terça-feira, 15 de janeiro de 2008

O preço de Constâncio




O título deste "post" pode suscitar algum equívoco. Não! Não estamos a pensar no resultado da Assembleia Geral do BCP e não vamos falar de quanto custa a dignidade de uma criatura que, pelo menos, em duas ocasiões se revelou como um "homem de mão" do engenheiro Sócrates. Estamos a pensar nesta notícia do Jornal de Negócios, de hoje:

«As reservas de ouro do Banco de Portugal passaram de 6.399.586 para 6.664.726 milhões de euros entre Setembro e Outubro do ano passado, segundo o boletim de Janeiro do banco central português.

Este aumento de 265,14 milhões de euros no valor das reservas, incrito na rubrica "ouro e ouro a receber" da situação patrimonial do Banco de Portugal, decorre da forte valorização do metal amarelo nos mercados internacionais».

Vítor Constâncio tem alienado parte significativa das reservas de ouro do Banco de Portugal. E qualquer pessoa que acompanhe os mercados financeiros e o preço do ouro, pelo menos desde 2000, tem justificadas razões para pensar que nem todas as operações de Vítor Constâncio foram acertadas. O resultado dessas alienações está à vista e pode ser contabilizado.

Quanto perdeu Portugal com as alienações das reservas de ouro feitas por Vítor Constâncio?

Talvez o assunto merecesse uma comissão parlamentar de inquérito...

Esperemos que, para emendar o erro, não vá recomprar quando os valores do ouro atingirem um novo topo, para depois voltar a vender em baixa...



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