sábado, 31 de maio de 2008

Já lá vai o tempo...


Já lá vai o tempo em que o que podia liquidar o futuro de um homem público era um problema de saias. Agora, no Portugal abrilino as questões são mais de cuecas e de ceroulas...

E neste Ballet Rose, bem rosa, com uns matizes alaranjados, vale tudo, até a televisão do militante n.º1 do PSD fazer o jogo sujo do PS...

A "pobre" SIC ou o domínio avassalador do Partido Socialista sobre uma televisão de um dos fundadores do PSD!

A SIC tinha marcado para hoje ,no programa "Aqui e Agora" , dar uma mãozinha a Paulo Pedroso.
O tema foi os blogues.
Reuniu o Dr. Rogério Alves, mais o sempre presente Dr. Moita Flores e outro comentador.
A peça continha uma referência ao blogue do Prof. António Caldeira, o "doportugalprofundo.blogspot.com".
Na peça "informou-se" que o actual Primeiro Ministro , José Sócrates esteve na mira do "Do Portugal Profundo".
Como pano de fundo a peça tinha como certo um facto que não se realizou: O início do julgamento do Prof. António Caldeira, que deveria ter sido hoje. O opositor: O Dr. Paulo Pedroso. Tema: Casa Pia e seus reflexos.

Mas o Tribunal adiou.

A SIC já tinha o alinhamento do programa, os convidados e por isso não teve oportunidade de "abrilhantar" o programa com notícias do julgamento do Prof. António Caldeira.
Era a "degola" preparada ...

Quem está atento aos media portugueses não ten muitas dúvidas de que a SIC foi tomada de "assalto" pelo Partido Socialista.
Hoje a SIC está alinhada com o PS e seu Governo.

Por razões económicas - concorrência com a Cofina - porque estar do lado do Poder dá lucros..
A programação da SIC está a anos luz do que seria exigível.

A maçonaria - masculina e feminina - mais o PS e o seu Governo, tornaram a SIC uma estação sem o fulgor que seria esperável.

O Prof. António Balbino Caldeira denunciou situações muito estranhas no percurso académico de José Sócrates.
Tudo relacionado com a Universidade Independente.

Pois bem, num programa em que estava em causa a internet, que dedicou uma parte substancial do programa ao Prof. Caldeira e ao seu blogue, foi convidado o Dr. Rogério Alves, homem muito importante no Sporting.

Sporting quer dizer Amadeu Lima , a Universidade Independente, a venda de activos do Sporting a interesses angolanos, quer dizer a prisão de Amadeu Lima e as relações da Ordem dos Advogados com a Universidade Indeopendente!!!
Seria o Dr. Rogério Alves a comentar o blogue do Dr. Caldeira!!!
Lindo!

E depois o Dr. Moita Flores está em todas. Quem não se lembra que chamou bandidos da pior espécie às vitimas do Processo Casa Pia?

Vitimas que depois em julgamento disse não conhecer,não saber quem eram!!! Mas já lhes tinha chamado bandidos da pior espécie.

Este é o Portugal Profundo!

Decididamente!

Eu gostava de saber como é que o Partido Socialista conseguiu "assaltar" a SIC!

Por isto e por outras iguais Portugal há-de ser sempre este Estado Medieval, "poucachinho", cheio de "capelinhas" , de "padrinhos", de fome , atraso, fraqueza.

Enquanto os portugueses não se levantarem e correrem com a corja que por aqui há, estaremos no carro vassoura.

Mas há que mudar.

Vamos mudar isto!

A Bem da Nação.

José Maria Martins

Socratinada frustada



O mestre da crapulice, tolhido pela inquebrantável cegueira própria dos aprendizes de ditadorzeco, continua a pensar que são todos da sua laia e que ninguém saber ler e interpretar a CRP.

Foi apenas mais um exemplo que mostra que, felizmente, ainda não está tudo dominado pela corja socratina:


Conselheiros confirmam dúvidas constitucionais de Cavaco Silva
TC trava controlo do Governo na PJ

O Tribunal Constitucional (TC) chumbou ontem a nova Lei Orgânica da Polícia Judiciária, evitando assim que as competências das futuras unidades nacionais e territoriais da PJ viessem a ser estabelecidas apenas com as assinaturas dos ministros da Justiça e das Finanças, sem a intervenção do Parlamento.

Correio da Manhã
31 Maio 2008 - 00h30

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Inglês Técnico



Está visto que Sócrates, além de hispanófilo é também um angflófilo. E quanto a filia ficamos por aqui, nós.

Em mais esta socratinice não podia faltar o rapazinho de serviço defensor do Aborto Ortográfico. Ele não vê motivo para a polémica. E Nós vemos claramente os motivos por que chegou onde chegou e está onde está.


MNE passa a usar endereços de e-mail em inglês e os diplomatas não estão contentes

A diplomacia portuguesa vai passar toda a ter um endereço electrónico em inglês. Ao nome de cada diplomata seguir-se-á a fórmula @foreignministry.pt. A opção pelo inglês está a ser criticada dentro do próprio Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).

