É que neste caso, o dinheiros - certos dinheiros... -cantam mais alto...
Transportes19.10.2009 - 07h42Por Carlos CiprianoQuatro anos depois da apresentação das orientações estratégicas para o sector ferroviário, a Refer atingiu os mínimos em investimento na rede e mantém linhas sem automotoras.
Pedro Cunha/PÚBLICO (arquivo) Obras impedem circulação de comboios
É uma situação inédita na rede ferroviária nacional. A Refer tem vindo a encerrar linhas para efectuar obras, contrariando uma prática centenária em que os trabalhos se realizavam sem interrupção do tráfego ferroviário.
As linhas do Tâmega, do Corgo e do Tua, e os troços Guarda-Covilhã e Figueira da Foz-Pampilhosa, estão fechados e não se sabe ao certo quando reabrirão. Isto porque, em alguns casos, nem sequer há projecto para avançar com as obras.
A situação contrasta com os grandes eventos do início da primeira legislatura de José Sócrates que anunciavam uma aposta forte no caminho-de-ferro em Portugal, como foi o caso da apresentação das orientações estratégicas para o sector ferroviário.
Público
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