quarta-feira, 23 de abril de 2008

Momento para uma pausa

Hoje, sem estrépito, mas com palmas, atiraram-se mais umas pasadas de terra para cima do que resta de Portugal, reduzindo a quase nada o que sobrava dos conteúdos materiais da soberania nacional.

Destruiu-se um Império de cinco séculos sem consultar os Portugueses, nem os de Metrópole nem o das Províncias Ultramarinas que alguns, iludidos pela demagógica propaganda externa, tomaram por colónias...

Entrou-se para a Comunidade Económica Europeia outra vez sem perguntar o que queriam os Portugueses.

Caminhou-se depois para a União Europeia e os Portugueses continuaram a não poder exprimir o que queriam para os destinos do seu País.

E quando camufladamente se dá um passo para a construção dos Estados Unidos da Europa, o poder socratino, respaldado nesse duplo de José Sócrates que é Cavaco Silva, nega à ignara populaça que somos nós o direito a exercer a soberania popular sob o artifício da legitimidade dos mandatos representativos, mesmo quando se promete uma coisa nas eleições e depois de faz o seu contrário no Governo.

É o momento para uma pausa de profundo nojo pelo estado putridíneo e nauseabundo a que chegou o Estado português.

Se a saúde o permitir, até daqui a uns tempos!

terça-feira, 22 de abril de 2008

A coragem de Sócrates


Mais pensões milionárias

A tendência de crescimento do número de beneficiários da Caixa Geral de Aposentações (CGA) com pensões mensais superiores a quatro mil euros não pára de aumentar: entre 2006 e 2007 o universo de reformados com pensões douradas subiu, segundo o último relatório da CGA, de 3454 para 3742 indivíduos, um acréscimo de 8,3 por cento. Com a pensão dourada concedida a mais 288 aposentados, no ano passado houve em média quase um novo pensionista milionário por dia.

O universo destes pensionistas abrange, no essencial, políticos, magistrados, médicos e administradores de hospitais, professores universitários, diplomatas, militares, funcionários dos CTT e controladores de tráfego aéreo. Entre os novos reformados milionários contam-se personalidades tão conhecidas quanto Eduardo Catroga, ex-ministro das Finanças do Governo de Cavaco Silva e actual presidente da Sapec, Luís Filipe Pereira, ex-ministro da Saúde e actual presidente da Efacec, Garcia Leandro, tenente-general do Exército e actual presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, Manuel Braga da Cruz, actual reitor da Universidade Católica, Alberto João Jardim, presidente do governo Regional da Madeira.

O relatório da CGA referente a 2007 deixa claro que as reformas de valor superior a quatro mil euros têm um peso cada vez mais elevado nos gastos anuais com as pensões dos beneficiários da CGA: em 2007, numa despesa total de cerca de 7,2 mil milhões de euros com as reformas dos 402 665 reformados, os custos com as 3742 pensões douradas oscilaram entre um mínimo de cerca de 15 milhões de euros e um máximo na ordem de 20,5 milhões de euros.

Correio da Manha
22/4/2008


Um Governo dito socialista, para mais que se gaba de afrontar os interesses estabelecidos e de combater os poderosos, não pode tolerar esta realidade que, além de socialmente injusta, é financeiramente incomportável num País que tem um colossal défice orçamental e um abissal endividamento público.

A coragem e determinação do sr. engenheiro Sócrates comprovar-se-ia se implementasse um sistema fortemente progressivo que permitisse ao Estado absorver grande parte do valor da pensões de reforma nos escalões de rendimento acima dos 2.000 euros.

Mas quanto a isso podemos esperar sentados. Nem ele nem ninguém tem coragem em Portugal para acabar com o sistema oligárquico vigente dos que vivem à conta de um regime abjecto onde alguns milhares de cidadãos tudo têm à conta da exploração da esmagadora maioria da população.

34 anos depois do 25 de Abril, compreende-se por que é que estas sanguessugas abominam o Professor de Santa Comba. No tempo dele havia certamente muitas injustiças e a falta de liberdade e de democracia que todos conhecemos. Mas não havia esta escandalosa desavergonhice, este regabofe à conta do erário público.

Afinal, os animais desta quinta, tomada de assalto pelos porcos, são todos iguais, mas há uns mais iguais do que outros...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Avacalhamento total


Nem de propósito!
No mesmo dia em que publicámos uma doce prosa em homenagem à menina Câncio, este prodígio do pseudo-jornalismo panfletário dedicou a sua viscosa e peçonhenta prosa aos pobres dos professores portugueses.