A diplomacia portuguesa vai passar toda a ter um endereço electrónico em inglês. Ao nome de cada diplomata seguir-se-á a fórmula @foreignministry.pt. A opção pelo inglês está a ser criticada dentro do próprio Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).

Agora, multiplicam-se os domínios de e-mail usados pelos diplomatas de carreira. Se o profissional estiver em Lisboa, o seu e-mail terminará em @mne.gov.pt, como o de qualquer outro funcionário. Mas se, de repente, for colocado no Afeganistão passará, a usar @wanadoo.fr. Na Alemanha usará @lissabon.diplo.de, em Angola @mail.telepac.pt, na Arménia @tin.it, no Bangladesh @yahoo.com ou @free.fr.

A mudança foi proposta pelo departamento informático do MNE, que quis uniformizar os e-mails de todo o corpo diplomático para evitar que os funcionários mudem de endereço electrónico sempre que são enviados para um novo país. Vários diplomatas em Lisboa já receberam as moradas.

Nas últimas semanas, a aprovação formal destas mudanças pelo secretário-geral do MNE, Fernando Neves, tem sido ridicularizada por muitos diplomatas e foi também duramente criticada em reuniões a nível de director-geral. Com os novos e-mails, pode-se imaginar três diplomatas, um em Lisboa, outro em São Tomé e Príncipe e um terceiro em Brasília, todos a trocar, em português, moradas de e-mail que acabam em foreignministry.pt.

Tadeu Soares, presidente da Associação Sindical dos Diplomatas Portugueses, prefere não se pronunciar. Remete para o secretário-geral do MNE, responsável pela aprovação da mudança, que o PÚBLICO não conseguiu ontem contactar.

Há alguns equívocos na informação que circula nos corredores de embaixadas e consulados de Portugal. Os anteriores endereços mantêm-se, assegura Paula Mascarenhas, assessora do MNE. Este novo endereço será mais uma ferramenta. E será sempre igual, acessível em qualquer país, como uma conta de Hotmail ou de Gmail, dois dos serviços de correio electrónico baseados na Internet mais usados em todo o mundo.

A uniformização existe noutros Estados. Mantém-se nas línguas maternas em países como a Alemanha e França. Mas assume o inglês em países como a Suécia ou a Finlândia, refere ainda a assessora.

Para o escritor e eurodeputado Vasco Graça Moura, que se tem batido contra a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, esta mudança “só vem mostrar a insensibilidade do Governo nas questões relacionadas com a língua portuguesa”. “Começou com a campanha Allgarve, continuou com o Acordo Ortográfico e agora com isto”, salienta.

O recurso ao inglês contraria a tentativa de afirmação da língua portuguesa no mundo, concordam muitos dos diplomatas com quem o PÚBLICO falou e que consideram “ridícula” esta opção. “Está tudo relacionado com o orgulho ou com o complexo de inferioridade que se tem em usar a língua”, conclui Graça Moura.

Já Carlos Reis, a quem o Governo encomendou um estudo sobre a influência da língua portuguesa no mundo (ver pág. 15), não vê motivo para polémica. “Em situações que se justificam não tenho nada contra o uso do inglês”, diz o actual reitor da Universidade Aberta e anterior director da Biblioteca Nacional. E esta é, na sua opinião, uma dessas situações.

Público
28/05/2008




terça-feira, 27 de maio de 2008

Fazer em vez de falar


Enquanto o Pinho carunchoso fingia que fazia alguma coisa pedindo a Bruxelas que fizesse o que ele não é capaz de fazer, uns engenheiros portugueses, que não tiraram a licenciatura por fax, mostravam como se faz.


Veículo português percorre 291 quilómetros com um litro de gasolina e ganha European Shell Eco-Marathon

27 de Maio de 2008, 16:56

Porto, 27 Mai (Lusa) - Um veículo do Instituto de Engenharia Mecânica e Industrial (INAGI) da Faculdade de Engenharia do Porto venceu, pela terceira vez consecutiva, a European Shell Eco-Marathon, gastando apenas um litro de gasolina para percorrer 291 quilómetros.

"A vitória ficou a dever-se às alterações e melhorias técnicas feitas no veículo, mas, principalmente, à dedicação de todos os que estão envolvidos no projecto", referiu o investigador José Esteves, principal responsável por este projecto.

O Eco-INEGI, que atinge uma velocidade máxima de 90 quilómetros/hora, venceu a classe Urban Concept, para veículos com motor a gasolina, na European Shell Eco-Marathon, que decorreu no circuito de Nogaro, em França.

O veículo do INEGI melhorou em dois quilómetros o resultado obtido na anterior edição da prova, quando percorreu 289 quilómetros com apenas um litro de gasolina.

Na edição deste ano percorreu 291 quilómetros, o que permitiu um consumo médio de 0,344 litros por cada 100 quilómetros percorridos.

