sexta-feira, 16 de maio de 2008

Perdão pela linguagem



Só um merdoso artigo da menina Câncio, putativa namoradinha do senhor Pinto de Sousa, "O Mentiroso", me faria interromper uma pausa para afazeres de investigação científica.

Veio então este monumento à podridão do pseudo-jornalismo travestido de propaganda opinativa, num dos jornais da sarjeta socratina, defender os casamentos homossexuais, por motivos que só ela sabe mas que as mentes maliciosas de todos os portugueses conseguem vislumbrar.


A lengalenga do costume é alegar uma suposta inconstitucionalidade do Código Civil que alegadamente proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O Código Civil define o Casamento, como define o Comodato, o Penhor, o Depósito, o Empréstimo e muitos outros tipos de contrato

E define o Casamento como «o contrato celebrado entre duas pessoas de sexo diferente que pretendem constituir família mediante uma plena comunhão de vida».

Não proíbe absolutamente nada!

Um «contrato celebrado entre duas pessoas de sexo diferente que pretendem constituir família mediante uma plena comunhão de vida», é um Casamento.

Um contrato entre duas pessoas do mesmo sexo, que pretendem satisfazer o seus desejos sexuais, sejam eles legítimos ou ilegítimos, censuráveis ou louváveis, é outra coisa que não se assemelha a um casamento, tal como um Comodato não é um Penhor, um Penhor não é um Depósito ou um Depósito não é um Empréstimo.


Que dois paneleiros se queiram enrabar é lá com eles. Mas que queiram Casar é coisa juridicamente diferente. Não porque seja proibido, mas porque juridicamente, sem quaisquer considerações morais, o Casamento é «o contrato celebrado entre duas pessoas de sexo diferente que pretendem constituir família mediante uma plena comunhão de vida».

Se quiserem criem no Código Civil um novo tipo de contrato, que poderá chamar-se Paneleirice, e que se poderá definir juridicamente como «o contrato celebrado entre duas pessoas do sexo masculino que pretendem ter uma vida sexual em comum».

E já agora, em nome da alegada constitucionalização da liberdade de (des)orientação sexual, criem também um contrato para casamento entre pessoas e animais, facto que tem todo o cabimento no imbecil argumentário do artigo da menida Câncio. Quem tem o direito de impedir que ela se apaixone por um cavalo ou por um porco qualquer? Nas palavras dela, tem a maioria o direito de o impedir?

Desculpem-nos os leitores de bem. Mas estas Cancios e estes Josés de Sousas só invocam temas merdosos.

O País caiu nas mãos destas criaturas imundas e virou um chiqueiro. Pior que um chiqueiro: o porcos tem suficiente dignidade para não andarem a fazer jogos sujos e a intrujarem o Povo. Vivem na porcaria, mas uma porcaria que não engana!...



1 comentário:

Anónimo disse...

A união entre duas pessoas do mesmo sexo, também pode pretender a constituição familiar, mediante a plena comunhão de vida.

Nem tente fazer referências a procriação, porque se assim fosse, casais heterosexuais, cujo um dos parceiros não fosse fertil, deveriam ser proibidos de se casarem, por não poderem "constituir família".

A sua aversão a constituição de uma família, em que os parceiros sejam homosexuais, não vem da ponderação do que é certo e errado em um estado laico. Vem do preconceito, ignorância, hipocrisia e regras religiosas, enraizados nas bases da nossa sociedade mediocre.

Essa que garante direito ao casamento, a homens que muitas vezes agridem suas esposas, são viciados em álcool, mantém relações sexuais fora do casamento, muitas vezes com prostitutas e levam doenças sexualmente transmissíveis para dentro do próprio lar.

Esse é um direito que deveria ser garantido aos que desejam honrar o seu matrimônio e não aos que têm orientação sexual A ou B.

Costumes antigos, hábitos e pensamentos dos nossos antepassados, precisam ser revistos e repensados. A sociedade deve evoluir e assim tem sido ao longo dos tempos. Graças ao repensar e a evolução é que não temos mais negros escravizados, que as mulheres possuem direitos iguais, entre outras coisas.

Abra a sua mente, aprenda, você também está bem longe de ser perfeito e sabe disso.

Ahh... Para que fique melhor informado, existem mais de 1.500 espécies, que apresentam a orientação homosexual, que formam casais e vivem juntos por toda vida, inclusive entre porcos.