A menina, exibindo alguns atributos carnais num bom disfarce para falta de outras qualidades mais consentâneas com a profissão que nos faz querer que exerce, só por mero acaso, sem o menor propósito malévolo, deu ao País que perde tempo a lê-la uma sublime imagem dos professores: de um que falava de sexo nas aulas e meteu as mãos ou as patas no meio das pernas de uma aluna e que desapareceu sem rasto mas alegadamente sem qualquer sanção disciplinar; e de uma outra que consumia o tempo das aulas a criticar a Ministra da Educação.

A escolha do tema foi certamente inocente e nada tem a ver com a atribulada situação vivida no sistema educativo português, com uma sinistra ministra anarquista a denegrir sistematicamente a classe docente. E o modo de o tratar nenhuma ligação evidencia com a estratégia de utilização da comunicação social e da blogosfera para achincalhar uma profissão que parece traumatizar os dois monumentos da mediocridade humana e da indigência intelectual que são José Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues.

A menina Câncio podia discorrer sobre o que pensam os seus colegas jornalistas do novo regime socratino da carteira profissional, dos mecanismos de censura existentes nos jornais manobrados pelo PS, da manipulação da informação na RTP ou do maquiavélico concurso para a concessão da televisão digital terrestre.

Preferiu, em vez disso, avacalhar a profissão graças à qual, mal ou bem, aprendeu a ler e a escrever.

Ainda veremos engolir um sapo aos sábios que não viram nenhuma maldade no facto de ser a menina Câncio a apresentadora na televisão pública de um programa sobre o inocentíssimo tema dos bairros sociais e que não perceberam a chico-espertice socratina que está por trás de tão pura ideia...

Nessa altura bastar-nos-á recordar a bíblica bem-aventurança que atribui aos néscios o Reino dos Céus...


domingo, 20 de abril de 2008

Tratado de Psicologia

Esta obra de arte do Kaos é simplesmente um Tratado de Psicologia acerca de José Sócrates e de Maria de Lurdes Rodrigues... Está aqui tudo sobre a mais profunda essência e natureza destas personagens! Não é preciso dizer uma só palavra.

A menina Câncio


O alvoroço foi geral quando a direcção do PSD denunciou a noticiada apresentação de um programa televisivo pela menina Fernanda Câncio.

Nesta política abaixo de cão, tudo serviu para atacar Luís Filipe Menezes, incluindo instrumentalizarem o caso e porem-se ao lado a alegada namorada de José Sócrates.

Se a contratada para o programa televisivo fosse a namorada de Santana Lopes ou a mulher de Luís Filipe Menezes, já se sabe o coro de vilipêndios que cairiam sobre estes dois políticos.

Como se tratou da alegada namorada de José Sócrates nem um só dos canídeos da baixaria política perdeu a oportunidade para crucificar Luís Filipe Menezes.

Não importou que objectivamente a apresentação de um programa sobre bairros sociais beneficiaria a nova propaganda socratina de um Primeiro-Ministro que descobriu à última da hora que tem estados de alma, rosto humano e preocupações sociais.

Só interessou aproveitar o caso para - abaixo de cão - atacar Luís Filipe Menezes. E quem o fez foram os mesmos que nunca se preocuparam quando a menina Câncio escreveu um artigo intitulado «LUÍS FILIPE MENEZES É LELÉ DA CUCA», outro «A MÃE E O PAI DE PEDRO SANTANA LOPES» ou ainda «O INQUEBRANTÁVEL SENTIMENTO DO SR. SILVA»...

Esta menina que escarra consecutivamente chorrilhos de alarvidades no pasquim em que se transformou o DN, um jornaleco - outrora um jornal de referência - agora dominado pelo poder socratino, julga-se acima de toda a crítica, adulada pelo bando de medíocres do actual PS e apoiada pelos cobardes do PSD que nunca têm coragem para se candidatar à liderança do seu partido.

Lendo-se e relendo-se os textículos que publica periodicamente - assinando como «jornalista» como se a função de um jornalista fosse escrever propagandísdicos artigos de opinião em defesa do Governo - mais não fica do que ódio, veneno, ignorância e falta de carácter.