A equipa portuguesa, constituída por sete elementos, repetiu este ano as vitórias conseguidas em 2006 e 2007 na classe Urban Concept, que pretende fomentar a concepção de veículos com dimensões, consumo e níveis de poluição reduzidos, adaptados às necessidades da utilização citadina.

Segundo José Esteves, as principais vantagens que resultam da participação neste prova passam pela "formação prática dos alunos de Engenharia, que podem aplicar os conhecimentos adquiridos com base teórica na sua formação".

Por outro lado, segundo o coordenador do projecto, permite ao INEGI "desenvolver investigação nas áreas da engenharia automóvel, dos consumos energéticos e redução da emissão de gases poluentes".

Boa pedra


Não fosse a preocupação de Paulo Pedroso pelas férias das criancinhas e este post nem sequer existiria.

Mas vindo de quem vem, a preocupação com as criancinhas deixa-me comovido.

Trata-se de mais um estudo estrangeiro sobre matéria educativa, que por ser estrangeiro foi logo aplaudido pelos mais sábios em matéria educativa, incluindo os arautos do socratinismo.

Só que tantas luminárias que já escreveram sobre o tema, alguns deles até professores, esqueceram-se de um pequeno pormenor sem a mínima importância: o clima!

No Reino Unido é quase indiferente a correlação entre as estações do ano (que lá quase não existem) e a calendarização do ano lectivo. E a que existe é facilmente suprida com bons agasalhos e aquecimento central.

Em Portugal é impossível estar numa sala de aula entre meados de Maio e meados de Setembro. (O ar condicionado - pensarão alguns - ficou nos gabinetes da 5 de Outubro, a refrescar aqueles cérebros altamente produtivos que diariamente inventam novas novidades, cada uma pior que a anterior)...

Muitas salas de aula, a maioria - quase todas as edificadas nos últimos 30 anos, em vidro, alumínio e paredes de tijolo estreito - prestam-se mais a estufas para secar figos do que a espaços de aprendizagem. Nas antigas escolas do Estado Novo, feitas em pedra ou com espessas paredes de alvenaria, ainda resiste alguma fresquidão, mas são a honrosa minoria.

Grande rendimento escolar se obtém em salas de aula com mais de 30º e com os alunos a querem estar na praia!...

A inteligência parece que não mora por estes lados...

Deve ser o Anticiclone dos Açores que a afasta para bem longe...

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Dedicado à corja ultraliberal


Confesso que acredito moderadamente nas virtudes do capitalismo e do mercado.

Confesso que, quando percebi o que se seguiria à liberalização internacional dos mercados de combustíveis, investi quanto pude em acções de empresas petrolíferas.

Confesso que à conta da especulação nos mercados energéticos já amealhei um razoável pé-de-meia para os anos difíceis que aí vêm.

Confesso que até estou de olho num carrinho movido a electricidade apesar do seu preço proibitivo
para me livrar da ditadura dos combustíveis fósseis. (Faria melhor comprar uma grande máquina para impressionar umas garinas boas, mas confesso que gosto de viver frugalmente).

Confesso finalmente que o bando de ultraliberais que governa esta Europa em acelerado ritmo de decadência vai conseguir destruir o que resta do modo de vida confortável do Velho Continente.

Neles, a imbecilidade é directamente proporcional à obsessão pelo dinheiro e à falta de dignidade para terem as mais elementares preocupações sociais.

Alguns falam e agem apenas em nome dos grupos de interesses que lhes pagam as mordomias. E quando falam em não ceder a facilitismos, haverá maior facilitismo do que ceder ao interesse das petrolíferas e não mexer no regime jurídico da formação de preços?

Da parte que me toca, o que perco diariamente nas bombas de gasolina compenso em mais-valias nos mercados financeiros.

O problema é que amo Portugal e estimo os Portugueses, apesar do seus inumeráveis defeitos colectivos. E com esta corja de imbecis ultraliberais no poder (não muito diferentes de outros que para lá querem ir) o futuro da economia portuguesa não é nada risonho.

No século em que foi urdida a intrujuce liberal rolaram cabeças quando o povo faminto e desempregado se apercebeu de que era escandalosamente espoliado do fruto do seu trabalho em benefício de uns grupelhos de privilegiados sem escrúpulos...

O povo, pelo menos o Português, é sereno, mas só enquanto tiver pão para comer...






domingo, 25 de maio de 2008

Todas não são demais



Já são mais de 40.000 assinaturas. Mas a luta tem de continuar!

Bacoradas de um lente coimbrão


Vital Moreira, na sua enfastiante propaganda socratina, publica mais esta pérola do disparate, apenas a última, para não comentar outras do blogue da Cosa Nostra socialista:

Liberdades jornalísticas

«Crédito malparado aumentou 14,7 por cento até Março», noticiava o Público. Mas será que cresceu em termos relativos, ou seja, em relação ao crédito concedido? Provavelmente não, pois este também cresceu dois dígitos. A ser assim, o título da notícia poderia ser "crédito malparado não aumenta"!


