segunda-feira, 19 de maio de 2008

Ai Costa! A vida costa!...


Com o FCP, antes de Rui Rio, compreendiam-se as recepções na Câmara Municipal do Porto. Trata-se de um clube de cidade, que só a custo se conseguiu implantar numa faixa de terra que não chega a Braga nem a Guimarães e que, apesar do seus assinaláveis sucessos internacionais ainda não conseguiu alcançar o estatuto de clube nacional. Está mais próximo de ser reconhecido como um clube internacional do que como um clube nacional, face ao enraizado apoio que em todo o País, incluindo nas ex-colónias, beneficia o SLB e o SCP. Essas recepções constituíam factos que não dignificavam o FCP. Mas, ainda assim, não percebendo o apoucamento em que caíam, insistiam em ser recebidos na CMP, comportando-se como um mero clube de cidade.

Com o SCP ou o SLB estamos noutra dimensão. O facto de raramente ganharem troféus nos últimos 30 anos face à incontestável superioridade do FCP pode explicar estas euforias, dos outrora grande que de vez em quando conseguem vencer ao hegemónico FCP.

Mas recepções na Câmara Municipal de Lisboa a clubes que são de um País inteiro, que não são já de um bairro ou de uma cidade, são de um atroz provincianismo que nem o eleitoralismo politiqueiro pode justificar.

O sr. Costa está ao seu nível. Este socratino, visto como o sucessor de Sócrates nunca passará daquele artista da célebre vitória do burro sobre o Ferrari que ele protagonizou em gesto mediático que continua a ser a maior realização da sua mediana e apagada vida política. É muito espectáculo para tão pouca substância.

Mas afinal, não isto a essência do Socratinismo...

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