segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Nova coroa de glória para o governante genial...







Depois da Moody's

Standard & Poor's baixa avaliação das finanças públicas portuguesas

07.12.2009 - 19h59

Por Lusa

A agência de notação financeira Standard & Poor’s piorou hoje a avaliação da dívida pública portuguesa de “estável” para “negativa”, devido à elevada deterioração das finanças públicas e aponta para 8 por cento o défice orçamental em 2009.

“A revisão do outlook reflecte a nossa perspectiva do aumento do potencial para uma diminuição do rating devido à maior deterioração das finanças públicas de Portugal do que a que esperávamos, incluindo um esperado rápido aumento da taxa de dívida publica em percentagem do PIB (Produto Interno Bruto) para mais de 90 por cento em 2011”, afirmou o analista de crédito da agência Kai Stukenbrock, em comunicado.

A agência considera ainda que as debilidades estruturais e a elevada alavancagem da economia portuguesa, aliadas à fraca competitividade externa, devem manter o crescimento económico em níveis baixos, o que, por sua vez, “tornará a consolidação orçamental ainda mais difícil nos próximos anos”.

A Standard & Poor’s estima também que o défice orçamental português atinja os 8 por cento em 2009, um valor que se deve manter em 2010, porque “o Governo estará relutante em iniciar esforços de consolidação significativos enquanto a recuperação económica não for mais forte”.

As projecções da agência apontam ainda para um crescimento acelerado da dívida pública, para mais de 90 por cento do PIB em 2011, para uma contracção da economia de 2,9 por cento em 2009, seguido de um crescimento praticamente nulo em 2010. Nos anos seguintes, o crescimento da economia portuguesa é estimado entre 1 e 1,5 por cento.

“Na nossa opinião, o Governo terá muitas dificuldades em reduzir o muito elevado défice público de Portugal num ambiente de reduzido crescimento, particularmente sem uma maioria parlamentar”, afirmou Kai Stukenbrock.

A agência acrescenta que o Outlook pode ser revertido para “estável” caso o Governo apresente um plano “credível, compreensível e significativo” para reduzir o défice orçamental.




O que nos vale é que ele pôs as contas públicas em ordem...

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