Num post de apenas quatro linhas, são apenas duas as bacoradas do lente coimbrão:

1.º - Se Vital Moreira tivesse lido o Boletim Estatístico do Banco de Portugal, de Maio, ficaria a saber que o crédito malparado concedido pelas instituições financeiras aos particulares cresceu 14,7% em Março, em relação ao mesmo mês de 2007. O crédito global aos particulares em Março aumentou 10,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Donde resulta que o crédito de duvidosa cobrança aumentou mais do que o crédito em geral.

2.º - Tratando-se fundamentalmente de crédito ao consumo, parte dele possivelmente para pagar outros créditos anteriores, vê-se o (des)caminho que as famílias portuguesas estão a levar com a (des)governação socratina.

Bem teria feito o lente coimbrão se lesse mais e escrevesse menos, ou se meditasse se, falando nós de crédito, valerá a pena hipotecar a sua credibilidade intelectual por causa de um Primeiro-Ministro completamente desacreditado...

sábado, 24 de maio de 2008

Baixa política

Há dois dias, um militante e autarca do PS confidenciou-me, amargurado, que vai entregar o cartão de militante e demitir-se das suas funções, por várias razões: uma por entender que Sócrates não é socialista; outra, entre várias, por estes dirigentes do actual PS não terem o mínimo de decoro.

Hoje, Santana Lopes diz isto, referindo-se a José Sócrates:

«Este socialista de meia-tigela - perdoem-me a expressão mas é mesmo assim - tirou as reformas, tirou o emprego, castigou os mais fracos e anda todo contente e ainda se ri quando eu lhe digo que há pessoas com fome no país, como aconteceu esta semana na Assembleia da República».

Recorrendo ao Grande Dicionário da Língua Portuguesa, de António de Morais Silva, para que não restem dúvidas, retiro o significado de «meia-tigela»: «medíocre, sem valor, reles».

Santana Lopes não se referia à pessoa de José de Sousa, vulgo Sócrates. Referia-se ao seu socialismo, que é «medíocre, sem valor, reles», simplesmente porque não é socialismo.

Apressadamente veio Vitalino Canas, um dos tais para quem a ética republicana não é mais do que a lei, atacar Santana Lopes. Ele sabe porquê e nós também.

Interessa-lhe que nesta disputa interna no PSD ganhe Manuela Ferreira Leite ou Pedro Passos Coelho. Ele sabe porquê e nós também. Afinal é a baixa política socratina a funcionar, onde tudo vale, desde a mentira mais escandalosa à simples deturpação da realidade, Vai valer tudo para que Pedro Santana Lopes não ganhe.

Quem ainda não reparou vai rapidamente reparar: José Sócrates não é apenas um socialista «medíocre, sem valor, reles». É, bem pior do que isso, um Primeiro-Ministro «medíocre, sem valor, reles». E ainda pior do que isto, é um indivíduo eticamente «medíocre, sem valor, reles»...

É apenas a imagem do Portugal que vai bater no fundo muito rapidamente...


PS: No blogue Tira-Teimas, um blogue interessante sobre expressões idiomáticas, pode ler-se esta explicação para a meia-tigela. Um dia, que não tardará, Sócrates, Socratinices, Socratinadas, Socratino, Socratinismo serão expressões para constar nos melhores dicionários.


Dúvida


Não sei quem seja o autor desta obra: se um dos companheiros de estrada do anarquiasmo de Maria de Lurdes Rodrigues; se um dos filhos dilectos do seu sistema educativo analfabetizante.

Também pode ser algum opositor à obtenção de licenciaturas por fax, um anti-faxista socratinista.

Se for este o caso, estamos como ele e ainda contra todas as mentiras da qualificação desqualificante socratina e gaguina, seja das Novas Oportunidades seja das licenciaturas e mestrados à bolonhesa.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Dois títulos apenas

Dois títulos apenas para fazer cair na realidade os magos do ilusionismo socratino:

Demagogia em vez de pedagogia

A escola socratina, como a política socratina, tem como fim a estatística e como meio a mentira.

Não interessa que os professores ensinem nem que os alunos aprendam.

Só interessa que os resultados estatísticos, mascarando a realidade, pareçam satisfatórios ou bons.

Eis apenas um excerto do "Parecer sobre as provas de aferição do primeiro e segundo ciclos", da Sociedade Portuguesa de Matemática:

«Os enunciados contêm um número exagerado de questões demasiado elementares. Mesmo com estas questões, os resultados têm sido maus. Imagina-se que poderiam ser bastante piores se os enunciados fossem mais exigentes».

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Choque (profundamente) Tecnológico


A única coisa que em Portugal se vê do famigerado Choque Tecnológico é o que nos chega do estrangeiro, à conta de telemóveis, iPods ou GPS. Do dito só se vê o fumo e a propaganda, que nem os quadros interactivos do e-escola e os portáteis a 150 euros conseguem disfarçar quando numa turma inteira de uma escola primária só dois alunos sabiam o que era a gema de um ovo... para gáudio certamente da sinistra ministra anarquista que está conseguindo concretizar a igualização mediocrizante de todo o sistema educativo, desde o infantário aos gabinetes da 5 de Outubro...

