Nesta política abaixo de cão, tudo serviu para atacar Luís Filipe Menezes, incluindo instrumentalizarem o caso e porem-se ao lado a alegada namorada de José Sócrates.
Se a contratada para o programa televisivo fosse a namorada de Santana Lopes ou a mulher de Luís Filipe Menezes, já se sabe o coro de vilipêndios que cairiam sobre estes dois políticos.
Como se tratou da alegada namorada de José Sócrates nem um só dos canídeos da baixaria política perdeu a oportunidade para crucificar Luís Filipe Menezes.
Não importou que objectivamente a apresentação de um programa sobre bairros sociais beneficiaria a nova propaganda socratina de um Primeiro-Ministro que descobriu à última da hora que tem estados de alma, rosto humano e preocupações sociais.
Só interessou aproveitar o caso para - abaixo de cão - atacar Luís Filipe Menezes. E quem o fez foram os mesmos que nunca se preocuparam quando a menina Câncio escreveu um artigo intitulado «LUÍS FILIPE MENEZES É LELÉ DA CUCA», outro «A MÃE E O PAI DE PEDRO SANTANA LOPES» ou ainda «O INQUEBRANTÁVEL SENTIMENTO DO SR. SILVA»...
Esta menina que escarra consecutivamente chorrilhos de alarvidades no pasquim em que se transformou o DN, um jornaleco - outrora um jornal de referência - agora dominado pelo poder socratino, julga-se acima de toda a crítica, adulada pelo bando de medíocres do actual PS e apoiada pelos cobardes do PSD que nunca têm coragem para se candidatar à liderança do seu partido.
Lendo-se e relendo-se os textículos que publica periodicamente - assinando como «jornalista» como se a função de um jornalista fosse escrever propagandísdicos artigos de opinião em defesa do Governo - mais não fica do que ódio, veneno, ignorância e falta de carácter.
Concluímos transcrevendo um corajoso e acutilante comentário deixado na Grande Loja do Queijo Limiano, de Jorge Oliveira, que sintetiza tudo o que muitos não têm a coragem de dizer:
Parece que ninguém tem a coragem de abordar o que está verdadeiramente em causa com esta senhora.
Não se trata aqui de verberar uma situação de nepotismo, como muitas outras que podem ser dadas como exemplo e em que todos os partidos são useiros e vezeiros.
O que pode estar aqui em causa é a suspeita, apenas abordada em surdina, de que esta senhora se tenha prestado a um jogo de dissimulação, cumplicidade é o termo, com o objectivo de dissipar a dúvida em tempos lançada, acerca de uma eventual homossexualidade do então candidato a primeiro ministro.
Porque, se assim foi, qualquer cargo de maior destaque que a senhora venha a desempenhar numa ou para uma entidade pública, enquanto se mantiver este primeiro ministro, por maior que seja o seu mérito profissional, pode sempre ser interpretado como um pagamento especial por conta.
O problema do PSD é que não tem um pingo de organização e é incapaz de investigar o que quer que seja, quanto mais uma situação destas. Se isto se passasse com um primeiro ministro do PSD, e com a comunicação social maioritariamente nas mãos da esquerda, não tenho dúvidas de que já tudo se sabia ao pormenor.
Mas como não se sabe, o melhor que o PSD tinha a fazer neste caso era meter a viola no saco.
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