do turismo, que decorreu hoje na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL).

"Não estou preocupado em justificar mais um investimento, mais uma obra pública, mas em salientar o impacto positivo que isso vai ter em termos económicos", acrescentou o ministro.

À margem da apresentação do estudo, o ministro reafirmou que o novo aeroporto de Lisboa e a alta velocidade ferroviária são projectos "absolutamente essenciais para a modernização do país".

No entanto, acrescentou, "temos de estar sempre abertos para ajustamentos que eventualmente se tornem necessários".

António Mendonça disse ainda que "o discurso do défice ou o discurso da dívida é um discurso fácil, que releva do senso comum".

"É evidente que é sempre fácil dizer que temos dificuldades, que temos constrangimentos. Isso é um facto. O discurso mais difícil é o que aponta para aquilo que é necessário fazer para ultrapassar as nossas dificuldades. E o que estamos a fazer com estes investimentos é criar as condições para ultrapassar os constrangimentos estruturais que determinam a existência de défice, a existência de dívida", disse.

António Mendonça salientou que a concretização do projecto português de alta velocidade vai permitir às empresas portuguesas que nele participem adquirir competência e conhecimentos, o que facilitará a internacionalização.

O ministro sublinhou a importância de "pensar com antecipação" nas mudanças que a concretização deste projecto vai trazer e afirmou que "está na altura de começar a preparar o plano de 'marketing' para a chegada da alta velocidade a Madrid". "Lisboa e Madrid vão estar ligadas por 02:45 e isso é uma mudança radical relativamente à nossa noção de tempo, à nossa noção de espaço", disse, acrescentando que, com a entrada em funcionamento da rede portuguesa de alta velocidade, Lisboa pode transformar-se na "capital atlântica da Europa".

"Quando estivermos ligados a Madrid, Lisboa e toda a zona em redor será, provavelmente, a praia de Madrid", afirmou António Mendonça.

E depois falam do Berlusconi...


Director-adjunto do jornal Sol mantém acusações de interferência política

21h06m

O director-adjunto do semanário Sol, José António Lima, garantiu hoje, quinta-feira, ao organismo regulador dos media que uma pessoa próxima do primeiro-ministro tentou interferir no jornal, corroborando as acusações avançadas pelo director do título.

"Corroborei completamente" as afirmações que o director do Sol já tinha feito à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), disse José António Lima à saída de uma audição naquele organismo.

O responsável foi chamado à ERC no âmbito de um processo de investigação sobre alegadas interferências do Governo em alguns órgãos de comunicação social e, nomeadamente no Sol, denunciadas por José António Saraiva à revista Sábado.

Segundo afirmou o director do Sol à Sábado, "uma pessoa do círculo próximo do primeiro-ministro e que conhecia muito bem a situação do jornal e a [sua] relação com o banco BCP" disse à direcção que os problemas da empresa "ficariam resolvidos" se o jornal não publicasse "a segunda notícia do Freeport".

"Falei [à ERC] das pressões que foram exercidas sobre a direcção do Sol por pessoas próximas do primeiro-ministro para não publicarmos notícias sobre o caso Freeport", contou José António Lima depois de duas horas e meia de audição.

A investigação da ERC já dura há mais de um mês e já levou o organismo a ouvir depoimentos de vários accionistas do jornal, entre os quais o director, José António Saraiva, e o subdirector, Mário Ramires, além do então responsável pela participação do BCP no capital do Sol, Paulo Azevedo, e o empresário Fortunato de Almeida.

JN


Como se controla a comunicação social(ista)...


Entupidos?

Hoje, uma Veradora da Câmara Municipal de Lisboa abandonou a reunião recusando - se a continuar depois de ter constatado que a proposta sobre o Festival redbull não ser como pensava e como lhe tinha sido dito. Tomou essa atitude depois de ter feito várias intervenções a defender a proposta com base em pressupostos que não existiam.
Pediu a interrupção dos trabalhos e não voltou mais... Procurei a notícia o resto da tarde e não encontrei. O que terá acontecido? Não terá interesse? Estará algum canal informativo entupido? É que a Vereadora até é muito conhecida. Até foi número dois da lista... Imaginam se fosse com outros? Terá regressado a censura?
E não foi só isso...