Felizmente a blogosfera vai permitindo alguns choques, mas daqueles choques que não convêm nada à corja socratina. Mais uma vez foi necessário o Portugal Profundo dar uma notícia para que a comunicação (dita) social a reproduzisse por arrastamento, com algum atraso, com a habitual desonrosa excepção dos que simplesmente a ocultaram...

Mais uma vez o tema da notícia é o escroque do costume.

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À maneira do António Caldeira Balbino, aqui fica um "Disclaimer": Usámos a palavra "escroque", segundo Houaiss, no sentido daquele que ganha «com intrujices e manhas». Não haverá nenhum juiz deste País que não conheça pelo menos meia dúzia de situações deste escroque. Quanto ao significado da palavra corja, usámos alguma liberdade literária porque não é propriamente 20 o número desta gente vil e grosseira. O significado de vil e grosseiro o próprio visado, apesar da sua proverbial incultura, consegue entender perfeitamente. E não é difícil em poucos minutos reunir uma lista de uma centena de grosserias e vilanias da sua real autoria. Só no debate par(a)lamentar de hoje colhia-se uma boa mão-cheia... Para o mais, veja-se o dito dicionário da moda, que aqui secundarizamos face a António de Morais Silva, menos actual, mas o melhor que tem a língua portuguesa, pelo menos na 10.ª edição aprimorada por José Pedro Machado.

A velha cartola


Como já se esperava, o mago da governação ilusionista tirou mais uns coelhinhos da cartola no debate parlamentar sobre Economia.

E enquanto espera por um inútil relatório da Autoridade da Concorrência, Sócrates, à sua maneira, foge à responsabilidade de agir sobre a verdadeira causa da exagerada subida do gasóleo e da gasolina na proporção do preço do crude em dólares, mesmo que paguemos o crude em euros, beneficiando da enorme desvalorização do dólar, e mesmo que o preço do crude apenas determine numa pequena parte o preço final do gasóleo e da gasolina.

O Primeiro-Ministro cheio de coragem mostra toda a sua cobardia quando se trata de afrontar interesses poderosos como os que explicam o actual regime jurídico da formação dos preços.

Fácil é espalhafatosamente mostrar no Parlamento uma velha Portaria. Difícil é revogá-la...

Imagem



Como Sócrates, enquanto finge que governa, é uma espécie de assessor de imagem das estatísticas económicas e financeiras do País - um mago da numerologia - não se estranha que para resolver os problemas da saúde se contrate uma assessora de imagem, mesmo que paga a preço de ouro. O importante é mesmo a imagem, como até já se faz aos cadáveres para os ofícios fúnebres à americana...


Saúde: Um administrador votou contra a decisão

Assessoria milionária

Num momento em que a situação financeira do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) é descrita como "paupérrima" e o dinheiro nem chega para comprar reagentes para fazer análises, a entidade pública decidiu contratar uma assessora de imagem por 50 mil euros. A situação está a causar mal-estar interno e, ao que apurou o CM, esta "escolha de prioridades" foi mesmo contestada dentro do próprio conselho directivo, com um dos administradores a opor-se à contratação milionária.

Correio da Manhã
21 Maio 2008 - 10h00


Leviano e incompetente (Sem comentários)...



Por danos não patrimoniais

Sócrates condenado a pagar 10.000 euros a jornalista do PÚBLICO

21.05.2008 - 13h01 Ricardo Dias Felner

O Tribunal da Relação de Lisboa condenou, na semana passada, o primeiro-ministro José Sócrates ao pagamento de 10.000 euros por danos não patrimoniais causados ao jornalista José António Cerejo.

Em causa está uma carta publicada no PÚBLICO, em Março de 2001, da autoria de José Sócrates, na altura ministro do Ambiente, em que este acusava José António Cerejo de ser “leviano e incompetente”, de padecer de “delírio” e de servir “propósitos estranhos à actividade de jornalista”.

O texto surgiu na sequência de um conjunto de notícias, assinadas pelo jornalista do PÚBLICO, que se referiam à forma como José Sócrates havia concedido um subsídio de um milhão de euros à associação de defesa do consumidor DECO.

José António Cerejo, grande repórter, intentou uma acção contra o primeiro-ministro, pedindo a condenação do réu ao pagamento de uma indemnização de 25.000 euros, por entender que com a carta se procurou manchar, perante a opinião pública e a classe política, o seu bom nome.

José Sócrates reagiu, deduzindo pedindo reconvencional, ou seja, revertendo a acusação para José António Cerejo. Esta acção acabaria por ser julgada sem fundamento na decisão proferida pelo Tribunal da Relação, com data de 15 de Maio, repetindo o entendimento já sentenciado no tribunal de primeira instância.