Concluímos transcrevendo um corajoso e acutilante comentário deixado na Grande Loja do Queijo Limiano, de Jorge Oliveira, que sintetiza tudo o que muitos não têm a coragem de dizer:

Parece que ninguém tem a coragem de abordar o que está verdadeiramente em causa com esta senhora.

Não se trata aqui de verberar uma situação de nepotismo, como muitas outras que podem ser dadas como exemplo e em que todos os partidos são useiros e vezeiros.

O que pode estar aqui em causa é a suspeita, apenas abordada em surdina, de que esta senhora se tenha prestado a um jogo de dissimulação, cumplicidade é o termo, com o objectivo de dissipar a dúvida em tempos lançada, acerca de uma eventual homossexualidade do então candidato a primeiro ministro.

Porque, se assim foi, qualquer cargo de maior destaque que a senhora venha a desempenhar numa ou para uma entidade pública, enquanto se mantiver este primeiro ministro, por maior que seja o seu mérito profissional, pode sempre ser interpretado como um pagamento especial por conta.

O problema do PSD é que não tem um pingo de organização e é incapaz de investigar o que quer que seja, quanto mais uma situação destas. Se isto se passasse com um primeiro ministro do PSD, e com a comunicação social maioritariamente nas mãos da esquerda, não tenho dúvidas de que já tudo se sabia ao pormenor.

Mas como não se sabe, o melhor que o PSD tinha a fazer neste caso era meter a viola no saco.

2:01 PM, Abril 15, 2008






Incompetência ou insanidade?



Ministra contra chumbos nas escolas

Maria de Lurdes Rodrigues ministra da educação recusa ter feito chantagem sobre os sindicatos para obter um acordo na avaliação dos professores e continua a dizer que seria impensável não haver quaisquer consequências dessa avaliação na carreira e nos vencimentos dos docentes. Afirma que os chumbos são uma forma de facilitismo para resolver os problemas dos alunos com dificuldades, porque os deixa entregues a si mesmos. E revela que Portugal é o país onde há mais chumbos.

Correio da Manhã



Quem diz uma alarvidade destas ou é completamente incompetente e está acometida pela insanidade mental total.

Nas escolas públicas os alunos passam com 3, com 4, com 5 e com mais negativas (a que os iluminados do ME chamam níveis inferiores a três).

Os alunos só reprovam (conceito substitído por um mais pedagógico, "são retidos" ou "não transitam") em casos muito excepcionais quando,
em consequência das passagens administrativas anteriores, já não é possível fazer mais batota para os passar, quando eles não fazem mesmo nadinha de nada e têm um comportamento que ronda a delinquência.

Mas estes imbecis socratinos, esta cabotinagem miserável, ainda quer que passem todos.

Senhora Ministra. Feche as Escolas!

Você ou quer destruir Portugal ou enloqueceu!


Transcrição do dia


Aviso aos incautos: os modernaços do PÊ Ésse lixaram-te a vida


Se tens vocação para professor(a) e tencionas fazer uma candidatura a um curso de formação de professores, este aviso é para ti!

1.tu crês que a função primordial do professor é ensinar e essa é a principal razão por que queres ser professor(a);

2.tu julgas que ser professor é ter tempo para aprofundar a relação pedagógica e, dessa forma, ajudar as crianças e adolescentes a florescerem;

3.tu acreditas que ensinar é centrar energias e tempo na promoção da aprendizagem dos alunos;

4.tu ouviste dizer que o professor tem liberdade pedagógica e um grau elevado de autonomia;

5.tu acreditas que as escolas são espaços de liberdade e de cultura colaborativa e colegial.

Lamento dizer-te: estás enganado.

Os modernaços do PÊ Ésse, em três anos de governação, acabaram com isso tudo. Ora vê:

a. por via de uma incontinência legislativa e de um currículo absurdo, impuseram como principal função do professor, não o ensino, mas a prestação de contas à tecnoburocracia;

b.por via de um estatuto da carreira docente absurdamente burocrático e competitivo, fizeram abater sobre os professores uma montanha de papéis e de relatórios, peis, planos de recuperação, actas, etc.

c.impuseram a lei do silêncio nas escolas;

d.por via de um modelo de avaliação e de um ECD extremamente burocráticos e injustos, dividiram os professores em duas categorias e impediram dois terços de acederem ao topo da carreira.

e.criaram um sitema de acesso à profissão que obriga os candidatos a fazerem 3 exames, ficando eliminados se não obtiverem, pelo menos 14 valores, a todas as provas.