Pedro Santana Lopes


Trapalhada do Costa

E era Santana Lopes que fazia trapalhadas...

Este Costa não dá para mais do que para fazer corridas de burro contra ferraris.

É o que merece quem votou nele!...

Será que o Costa também fez a cadeira de Inglês Técnico na Universidade Independente?

Veja-se a trapalhada...


Oposição critica contrato "leonino"

Air Race: António Costa admite que exclusivo publicitário da Red Bull pode inviabilizar prova no Tejo

13.01.2010 - 23:38 Por Ana Henriques


O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, admitiu nesta quarta-feira que existe uma cláusula contratual relativa ao exclusivo publicitário da corrida de aviões Red Bull que pode vir a inviabilizar a prova na capital, prevista para Setembro.

O autarca falava no final de uma reunião de câmara em que todos os vereadores da oposição criticaram, com veemência, o contrato “leonino” firmado entre a Associação Turismo de Lisboa (ATL) – de que o município faz parte – e a Red Bull, com vista à realização do espectáculo aéreo.

Diz o documento que as Câmaras de Lisboa e de Oeiras terão, juntamente com a ATL, de pagar à Red Bull 3,5 milhões de euros pela corrida, assegurando também todas as suas necessidades logísticas. O acordo é bastante diferente daquele que vigorou nas anteriores edições, que tiveram lugar no Douro. As Câmaras de Gaia e do Porto nunca pagaram mais de 400 mil euros cada uma aos organizadores da prova, cujo risco comercial esteve sempre do lado de uma empresa privada, a Extreme, que intermediava o negócio.

Já as autarquias de Lisboa e de Oeiras, que se preparam para acolher a edição deste ano, vão ficar dependentes do apoio de patrocinadores para conseguirem reunir pelo menos parte significativa dos 3,5 milhões. Só que o contrato assinado pela Associação de Turismo de Lisboa estabelece que o exclusivo publicitário da área onde se realiza a prova, entre Alcântara e Algés, pertence à Red Bull – tal como os direitos de transmissão televisiva. Toda a área ou apenas uma parte? Redigido em inglês, o documento levantou ontem grandes dúvidas quer aos vereadores quer a António Costa, que vai pedir esclarecimentos à ATL.

Alugar espaços

A Câmara de Lisboa contava obter receitas alugando espaços nesta zona – a restaurantes, por exemplo – ou cedendo-os a patrocinadores. “A clarificação desta cláusula é crucial”, observou ontem o presidente da autarquia. “Se a Red Bull tiver o exclusivo de toda a área, isso implicará um custo para a câmara que não podemos considerar”. E tal inviabilizaria a realização do evento em Lisboa? António Costa respondeu que sim.

Para o vereador do CDS-PP, António Carlos Monteiro, todo o processo tem sido conduzido de forma “pouco transparente e absolutamente leviana”, com consequências gravosas para o erário: “Este contrato estabelece que a carne fica do lado da Red Bull e os ossos do lado da câmara”.

O seu colega do PCP, Ruben de Carvalho, mostrou-se também preocupado: “O contrato entre o Turismo de Lisboa e a Red Bull é inaceitável”. Já o vereador social-democrata Victor Gonçalves exigiu um estudo de viabilidade financeira do evento.

As objecções fizeram com que a votação do assunto na câmara tivesse sido adiada para a próxima semana. Quanto à Red Bull, continua a manter-se em silêncio, invocando a confidencialidade prevista no contrato.

Escrito em inglês

Um pormenor que espantou os vereadores da Câmara de Lisboa foi o facto de o acordo assinado entre a Associação Turismo de Lisboa e a Red Bull Air Race estar redigido em língua inglesa. Daí também as dúvidas da sua quinta cláusula, que diz que a Red Bull será a única detentora dos direitos publicitários “on the entire event venue”, isto é, em todo o local do evento, excepto se forem propriedade privada.

Os autarcas ficaram também surpreendidos por o documento remeter a resolução de eventuais diferendos para os tribunais de Viena

Público


Este governo não pára... de afundar o País...


