segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O modelo socratino de jornalista...


Fernando Lima, um assessor à antiga portuguesa foi afastado de funções pelo presidente da República.
O jornal Diário de Notícias na semana passada, com justificações grandiloquentes do director João Marcelino, informou que Fernando Lima era a fonte do jornal Público em relação a suspeitas da Presidência da República devido a eventuais vigilâncias e intromissões do governo naqueloutro órgão de soberania.
João Marcelino violou uma regra jornalística básica de não revelação de fontes, fazendo de bufo, com justificações incríveis.
Tal como já acontecera no caso Sara Pina, assessora do PGR SOuto Moura e por causa do caso Casa Pia e das cassetes roubadas a um jornalista do...Correio da Manhã, onde então estava João Marcelino. As cassetes foram roubadas e depois publicado o seu conteúdo. Não é preciso um Sherlock Holmes ou um Columbo, para começar a fazer perguntas a João Marcelino.
Os procedimentos, aliás, são muito parecidos: um assessor manifesta a um jornalista "amigo" uma preocupação com a segurança das comunicações e acaba por ser despedido, porque essa conversa vem a ser publicada num jornal dirigido por João Marcelino.
Porquê e para quê?

PS: um outro incrível, António José Teixeira que se intitula jornalista, disse agora na SIC- Notícias, que isto é "grave, muito grave e exige explicações antes das eleições".

A explicação que gostaria de ouvir a mais esta personagem da gravitas do momento, seria outra: como é que chegou onde chegou? A fazer jornalismo?

Porta da Loja


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