Os modernaços do Pê Ésse deram cabo dos teus sonhos. É tua a resposta que eles mais temem. não votes PS nas próximas eleições.

Professor Ramiro Marques




Apenas um comentário imparcial:

E em quem votar? Qual o partido que tem um projecto alternativo à destruição em curso do sistema educativo?
Assim vai Portugal...



sexta-feira, 18 de abril de 2008

Coincidência


Em relação ao post anterior, saiu mais esta notícia quentinha para os iluminados do Ministério da Educação e os Psicólogos Infantis continuarem a fechar os olhos à realidade e a dizerem baboseiras...



Aluno aperta pescoço a professora

Um rapaz de 12 anos apertou o pescoço a uma professora de Matemática na escola Bissaya Barreto, em Castanheira de Pêra, depois de ter sido advertido pela docente para parar de pontapear uma porta.

De acordo com uma fonte do estabelecimento de ensino do segundo e terceiro ciclos, o incidente ocorreu ontem, quinta-feira, pelas 13h10, quando a docente foi dar uma aula de substituição de informática.

O jovem em questão provém de uma família desestruturada e apresenta sinais de hiperactividade. Depois de ter sido advertido, reagiu e apertou o pescoço à docente, injuriando-a e tentando dar-lhe um pontapé na face.

Uma fonte da GNR confirmou o caso, mas negou que tenha sido apresentada qualquer queixa por parte da professora, que não teve de receber assistência médica.








Educação socratina



Nuno Crato, professor de Matemática e Estatística do Instituto Superior de Economia e Gestão, que recentemente recebeu o segundo lugar do European Science Awards na categoria de Science Communicator of the Year, deu ao Portal da Educação uma entrevista onde faz uma análise muito acutilante do sistema educativo português e da política socratina nesta matéria.

Transcrevemos aqui apenas um breve excerto que ilustra paradigmaticamente a escola de Sócrates e de Maria de Lurdes Rodrigues, modelada à imagem e semelhança destes demagogos:


Uma das questões essenciais em que discordo da política ministerial tem sido nas orientações educativas e pedagógicas. Em vez de rever um passado de facilitismo, o Ministério tem promovido a revisão de programas continuando a velha política de simplificação de conteúdos. Outro dos aspectos de que discordo é a falta de avaliação. Alguns exames acabaram (nos cursos tecnológicos) e mantém-se esta situação absurda de os alunos não serem avaliados externamente durante todo o percurso escolar obrigatório. Só no 9.º ano têm dois exames, apenas dois, a Matemática e Português, e valendo apenas 30% da nota final.

Os poucos exames que temos são de uma facilidade extrema e os critérios têm variado de ano para ano, de forma que os resultados não são comparáveis. Os progressos que se anunciam não são progressos, ou não se sabe se são, pois não há critérios para os medir.

(...)

Acho que há um erro base: não se pode avaliar os professores sem avaliar o resultado do seu trabalho, ou seja, sem fazer exames externos aos alunos. O sistema de avaliação proposto constitui uma pressão para que os professores inflacionem as notas e passem alunos que deveriam ser retidos. Sem um processo de avaliação externa que registe os resultados e regule a actividade educativa, tudo isto pode ser muito grave.

Sobre a judicialização da violência escolar...



O Procurador-Geral da República foi quase crucificado pelo poder socratino e pelos arautos do eduquês por ter aconselhado as escolas e aos professores a denunciar os casos de violência praticada sobre os professores.

Quem andar distraído até pode comover-se pela excelsa humanidade dos críticos de Pinto Monteiro.

Mas quem se der ao trabalho de ler a Lei n.º 3/2008 de 18 de Janeiro que eles próprios elaboraram e aprovaram percebe a dimensão da hipocrisia ou da ignorância destes iluminados do Ministério da Educação.



Artigo 55.º

3 — Quando o comportamento do aluno menor de 16 anos, que for susceptível de desencadear a aplicação de medida disciplinar sancionatória, se puder constituir, simultaneamente, como facto qualificável de crime, deve a direcção da escola comunicar tal facto à comissão de protecção de crianças e jovens ou ao representante do Ministério Público junto do tribunal competente em matéria de menores, conforme o aluno tenha, à data da prática do facto, menos de 12 ou entre 12 e 16 anos, sem prejuízo do recurso, por razões de urgência, às autoridades policiais.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

As retretes do Pinho


Ministério de Pinho alvo de penhora

O Ministério da Economia viu ontem os seus bens serem penhorados por decisão judicial, num processo que envolve cinco funcionários de limpeza despedidos em 2005 sem justa causa e que agora têm direito a 67 mil euros de indemnização. O Ministério de Manuel Pinho não tinha até agora pago qualquer tipo de compensação.

Correio da Manhã
17/04/2008


Depois do FCP, já há alguns anos, só faltava mesmo começarem a penhorar as retretes do Governo. Começaram e bem pelo Ministério da Economia..., excelente imagem do Portugal socratino...


quarta-feira, 16 de abril de 2008

Democraticamente...


Escreveram-se milhares de palavras nos jornais sobre o Tratado. As televisões e as rádios organizaram programas, alguns de natureza pedagógica.
Só haverá uma conclusão possível, se aceitarmos que uma democracia é constituída por cidadãos livres que se informam ou não, conforme a sua vontade e o seu interesse. Quem quis informar-se pôde, de um modo ou de outro, fazê-lo. Quem não quis está no seu absoluto direito.
Não vale a pena continuar a dizer que o Parlamento vai ratificar o Tratado nas costas do povo ou da sua santa ignorância.

Teresa de Sousa
Público
16/04/2008


Teresa de Sousa, na sua sábia vacuidade, é um modelo perfeito da pueril absorção da versão infantil do que é a União Europeia, bem diferente da versão para adultos desmascaradora dos verdadeiros projectos neoimperialistas das suas principais potências.

Não desiste de doutrinar o povo na nova religião do século que é o provincianismo europeísta, nos jornais, nas televisões e até nas escolas onde as ignaras gerações do telemóvel assimilam as patranhas europeístas com que nas últimas décadas se vem lavando o cérebro às criancinhas ao mesmo tempo que se lhes recusa o conhecimento da História Pátria negadora da obsessão dominante.

Não se estranha, pois, a sua interpretação socratina do que seja a democracia: quem quisesse conhecer o Tratado de Lisboa que o lesse ou que lesse a propaganda por ela vomitada nos jornais; quanto ao direito a aprovar o tratado, pertence exclusivamente aos senhores deputados a mando do engenheiro Sócrates. Melhor não conseguiu fazer Salazar com a aprovação da Constituição de 1933...

Porreiro, pá!


O primeiro-ministro, José Sócrates, relativizou hoje a perda de peso de Portugal na União Europeia com as novas regras de funcionamento, considerando que se trata de uma «questão de talento» para negociar.

Sol
16/04/2008


Se o assunto não fosse tão grave, esta socratina afirmação merecia uma sonora gargalhada.

Entregando aos outros Estados europeus parte do pouco poder que Portugal tinha na União Europeia, ficamos então à mercê do talento do Primeiro-Ministro.

Infelizmente, como nas instituições europeias não pode usar os acostumados meios de persuasão que usa em Portugal - a chantagem, a manipulação, a intimidação e a mentira - o que restará a este talentoso figurão e ao cada vez mais irrelevante país que ele governa?

Vinganças socratinas, tal qual se fazem...



Chamou mentiroso a Ferro Rodrigues

Presidente do CIDEC fala em perseguição do Governo PS
João Ferreira de Sousa, o professor universitário que garante que Ferro Rodrigues sabia dos abusos na Casa Pia desde 1994, diz que o CIDEC – Centro Interdisciplinar de Estudos Económicos, ao qual preside – "é sistematicamente perseguido por razões políticas e sociais".

A acusação consta numa carta, à qual o CM teve acesso, enviada ao ministro do Trabalho, Vieira da Silva, há dois meses. Na missiva, Ferreira de Sousa, que foi processado pelo ex-líder do PS, explica que 'a intensidade dessa perseguição aumentou desde que o CIDEC colaborou com a Justiça' no processo da Casa Pia e ainda desde que 'tomou posse' o Governo socialista.

O professor universitário justifica as suas afirmações com a 'redução drástica do financiamento público e comunitário ao CICED', na 'não aprovação sistemática de projectos apresentados' e ainda na 'manipulação de concursos públicos: Tudo contribuindo para asfixiar financeiramente o CICED e levá-lo ao desaparecimento'.

