quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Trapalhadas 5

A mestra aduladora do aprendiz de ditador, apesar do tom austero que ronda a autocracia, não lhe quer ficar atrás na arte das trapalhadas, que já acabaram desde a deposição sampaiano-cavaquina de Santana Lopes.

Não deixou a acção para daqui a dois anos como o colega Costa em relação à reforma penal. Preferiu agir rapidamente, mas para revelar que afinal estava errada, não ela que faz figura dogmática de infalível, mas a malta do seu ministério. Teve de alterar os prazos...

Uma lei acaba de sair e já têm de alterar os prazos...

Quanto a trapalhadas, que já não há..., está tudo dito!...

Apenas me assalta uma interrogação, motivada por não ter o diploma à mão. Referimo-nos ao diploma legal em causa, não a qualquer outro diploma entenda-se, que é perigoso falar em diplomas quando se fala do senhor engenheiro...
Se o prazo foi estabelecido num Decreto-Lei, a omnisciente e omnipotente ministra estabelece novos prazos através de um ficheiro electrónico depositado na página do ME na Internet?
Será isto uma manifestação do famigerado Choque Tecnológico?...



Ministério da Educação
Alterados prazos da avaliação dos professores

O Ministério da Educação alterou os prazos para as escolas aprovarem os instrumentos de registo e os indicadores de medida no âmbito do processo de avaliação do desempenho dos professores e as datas para os docentes definirem os objectivos individuais para os anos escolares 2007-2009.

A Direcção Geral de Recursos Humanos da Educação (DGRHE) informou esta quinta-feira no seu site que a contagem dos prazos definidos no decreto que regulamenta a avaliação dos professores inicia-se apenas quando foram divulgadas as recomendações do Conselho Científico para a Avaliação dos Professores (CCAP), e não a partir da entrada em vigor do diploma, como havia sido anunciado.

O aviso da alteração das datas chegou esta quinta-feira às escolas, segundo o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, que acusa a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, de não saber o que se passa no seu gabinete. (Correio da Manhã, 24/01/2008)




Sem comentários: