sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Eloquente

Este texto, ou melhor, o seu conteúdo, é eloquente, tanto pela habitual fuga de Sócrates às questões embaraçosas, como pela afirmação de Manuela Ferreira Leite.

Ter um incompetente e farsante como este no Governo é pior do que sofrer de todos os males do Mundo: a fome, a peste e a guerra. É a dissolução e a destruição total!...

Debate quinzenal

Ferreira Leite acusa Sócrates de esconder défice

29.01.2010 - 11:17 Por Nuno Simas

O frente-a-frente entre Manuela Ferreira Leite e José Sócrates no debate quinzenal começou em tom calmo mas acabou com a líder do PSD a dizer que o país não precisa de políticos, mas sim de estadistas.

Afinal, ainda há menos de uma semana Governo e PSD entenderam-se para viabilizar o Orçamento do Estado de 2010. A pergunta de Ferreira Leite, dita e repetida, era saber por que motivo "escondeu do povo português" o défice de 9,3 por cento em 2009 e "a verdadeira situação do país".

Se até compreendia que Sócrates "escondesse" a situação das finanças públicas antes das eleições legislativas de Setembro, já não compreende que o tenha feito em Dezembro, na apresentação do Orçamento Rectificativo.

O primeiro-ministro respondeu, em tom calmo, fazendo o elogio à decisão do PSD e do CDS em abster-se, "sem pedir nada em troca". Um acordo que foi "um êxito político" para o qual também contribuíram estes dois partidos.

O aumento do défice foi resultado da crise internacional, da quebra de receitas e está "em linha" com os valores de outros países da União Europeia, Estados Unidos e Japão, com taxas superiores a 10 e 11 por cento, exemplificou. E explicou o agravamento do défice de 8 por cento no Orçamento Rcetificativo com a informação que as Finanças tinham com "a informação que havia em Outubro". O primeiro-ministro lembrou ainda os níveis do défice do Governo PSD-CDS, quando Ferreira Leite era ministra das Finanças, de 6,8 por cento em 2005.

Ferreira Leite ainda insistiu no pedido de explicações, mas Sócrates respondeu sempre da mesma maneira.

Aí, o tom do debate subiu: "Como alguém disse, aquilo que o país precisa neste momento não é de políticos, é de estadistas", disse a líder do PSD. Estadistas que não tomem decisões "em função dos votos". Mas os portugueses, rematou Manuela Ferreira Leite, "já perceberam que foram enganados".

Público


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