Por outro lado, o trio de juízes relevou como factual que a carta de José Sócrates, publicada a 1 de Março de 2001, teve “impacto junto da opinião pública” e criou “um ambiente de dúvida que afecta a credibilidade do autor [o jornalista], junto da administração pública, passando [este] a ter dificuldade em obter informações de fontes públicas”.

Público
21/05/2008

terça-feira, 20 de maio de 2008

Podridão



Porque o Socratinismo é o fruto aziago da podridão do actual regime, justifica-se inteiramente esta transcrição:


Demita-se, Jaime Gama!

No tribunal criminal de Lisboa está a ser julgada um jovem casapiano, talvez dos mais vitimados pela barbárie da pedofilia. Razão: ter denunciado Jaime Gama como autor de alguns dos crimes que sofreu. O actual presidente da Assembleia da República não foi constituído arguido porque o procedimento criminal relativo aos crimes por que foi denunciado se encontra prescrito. Mas pode perseguir quem o denunciou.

Estive no tribunal arrolado como testemunha pelo jovem corajoso, honesto e persistente. Apesar do que já sabia, o que ouvi deixou-me estarrecido. A defesa do meu irmão casapiano transformou o acusador em réu, através de um exercício doloroso mas necessário.

Inacreditavelmente e ao contrário do que sucedeu com a primeira sessão do julgamento, nem um jornalista marcou presença no tribunal. E ainda há quem duvide que o sistema controla a comunicação social dominante.

Seria muito importante que o povo português soubesse o que foi dito naquela sala de audiências. Estou certo de que não permitiria que Jaime Gama continuasse a desempenhar as altas funções que desempenha. Sobretudo para que as não usasse contra um jovem pobre e profundamente ferido. Se quer processar as vítimas, demita-se até que tudo fique esclarecido. Tudo não, porque infelizmente já não pode ser julgado.

A luta continua!

Pedro Namora


segunda-feira, 19 de maio de 2008

Ai Costa! A vida costa!...


Com o FCP, antes de Rui Rio, compreendiam-se as recepções na Câmara Municipal do Porto. Trata-se de um clube de cidade, que só a custo se conseguiu implantar numa faixa de terra que não chega a Braga nem a Guimarães e que, apesar do seus assinaláveis sucessos internacionais ainda não conseguiu alcançar o estatuto de clube nacional. Está mais próximo de ser reconhecido como um clube internacional do que como um clube nacional, face ao enraizado apoio que em todo o País, incluindo nas ex-colónias, beneficia o SLB e o SCP. Essas recepções constituíam factos que não dignificavam o FCP. Mas, ainda assim, não percebendo o apoucamento em que caíam, insistiam em ser recebidos na CMP, comportando-se como um mero clube de cidade.

Com o SCP ou o SLB estamos noutra dimensão. O facto de raramente ganharem troféus nos últimos 30 anos face à incontestável superioridade do FCP pode explicar estas euforias, dos outrora grande que de vez em quando conseguem vencer ao hegemónico FCP.

Mas recepções na Câmara Municipal de Lisboa a clubes que são de um País inteiro, que não são já de um bairro ou de uma cidade, são de um atroz provincianismo que nem o eleitoralismo politiqueiro pode justificar.

O sr. Costa está ao seu nível. Este socratino, visto como o sucessor de Sócrates nunca passará daquele artista da célebre vitória do burro sobre o Ferrari que ele protagonizou em gesto mediático que continua a ser a maior realização da sua mediana e apagada vida política. É muito espectáculo para tão pouca substância.

Mas afinal, não isto a essência do Socratinismo...

domingo, 18 de maio de 2008

Independência


Quando o cabotino do Primeiro-Ministro de Portugal define «Espanha. Espanha, Espanha» como prioridade do seu (des)governo, não é só a Espanha que ainda não aceitou reconhecer a Independência de Portugal, são as nossas elites dirigentes que desprezam essa mesma independência como se viu recentemente com a aprovação do Tratado (supostamente) de Lisboa e do Aborto Ortográfico...


Dirigente fala em complexo histórico e paternalismo

Catalunha garante que "Espanha ainda não assumiu independência de Portugal”

18.05.2008 - 14h26 Lusa

O vice-presidente do Governo Autónomo da Catalunha, Josep-Lluís Carod Rovira, disse hoje em Barcelona que Espanha ainda não assumiu que Portugal é um Estado independente. Carod Rovira considera que Madrid pretende manter uma "tutela paternalista" e uma atitude de "imperialismo doméstico" sobre o Estado Português, onde, acrescentou, "historicamente, sempre houve um certo complexo por parte de alguns sectores dirigentes em relação a Espanha".

O número dois do executivo catalão e responsável pelas relações externas da região com 7,5 milhões de habitantes, afirma que pretende conseguir o apoio de Portugal para o projecto de independência que defende para a Região Autónoma, cujo referendo propõe que se realize em 2014. "O que menos interessa a Portugal é uma Espanha unitária", afirmou, sublinhando que "uma Catalunha independente na fachada mediterrânea poderia ser o contrapeso lógico ao centralismo espanhol". Segundo Carod Rovira, Portugal deve perceber que a independência da Catalunha nada tem que ver com a regionalização. "A Catalunha é como Portugal mas sem os Restauradores".