"Spread" da dívida pública portuguesa quase duplica em dois meses

Os investidores estão a exigir uma maior rentabilidade para comprar divida pública portuguesa, com o diferencial entre as "yields" das obrigações portuguesas face às alemãs a aumentar fortemente nos últimos dias. Hoje situa-se em 82 pontos base, quase o dobro do registado há dois meses.


Negocios.pt

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Outra demonstração de sucesso...


Falências aumentaram 49% e criação de empresas caiu 15% em 2009
13.01.2010 - 21h05
Por Lusa
Mais de 1250 empresas foram declaradas insolventes em 2009, o que representa um crescimento de 49 por cento em relação ao ano anterior, e foram constituídas 30.412 novas empresas, o que significa um decréscimo de 15 por cento.

Segundo o Estudo Anual de Insolvências e Constituições de Empresas da Coface, no decorrer do ano de 2009, o tribunal declarou a insolvência de 1251 empresas, mais 410 do que no ano anterior, o que representa um aumento de 49 por cento.

No mesmo período, foram constituídas 30.412 novas empresas, menos 4.562 do que em 2008, o que representa uma queda de 15 por cento, verificando-se uma diminuição das constituições ao longo do ano.

A sicuta de Sócrates...



Portugal enfrenta risco de "morte lenta"

Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt


Portugal e Grécia são dois países que enfrentam o risco de uma “morte lenta”, caso os respectivos Governos continuem a ser obrigados a reservar uma parcela crescente da produção nacional ao pagamento das dívidas contraídas e respectivos juros.

O cenário, descrito em termos alarmistas, é traçado pela Moody’s, a agência de “rating” que diz estar à espera do novo Orçamento de Estado para decidir se vai voltar a baixar a notação de risco da República portuguesa, aconselhando, deste modo, os investidores a cobrarem juros mais altos para financiar as políticas públicas nacionais.

Ao longo de um extenso relatório dedicado às perspectivas de evolução da dívida soberana dos países europeus, a Moody’s atrela recorrentemente o caso grego ao português, considerando que ambos falharam no saneamento das finanças públicas durante os tempos das "vacas gordas" – que, por cá, foram quase sempre magras – e que são “os dois exemplos de países que exibem uma baixa competitividade estrutural” no seio da Zona Euro, que se reflecte em elevados défices externos.

Neste contexto, a Moody’s diz que o risco de uma “morte súbita”, deflagrada por uma crise na balança de pagamentos, corresponde a uma probabilidade “negligenciável”. Mas, em contrapartida, a agência de notação de risco considera “provável” um cenário de “morte lenta” – que faz lembrar o tal “definhamento” a que Ernâni Lopes há muito considera estar condenada a economia portuguesa.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Coincidência...



RTP

"É uma ironia sair da RTP quando há PSD, Orçamento e presidenciais"

por Patrícia Silva Alves, Publicado em 12 de Janeiro de 2010

Marcelo Rebelo de Sousa termina a contragosto o espaço de comentário semanal na RTP "As Escolhas de Marcelo". "Não saí pelo meu pé. Tenho pena de sair", diz ao i professor universitário.

(...)

A ironia do Timing

O fim do programa - 28 de Fevereiro - coincide com um momento em que a discussão do sucessor de Ferreira Leite promete aquecer: o PSD só vai decidir a liderança depois do debate do Orçamento do Estado (OE), que será entregue na Assembleia da República na terceira semana de Janeiro.

A despeito da vontade de uma parte do PSD, que lhe pede para que volte à liderança do partido, Marcelo Rebelo de Sousa descarta a possibilidade de que o fim do programa seja lido como um sinal verde da candidatura. Aliás, nota que, exactamente por isso, faz mais sentido manter o seu espaço de comentário: "Não deixa de ser uma ironia sair quando vai haver mais matéria para comentar, como a votação do OE, as eleições presidenciais e a discussão da liderança do PSD "diz o professor.

As audiências confirmam-no. No final do ano marcado pelo caso das escutas em Belém, por três eleições e por um "pondero ponderar", o share de "As Escolhas de Marcelo" disparou nos últimos meses de 2009.

