Professor vítima de bullying preferiu morrer a voltar ao 9º B
Na véspera das aulas com aquela turma, Luís ficava nervoso. Isolava-se no quarto e desejava que o amanhã não chegasse. Não queria voltar a ouvir que era um "careca", um "gordo" ou um "cão". Não queria que o burburinho constante do 9.º B e as atitudes provocatórias de alguns alunos continuassem a fazê-lo sentir aquela angústia. O peso no peito. O sufocante nó na garganta. Luís não era um aluno. Tinha 51 anos e era professor de Música na Escola Básica 2.3 de Fitares, em Rio de Mouro, Sintra. Era. Na semana antes do Carnaval, decidiu que não voltaria a ser enxovalhado. Pegou no carro e parou na Ponte 25 de Abril. Na manhã do dia 9 de Fevereiro, atirou-se ao rio.
Público
O Director-Regional de Educação de Lisboa informa o país de que os alunos eram bos alunos e que já estão a recer apoio psicológico porque não podem ficar traumatizados com a atitude do professor...
DREL sublinha necessidade de acompanhamento psicológico dos alunos
Hoje às 13:22
O responsável pela DREL confirmou hoje que o docente que se suicidou tinha «alguns problemas psicológicos», e alertou para a necessidade de impedir que os alunos fiquem traumatizados.
Oiçam-se as suas palavras aqui.
1 comentário:
Não quero que o dinheiro dos meus impostos sirva para sustentar a cambada de animais do 9.º B que por lá andam mascarados de «estudantes». O diabo que arrebente aqueles fdp todos.
Enviar um comentário