O vice-presidente do Governo da Catalunha recorre à História, designadamente aos acontecimentos de 1640, para afirmar que "se as coisas tivessem sido ao contrário, hoje Portugal seria uma região espanhola e a Catalunha um estado independente". No século XVII, durante o reinado de Filipe III, Madrid foi confrontada com revoltas em Portugal e na Catalunha mas o Império, apoiado pela França, reprimiu as sublevações catalãs e da Biscaia.

Josep-Lluis Carod Rovira, que fala e entende perfeitamente o português, garantiu ter "muitos aliados internacionais" para o que designa "projecto de independência para a Catalunha" mas recusou-se a aprofundar o assunto para não dar "pistas desnecessárias". Para Carod Rovira a situação da Catalunha é específica e não é comparável a nenhuma autonomia ou a qualquer processo de independência. "A Catalunha não é o Kosovo, nem é o País Basco, nem a Madeira", disse, considerando que "os processos de independência passam por três fases: ridicularização, hostilidade e aceitação. Neste momento, estamos entre a primeira e a segunda".

Relativamente à participação activa dos imigrantes na construção de uma futura "República da Catalunha", Carod Rovira afirma que "todos podem vir a colaborar numa nação que é permeável à contribuição exterior". Trata-se de um "projecto integrador", sublinha. "Quero ser independente e quero que Catalunha seja mais um Estado da União Europeia", salientou.

Referendo em 2014

O governante propõe um referendo para 2014 por três razões: a primeira porque em 2014 "assinalam-se os 300 anos sobre a data em que Catalunha perdeu a condição de Estado"; a segunda porque termina o investimento previsto pelo Estatuto de Autonomia da Catalunha, em matéria de infra-estruturas, por parte do executivo espanhol; e em terceiro lugar porque em 2014 acabam as ajudas do Fundo de Coesão Europeu. "O ano de 2014 não é a data para a soberania mas sim para a democracia", afirmou.

Instado sobre se o seu projecto político tem o apoio popular, Carod Rovira diz-se convencido que sim, porque "todos estamos conscientes que a Catalunha não pode esperar mais. O défice com Espanha é insustentável. No ano passado, arrecadámos 140 milhões de euros para instituições sociais e Madrid ficou com 127. Isto é incomportável". Inquirido se o seu projecto de independência pode vir a perder força, tendo em conta que vai deixar de ser presidente da Esquerda Republicana da Catalunha, Carod Rovira responde que há "milhares de pessoas que querem construir um Estado diferente de uma Espanha plural que não existe".

Sobre o futuro da União Europeia, Carod Rovira defende que "todos os europeus querem construir uma Europa mas todos eles a partir do seu Estado. Nunca a Europa esteve tão unida como actualmente, mas também é verdade que nunca houve na Europa tantos estados independentes". O dirigente assumiu que uma visita a Portugal é um "tema pendente porque, afirma, "Lisboa é uma das cidades que mais estimo".

No gabinete oficial, no Palau de la Generalitat, Carod Rovira tem uma fotografia com o ex-presidente da Câmara de Lisboa, João Soares, mas esta não é a única referência a Portugal já que utiliza o menu do telemóvel em português e um cartão de visita bilingue: em catalão e em português. No seu último livro "2014 - Que fale o povo catalão", cita uma passagem de um poema de Manuel Alegre: "Só quem espera verá o inesperado".

Saramago discorda da ideia

O escritor português José Saramago rejeitou hoje que Espanha não encare Portugal como um Estado independente. "Discordo completamente. Tenho com Espanha uma relação que é conhecida e nunca me apercebi de qualquer irregularidade política ou estratégia de qualquer tipo, comercial ou financeiro, que indicasse que Espanha não reconhece a independência de Portugal", disse o Nobel da Literatura.

A residir na ilha espanhola de Lanzarote há vários anos, José Saramago afirmou que "Espanha tem mais coisas em que pensar" do que em estar a "alimentar qualquer tipo de rancor histórico". "A pessoa que fez essas afirmações está a tentar defender os interesses da Catalunha, não acredito nada que esteja interessada em Portugal", sublinhou o escritor que visitou hoje em Lisboa a exposição "José Saramago. A Consistência dos Sonhos".

"Não há nada mais fácil do que afirmar, mas é necessário que se demonstre" o que se diz, disse o escritor, acrescentando que nesses casos "a imprensa fica com uma manchete e não tem mais nada para dizer do que isso. Não aparece a justificação de uma afirmação tão séria e grave como essa".

sábado, 17 de maio de 2008

O que diz Sócrates a isto?



Enquanto a Língua Portuguesa definha em Macau, em Malaca, em Goa, Damão e Diu, ou em Casamansa, a corja socratina os os cabotinos que a seguem, nada fazem pelos galegos que continuam a querem falar a sua própria língua... Interessa-lhes mais o Aborto Ortográfico...





