Embora já tenham passado alguns dias desde a sua aprovação par(a)lamentar, não podemos deixar de passar sem uma severa, ainda que lacónica, reprovação o conluio socratino-menesiano para, por via meramente normativa, reforçarem o poder do bloco central e darem mais uma machadada na débil e aviltada democracia portuguesa. Mais esta Ignóbil Porcaria, tão bem recordada por José Adelino Matez, vem mostrar-nos que um malfadado José de Sousa nunca vem só. Está bem acompanhado da sua versão PSD, a cara e a coroa da mesma moeda, a má, que interminavelmente não se cansa de expulsar da actividade política a boa moeda, tão rara como a competência e a verticalidade na nossa elite política... Ou como magistralmente acaba de escrever José António Barreiros, a propósito de outro tema:
José Sócrates bem pode agradecer a Luís Filipe Menezes. Ambos são o verso e o reverso do mesmo, a ânsia de autoridade, o triunfo da ambição.
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