
Mário Lino "Não há nenhum documento em que o Governo diga que tem que ser escolhido" esse computador O ex-ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, garantiu no Parlamento que "não impôs nem sequer sugeriu" que fosse escolhido o Magalhães como o computador a atribuir no âmbito do programa e-escolinhas.
Maria João Gago
mjgago@negocios.pt
O ex-ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, garantiu no Parlamento que "não impôs nem sequer sugeriu" que fosse escolhido o Magalhães como o computador a atribuir no âmbito do programa e-escolinhas.
"Não há nenhum documento em que o Governo diga que tem que ser esse computador. Nem que deve ser esse computador. Não há nenhum documento nem nenhum contrato", afirmou na comissão parlamentar de inquérito à Fundação para as Comunicações Móveis.
"O Governo nunca teve nada a ver com a escolha dos computadores" assegurou Mário Lino.
Sobre a trapaça jurídica que foi a criação desta fundação já o grande mestre de Direito Administrativo, Freitas do Amaral, insuspeito de antagonismo a José Sócrates, disse o que se impunha dizer...
Como somos todos uns camelos a atravessar o deserto, não percebemos que a criação da fundação teve vários fins: contornar o direito comunitário e o direito interno em matéria de contratação pública, instrumentalizar uma iniciativa supostamente educativa com fins eleitoralistas e ocultar mais despesa pública pela técnica da desorçamentação...
Como no Caso PT/TVI, no Caso Magahães/Sá Couto também não foi o governo que decidiu ou sequer que instruiu...
Jamé!..
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