Galegos protestam domingo em defesa da língua

A Associação Galega da Língua (AGAL) espera reunir domingo cerca de 30 mil pessoas em Santiago de Compostela, numa manifestação em defesa do reconhecimento da língua galega como parte integrante da lusofonia

«Esperamos ter entre 20 e 30 mil pessoas», afirmou hoje Alexandre Banhos Campo, da AGAL, em declarações à Lusa, alertando que uma manifestação de reduzida dimensão «será mau para os galegos».

A manifestação, que visa defender o reconhecimento do galego como parte integrante da lusofonia e denunciar as políticas de normalização linguística desenvolvidas pelo Estado espanhol, terá início às 12h (11h em Lisboa), na Alameda de Compostela.

O programa prevê três discursos, um dos quais de Alexandre Banhos Campo, que será centrado na ideia da internacionalização da língua galega.

«É preciso incutir nos galegos a ideia de que a nossa língua é internacional e a minha intervenção será sobre isso», frisou.

No final dos discursos, os manifestantes vão desfilar pelas ruas de Santiago de Compostela, num percurso com cerca de dois quilómetros de extensão.

A manifestação surge numa altura em que, segundo Alexandre Banhos Campo, «o português da Galiza está numa situação muito difícil».

Os dados estatísticos mais recentes indicam que 90 por cento dos galegos com mais de 65 anos falam português da Galiza, mas essa percentagem é muito reduzida entre os que têm menos de 20 anos.

Alexandre Banhos Campo explicou esta situação salientando que «o processo de reconhecimento autonómico e político levou a uma espécie de oficialização da língua galega, mas o modelo que é imposto nas escolas e na comunicação social é baseado no padrão castelhano».

O dirigente da AGAL recordou que o Norte de Portugal e a Galiza foram «o berço da lusofonia», frisando que «o português original era a língua que se falava no século IX entre as cidades do Porto e Santiago de Compostela».

Por isso mesmo, defendeu que «o galego se confunda com o português», mantendo, no entanto, as suas especificidades próprias.

«No Rio de Janeiro fala-se de uma forma diferente da que se fala em Lisboa, mas ninguém duvida que são as duas português», frisou o activista galego.

Lusa / SOL

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Perdão pela linguagem



Só um merdoso artigo da menina Câncio, putativa namoradinha do senhor Pinto de Sousa, "O Mentiroso", me faria interromper uma pausa para afazeres de investigação científica.

Veio então este monumento à podridão do pseudo-jornalismo travestido de propaganda opinativa, num dos jornais da sarjeta socratina, defender os casamentos homossexuais, por motivos que só ela sabe mas que as mentes maliciosas de todos os portugueses conseguem vislumbrar.


A lengalenga do costume é alegar uma suposta inconstitucionalidade do Código Civil que alegadamente proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O Código Civil define o Casamento, como define o Comodato, o Penhor, o Depósito, o Empréstimo e muitos outros tipos de contrato

E define o Casamento como «o contrato celebrado entre duas pessoas de sexo diferente que pretendem constituir família mediante uma plena comunhão de vida».

Não proíbe absolutamente nada!

Um «contrato celebrado entre duas pessoas de sexo diferente que pretendem constituir família mediante uma plena comunhão de vida», é um Casamento.

Um contrato entre duas pessoas do mesmo sexo, que pretendem satisfazer o seus desejos sexuais, sejam eles legítimos ou ilegítimos, censuráveis ou louváveis, é outra coisa que não se assemelha a um casamento, tal como um Comodato não é um Penhor, um Penhor não é um Depósito ou um Depósito não é um Empréstimo.


Que dois paneleiros se queiram enrabar é lá com eles. Mas que queiram Casar é coisa juridicamente diferente. Não porque seja proibido, mas porque juridicamente, sem quaisquer considerações morais, o Casamento é «o contrato celebrado entre duas pessoas de sexo diferente que pretendem constituir família mediante uma plena comunhão de vida».

Se quiserem criem no Código Civil um novo tipo de contrato, que poderá chamar-se Paneleirice, e que se poderá definir juridicamente como «o contrato celebrado entre duas pessoas do sexo masculino que pretendem ter uma vida sexual em comum».

E já agora, em nome da alegada constitucionalização da liberdade de (des)orientação sexual, criem também um contrato para casamento entre pessoas e animais, facto que tem todo o cabimento no imbecil argumentário do artigo da menida Câncio. Quem tem o direito de impedir que ela se apaixone por um cavalo ou por um porco qualquer? Nas palavras dela, tem a maioria o direito de o impedir?

Desculpem-nos os leitores de bem. Mas estas Cancios e estes Josés de Sousas só invocam temas merdosos.

O País caiu nas mãos destas criaturas imundas e virou um chiqueiro. Pior que um chiqueiro: o porcos tem suficiente dignidade para não andarem a fazer jogos sujos e a intrujarem o Povo. Vivem na porcaria, mas uma porcaria que não engana!...



segunda-feira, 5 de maio de 2008