sábado, 17 de maio de 2008

O que diz Sócrates a isto?



Enquanto a Língua Portuguesa definha em Macau, em Malaca, em Goa, Damão e Diu, ou em Casamansa, a corja socratina os os cabotinos que a seguem, nada fazem pelos galegos que continuam a querem falar a sua própria língua... Interessa-lhes mais o Aborto Ortográfico...





Galegos protestam domingo em defesa da língua

A Associação Galega da Língua (AGAL) espera reunir domingo cerca de 30 mil pessoas em Santiago de Compostela, numa manifestação em defesa do reconhecimento da língua galega como parte integrante da lusofonia

«Esperamos ter entre 20 e 30 mil pessoas», afirmou hoje Alexandre Banhos Campo, da AGAL, em declarações à Lusa, alertando que uma manifestação de reduzida dimensão «será mau para os galegos».

A manifestação, que visa defender o reconhecimento do galego como parte integrante da lusofonia e denunciar as políticas de normalização linguística desenvolvidas pelo Estado espanhol, terá início às 12h (11h em Lisboa), na Alameda de Compostela.

O programa prevê três discursos, um dos quais de Alexandre Banhos Campo, que será centrado na ideia da internacionalização da língua galega.

«É preciso incutir nos galegos a ideia de que a nossa língua é internacional e a minha intervenção será sobre isso», frisou.

No final dos discursos, os manifestantes vão desfilar pelas ruas de Santiago de Compostela, num percurso com cerca de dois quilómetros de extensão.

A manifestação surge numa altura em que, segundo Alexandre Banhos Campo, «o português da Galiza está numa situação muito difícil».

Os dados estatísticos mais recentes indicam que 90 por cento dos galegos com mais de 65 anos falam português da Galiza, mas essa percentagem é muito reduzida entre os que têm menos de 20 anos.

Alexandre Banhos Campo explicou esta situação salientando que «o processo de reconhecimento autonómico e político levou a uma espécie de oficialização da língua galega, mas o modelo que é imposto nas escolas e na comunicação social é baseado no padrão castelhano».

O dirigente da AGAL recordou que o Norte de Portugal e a Galiza foram «o berço da lusofonia», frisando que «o português original era a língua que se falava no século IX entre as cidades do Porto e Santiago de Compostela».

Por isso mesmo, defendeu que «o galego se confunda com o português», mantendo, no entanto, as suas especificidades próprias.

«No Rio de Janeiro fala-se de uma forma diferente da que se fala em Lisboa, mas ninguém duvida que são as duas português», frisou o activista galego.

Lusa / SOL

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