quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Pinto & Pinto

Se Pinto Monteiro queria declaradamente dedicar-se à baixa política juntava-se com Pinto de Sousa (José Sócrates Carvalho) e não lhe faltaria um lugar como ministro.

Mas se quer fazer baixa política fazendo-se passar por magistrado do Ministério Público terá de sofrer a crescente contestação dos dignos magistrados que em má hora ficaram sob o seu poder.

Tirando o Lopes da Mota, o agente de Sócrates para o Caso Freeport e mais um ou outro avençado do regime socratino, Pinto Monteiro caiu em total descrédito junto da magistratura do MP.

Já ninguém tem dúvida sobre a incumbência que lhe deram quando extorquiram o lugar a Souto Moura...

Fritas do Amaral foi suficientemente claro. Não disse mais porque é um cavalheiro. Mas nós aqui não estamos obrigados a deferências e reverências de vocabulário...


Escutas a Sócrates

Freitas do Amaral critica decisão de Pinto Monteiro




Jornal de Negócios Online
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Freitas do Amaral, professor de Direito Administrativo, critica hoje a actuação do procurador-geral da República no processo Face Oculta, considerando que o caso "passou do mundo do Direito para o mundo da política, pura e simplesmente, por meio de uma decisão jurídico-política do PGR".

Num artigo de opinião publicado hoje na Revista Visão, o ex-ministro do primeiro governo de José Sócrates considera mesmo que "a Assembleia da República tem competência para discutir e apreciar, politicamente, essa decisão do PGR."

Para Freitas do Amaral, Pinto Monteiro tem razão em dizer que “neste momento”, o caso das escutas é “meramente político”, mas conclui que tal se deve apenas “porque o PGR optou por uma interpretação muito restritiva do conceito de atentado ao estado de direito”.

No artigo, intitulado “Decifrar o Procurador”, Freitas conclui que a “linguagem utilizada pelo PGR é “algo cifrada e não inteiramente clara”.


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