segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Continua a "Campanha Negra"

Continua a "Campanha Negra", negra porque visa esconder o que realmente se passou, enganando os Portugueses e impedindo que um tal Pinóquio seja acusado do crime de corrupção...


Novos dados na investigação

TVI revela fax sobre dois milhões de libras em “luvas” para Freeport


19.10.2009 - 20:53 Por PÚBLICO


A TVI divulgou esta noite, no Jornal Nacional, um fax trocado entre administradores do Freeport, no qual é feita uma referência explícita a um suborno de dois milhões de libras (três milhões e duzentos mil euros).

Pedro Cunha/Arquivo
Administradores do "outlet" de Alcochete falaram explicitamente em subornos

O documento data de 17 de Dezembro de 2001, um dia depois das eleições autárquicas que levaram à demissão do Governo de Guterres e à convocação de eleições antecipadas. José Sócrates era então ministro do Ambiente.

O autor do fax, Keith Payne, administrador da Freeport em Lisboa, alerta para as mudanças políticas em Portugal e manifesta-se preocupado por Sócrates deixar de tutelar a pasta do Ambiente.

Os efeitos dos acontecimentos do fim-de-semana, com os revezes sofridos pelo PS, nomeadamente nas eleições autárquicas, incluindo Lisboa, e a demissão do Governo de Guterres significam que Sócrates deixou de ser Ministro do Ambiente e que vai haver um compasso de espera de quatro ou cinco meses até que for eleito um novo Governo e nomeado um novo Ministro”, escreve Payne a Rick Dattani, que, por sua vez, reenvia o texto para um outro administrador, Jonathan Rawnsley.

É Dattani quem acrescenta ao texto anotações manuscritas e que refere explicitamente a existência de subornos no valor total de dois milhões de libras: “Jonathan, este é o fulano [Payne] que me telefonou e sabe do suborno de 2 milhões de libras, sublinhei algumas partes interessantes a partir do ponto 4. Se o parlamento é dissolvido até às eleições, o Secretário de Estado não pode aprovar nem rejeitar nada.”

A TVI não conseguiu obter qualquer resposta por parte dos dois secretários de Estado de Sócrates, Pedro Silva Pereira (Ordenamento do Território) e Rui Gonçalves (Ambiente). O actual primeiro-ministro não respondeu às três perguntas colocadas pelo canal de televisão.

A TVI quis saber o comentário de Sócrates sobre o facto de ter sido mencionado no documento trocado entre administradores do Freeport, e se, “enquanto ministro do Ambiente, em algum momento, suspeitou de que poderia existir suborno para influenciar decisões sobre a implantação do Freeport em Alcochete”. Por último, a estação quis também apurar se Sócrates, depois de ler o fax, “aceita que pode ter existido suborno”.


1 comentário:

A Mim Me Parece disse...

Vale e Azevedo, esse, a contas com mais um caso de fraude e roubo. Maldito Vilarinho que o apeou de Presidente do Benfica! Foi a partir desse dia que lhe cairam em cima, o prenderam, o julgaram, o condenaram, que ele fugiu para as Ilhas, que pediram a sua extradição e continuam a acusá-lo de novos casos fraudulentos, a ele e à família mais chegada. É por isso, ou para que não lhe aconteça tudo isso ou pior, que o bacharel Sócrates não pode deixar o poder. Que muito possivelmente nas próximas eleições presidenciais tentará substituir Cavaco como PR, o que lhe dará mais dez anos de imunidade, ou seja, imunidade para todo o sempre. Áh, se tivesse havido um "viravinho" a liderar o PSD nas últimas legislativas que tivesse virado o copo, a esta hora o inginhero estaria talvez a eleger omo seu futuro destino a "Berzibela" caso o amigo Chavez lhe garantisse a sua não extraditação.