I online




Passo a passo...


Risco da dívida portuguesa em máximos de Março de 2009

O risco da dívida da República Portuguesa atingiu, hoje, um novo máximo de Março de 2009, impulsionado pelo novo alerta da Moody s, que avisou Portugal da possibilidade de cortar o "rating" caso não sejam tomadas medidas para baixar o défice das contas públicas.

Esta evolução dos CDS significa que a percepção de risco associada ao país esta a aumentar. E a tendência já não é nova, tendo-se acentuado em Dezembro, altura em que a Standard & Poor's colocou em "negativo" o "outlook" para a dívida pública portuguesa.

Negocios.pt

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Dois anos depois de...


Dois anos depois de tantos alertas, de tantos criminosos postos em liberdade, de paralisarem os tribunais, de desautorizarem a polícia e de descredibilizarem os juízes...



Alberto Martins vai hoje apresentar ao Conselho Consultivo da Justiça uma série de alterações

Governo vai corrigir erros e lacunas da reforma penal de há dois anos

11.01.2010 - 07:29 Por António Arnaldo Mesquita, Mariana Oliveira


A aplicação da prisão preventiva vai ser novamente alargada, os prazos para investigar crimes graves e complexos vão ser genericamente estendidos, irá ser possível voltar a deter suspeitos fora de flagrante delito, quando há risco de continuidade da actividade criminosa, e as regras do processo sumário vão ser alteradas para permitir um recurso efectivo a este tipo de processo mais célere e menos burocrático. Em traços gerais são estas as propostas da comissão que o Ministério da Justiça criou em Novembro passado para analisar o relatório do Observatório Permanente da Justiça e formular alteração ao códigos Penal e de Processo Penal, pouco mais de dois anos após a última reforma penal ter entrado em vigor, em 15 de Setembro de 2007.

Público


Coisa de ditadorzecos...

Estudantes falam em repressão de manifestações por parte das autoridades da Educação

11.01.2010 - 16:47 Por Lusa

Os estudantes do ensino secundário acusaram hoje algumas direcções regionais de educação de impedirem a realização de manifestações, avançando que há alunos com processos no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) por se manifestarem.

Certeira denúncia da discurso cor-de-rosa dos falsários...



João Salgueiro critica "discurso cor-de-rosa" do Governo

O Governo português utiliza um "discurso cor-de-rosa" quando se refere à evolução económica do país, na opinião do economista João Salgueiro, que hoje foi recebido no Palácio de Belém numa audiência com o Presidente da República Cavaco Silva.


"O discurso é cor-de-rosa", disse João Salgueiro à saída da audiência com o Presidente da República, respondendo a perguntas dos jornalistas sobre as últimas declarações públicas do primeiro-ministro José Sócrates.


"Não tenho que dar soluções nem ao Governo, nem à oposição, mas é fundamental que a classe dirigente racionalize o discurso político face à realidade", acrescentou João Salgueiro.


O ex-presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) falou aos jornalistas na saída do encontro com Cavaco Silva, que foi solicitado por João Salgueiro, tendo dito que manifestou ao Presidente "preocupação face ao futuro".

"Nos últimos dez anos, os governantes conseguiram dar menos aos portugueses do que estes gostariam", disse ainda Salgueiro, frisando concordar com as declarações do governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, na sua última intervenção, quando defendeu a necessidade de começar a corrigir o desequilíbrio das contas públicas já em 2010.

Questionado sobre as mais reice, Salgueiro disse apenas que "se eles dizem, podem fazer".

"A crise no Dubai colocou a Grécia na actual situação e se a Grécia não resolver o seu problema, Portugal pode ser o próximo", considerou, defendendo que "é preciso fazer tudo para reduzir a despesa [pública[, mas que o país ainda não está num ponto de custe o que custar".

Sobre o Orçamento de Estado para 2010, que o governo se prepara para apresentar para discussão, Salgueiro afirmou que é necessário que o Orçamento de Estado "seja claro e uma resposta aos desafios nacionais", recordando que Portugal tem o pior desempenho económico, quer da Zona Euro, quer da União Europeia a 27, desde o princípio do novo século.



Sic OnLine