Mas no peixinho graúdo, um tal cara de pau com narizinho de mentiroso, ainda não tocaram.
Para memória futura, arquive-se!... Arquive-se a notícia do Público. Quanto ao processo em si, convém que o Povo esteja atento!...
Autoridades britânicas já enviaram toda a documentação pedida sobre o caso Freeport
22.10.2009 - 08:02 Por António Arnaldo Mesquita
As autoridades britânicas já enviaram todos os documentos solicitados pela equipa do Ministério Público (MP) que investiga o caso Freeport, o que permitirá aos procuradores, investigadores e peritos envolvidos no esclarecimento da aprovação do outlet de Alcochete perceber o chamado "rasto do dinheiro".
A equipa do MP está a trabalhar em regime de dedicação exclusiva na análise dos indícios recolhidos. O objectivo de todos é apurar se houve ou não corrupção e tráfico de influências no licenciamento do Freeport, havendo já seis arguidos: os consultores Charles Smith e Manuel Pedro; o arquitecto Eduardo Capinha Lopes, Carlos Guerra, ex-presidente do Instituto de Conservação da Natureza (ICN), José Manuel Marques, vice-presidente do ICN, e José Dias Inocêncio, ex-presidente da Câmara de Alcochete.
A marcha das diligências em curso foi acelerada na sequência da remessa pelas autoridades britânicas dos elementos pedidos pelos magistrados Vítor Magalhães e Paes Faria, do Departamento Central de Investigação e de Acção Penal (DCIAP), dirigido por Cândida Almeida. Os dois procuradores deslocaram-se recentemente a Londres, para análise de elementos obtidos pelos investigadores do Serious Office Fraud. Ambos viram finalmente concretizado o pedido da documentação que os ajudará a definir o rasto do dinheiro, alegadamente transferido pela empresa inglesa para presumíveis pagamentos de luvas.
A remessa dos documentos de Londres para Lisboa implicou uma aceleração do ritmo de trabalho, tendo os elementos da PJ de Setúbal responsáveis pela investigação passado a dedicar-se a tempo inteiro a este inquérito, o mesmo sucedendo com os peritos do Laboratório de Polícia Científica que estão a ultimar as perícias de documentos.
Prossegue também a ponderação dos indícios carreados para o inquérito por parte de procuradores e investigadores, o que poderá motivar a reinquirição de arguidos e/ou de testemunhas para serem confrontadas com novos factos apurados, ou para esclarecerem eventuais contradições detectadas.
Simultaneamente, está em curso a redacção do relatório final que servirá de base ao despacho dos procuradores Vítor Magalhães e Paes Faria do inquérito iniciado em Fevereiro de 2005, quando a PJ de Setúbal apreendeu documentação na Câmara de Alcochete e em outras empresas envolvidas neste processo.
Na semana passada, recorde-se, a TVI divulgou um fax que aludia ao pagamento de dois milhões de libras em luvas.
Sem comentários:
Enviar um comentário