quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Apenas mais uma revelação dos procedimentos de Sócrates

Contar todas as histórias ocuparia talvez 40 volumes, mais alguns de apêndices, como a Grande Enciclopédia Luso-Brasileira da Cultura...


Aqui fica para a posteridade...


Audição na Comissão de Ética

José Sócrates pressionou o director do "Expresso" para não publicar notícia sobre licenciatura

24.02.2010 - 15:35 Por Maria Lopes

O director do "Expresso" contou hoje na Comissão de Ética que na véspera da publicação das notícias sobre a polémica licenciatura de José Sócrates, o primeiro-ministro lhe "telefonou a pedir por tudo que não publicasse" o artigo.


Henrique Monteiro, que está a ser ouvido na comissão, afirmou que foi "pressionado e de uma forma bastante clara".

"Na noite de uma quinta para sexta-feira o senhor primeiro-ministro telefonou-me e pediu-me por tudo para não publicar uma notícia sobre a sua licenciatura", contou o director do Expresso, acrescentando que estiveram "mais de uma hora ao telefone", e que questionou várias vezes José Sócrates se "queria fazer algum desmentido ou correcção".

Mas não, o primeiro-ministro pedia apenas, e reiteradamente, para que o texto não "fosse publicado". "Antes disso", contou ainda Henrique Monteiro, "já várias pessoas, políticos e não políticos me tinham manifestado incomodidade ou estranheza por notícias que tinham saído, mas por notícias que ainda não tinham saído foi a primeira vez".

Henrique Monteiro escreveu depois a José Sócrates uma "carta pessoal, onde disse que lamentava muito estas pressões". "O senhor primeiro-ministro nunca arranjou cinco minutos para me responder", lamentou.

As pressões, afirmou o director do "Expresso", são situações muito desagradáveis. O jornal, disse "pagou um preço": "Passámos a ter mais dificuldade para ter acesso às informações. Henrique Monteiro classificou o episódio de José Sócrates como a segunda maior pressão que alguma vez sofreu. A maior pressão foi, porém, de cariz económico: quando o BES, desagradado com um texto de um jornalista do Expresso, não colocou qualquer anúncio no jornal do grupo Impresa durante um ano e meio.

Público

1 comentário:

Antonio Coutinho Coelho disse...

Atão o nosso primeiro teve vergonha de ser um simples engenheiro técnico, bacharel de engenharia, um quadro técnico perfeitamente secundário e não muito bem pago da Câmara da Covilhã. Ainda ia fazendo uns “ganchos” por fora, assinando uns projectos de umas maisons de emigrantes, mas nada disto lhe dava o status ambicionado. Com um dinheiro arduamente poupado comprou os três apartements que dizem ser “de luxo”,certamente por dor de cotovelo,um para sua mãezinha, outro para a sua ex, outro para si.E para ir longe na politica, que tinha começado na JSD,lá foi subindo a pulso,passando de secretário de estado a ministro, quiçá a primeiro-ministro. Tinha de ser ENGENHEIRO!E a conselho dos amigos que o homem sempre teve amigos, e do peito, lá conseguiu, Deus sabe com que esforço, ser diplomado pela inefável Independente, Universidade conceituadíssima, da nossa Capital. Quem poderá atirar a primeira pedra?