João Ferreira de Sousa está a ser julgado por difamação nos juízos criminais de Lisboa, no âmbito de uma queixa interposta por Ferro Rodrigues, depois de o professor ter acusado o ex-líder do PS de ser um 'grande mentiroso'. Maria José Morgado, Saldanha Sanches e Catalina Pestana foram chamados a testemunhar.
A.L.N.

Correio da Manhã
16/04/2008

Abaixo de cão



Tornou-se uma moda criticar, atacar e achincalhar Luiz Filipe Menezes.

Os ataques, críticas e censuras vêm de todos os lados: do poder socratino à oposição interna do PSD.

O homem parece não ter vocação para o cargo e até nós discordamos de quase tudo o que diz e do que pensa.

Um dos casos que mais tem sido pretextuado para fulminar Luiz Filipe Menezes foi um comunicado a propósito do Caso Câncio-RTP-Sócrates.

Vale tudo para atacar Menezes, até colocar-se ao lado da sr.ª Câncio, personagem que além de tudo o mais, confunde jornalismo com propaganda política e faz esta no lugar daquele.

Pode dar muito jeito aos opositores de Menezes. Mas aproveitar-se do caso da sr.ª Câncio para atacar Menezes também é abaixo de cão...


terça-feira, 15 de abril de 2008

Manipulação socratina da informação, tal qual se faz...


Manifestação, Dia D e Campanha de Desinformação

Ontem participei na manifestação realizada na Praça da Liberdade, no Porto, e devo dizer que não estou surpreendida com a falta de rigor relativamente aos números de participantes apresentados. Desde o "cerca de 100" manifestantes, até ao "mais de duzentos" passado ontem em rodapé na Sic-Notícias, até ao "cerca de 600" e até ao "algumas centenas" já ouvi muita coisa destinada essencialmente a intoxicar a opinião pública acerca da hipotética desmobilização de professores. Ora eu estive lá e garanto que éramos muitos... pelas nossas contas, à vontade, 2500 professores manifestaram-se ontem no Porto, depois de um dia de trabalho, alguns de nós sem tempo para mais do que sair das aulas e subir para a camioneta, paga por nós, não vá virem as bocas do costume!!.
Ontem já deixava aqui no ar a campanha de desinformação e a campanha que visa dividir os professores. Já vi este filme. Estou a vê-lo outra vez. Quanto mais divididos nos apresentarmos aos olhos da tutela, mais poder tem a tutela para impor tudo aquilo que entender. Vai daí é preciso minar e mina-se por todos os lados possíveis e imaginários.

Anabela Magalhães


Proeza de Vítor Constâncio


Num nos primeiros "posts" deste blogue denunciámos a ruinosa venda das reservas de ouro feita por Vítor Constâncio.

Carlos Carvalhas fez as contas. E hoje na TSF mostrou que entre 2002 e 2007 aquele génio da alta finança consegui destruir mais de 1500 milhões de euros no valor dos activos do Banco de Portugal apenas pela venda de parte das nossas reservas de ouros efectuada a preços de saldo.

Uma coroa de glória, pois, para o socratino mago da política financeira... que a avaliar pelo último relatório do Banco de Portugal está cada vez com mais dificuldade em colaborar com o Governo na acção de mascarar a realidade económica do País...

Pode-se varrer várias vezes o lixo para debaixo do tapete. Mas um dia não se consegue esconder mais...



A Pulhice por outros meios

Com o engenheiro Sócrates à frente dos destinos do País, a Política tornou-se autenticamente a Pulhice por outros meios, numa materialização prática do seu doentio carácter e da sua pérfida personalidade.

Hoje assistimos a mais um dia de glória neste modo de exercício do poder onde os fins justificam os meios, onde tudo vale para concretizar o seu único desígnio reduzido à mesquinhez da sua ambição de perpetuação do poder.

Com uma parte dos sindicatos controlada pelo PS e outra parte dominada pelo PCP, facilmente um escasso grupelho de sindicalistas, que não ultrapassa alguns milhares de indivíduos, absorveram com sofreguidão 100.000 professores que claramente manifestaram a sua posição face às políticas educativas da alucinada autocracia socratina numa histórica manifestação de soberana vontade popular.

Mais para diante se perceberá o que traficaram o PS e o PCP para além da divisão dos despojos da escola pública quando a gestão dos estabelecimentos de ensino cair nas mãos dos caciques locais destes partidos e quando a contratação de professores passar a realizar-se nos antros de corrupção e tráfico de influência em que se transformaram as mafientas autarquias portuguesas...