O título deste "post" pode suscitar algum equívoco. Não! Não estamos a pensar no resultado da Assembleia Geral do BCP e não vamos falar de quanto custa a dignidade de uma criatura que, pelo menos, em duas ocasiões se revelou como um "homem de mão" do engenheiro Sócrates. Estamos a pensar nesta notícia do Jornal de Negócios, de hoje:
Vítor Constâncio tem alienado parte significativa das reservas de ouro do Banco de Portugal. E qualquer pessoa que acompanhe os mercados financeiros e o preço do ouro, pelo menos desde 2000, tem justificadas razões para pensar que nem todas as operações de Vítor Constâncio foram acertadas. O resultado dessas alienações está à vista e pode ser contabilizado.«As reservas de ouro do Banco de Portugal passaram de 6.399.586 para 6.664.726 milhões de euros entre Setembro e Outubro do ano passado, segundo o boletim de Janeiro do banco central português.
Este aumento de 265,14 milhões de euros no valor das reservas, incrito na rubrica "ouro e ouro a receber" da situação patrimonial do Banco de Portugal, decorre da forte valorização do metal amarelo nos mercados internacionais».
Quanto perdeu Portugal com as alienações das reservas de ouro feitas por Vítor Constâncio?
Talvez o assunto merecesse uma comissão parlamentar de inquérito...
Esperemos que, para emendar o erro, não vá recomprar quando os valores do ouro atingirem um novo topo, para depois voltar a vender em baixa...
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