quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Trapalhadas 4

Sem grandes comentários, talvez haja nesta crítica alguma politiquice.

Mas se não estivermos perante mais uma demonstração do inveterado hábito socratino de mentir, no mínimo estamos diante de mais uma das trapalhadas do senhor engenheiro, o tal que veio para acabar com as alegadas trapalhadas de Santana Lopes...

TSF (23/01/2008)

Mário Lino diz que foi informado do estudo do LNEC a 3 Dezembro
O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, explicou que teve conhecimento no dia 3 de Dezembro das conclusões dos relatórios sectoriais do LNEC que apontavam Alcochete como melhor alternativa para a construção do aeroporto de Lisboa. O CDS-PP já exigiu esta quarta-feira que o primeiro-ministro diga «toda a verdade» sobre este assunto.


O ministro das Obras Públicas garantiu que teve conhecimento do estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) no início de Dezembro.

«No dia 03 de Dezembro o presidente do LNEC informou-me das conclusões dos relatórios sectoriais», afirmou Mário Lino aos jornalistas.

O ministro das Obras Públicas esclareceu ainda que a 19 do mesmo mês foi informado de que «o relatório final estava em boa evolução» e que deveria ser entregue na data prevista, a 9 de Janeiro.

O presidente do LNEC afirmou na terça-feira que apresentou ao Governo as conclusões do estudo comparativo entre Ota e Alcochete, que defende o Campo de Tiro de Alcochete para a localização do novo aeroporto, no dia 19 de Dezembro.

Sobre esta questão, o CDS-PP exigiu hoje ao primeiro-ministro, José Sócrates, que «diga a verdade» sobre a data em que teve conhecimento deste relatório.

«O presidente do LNEC disse que deu conhecimento ao ministro das Obras Públicas das conclusões do relatório no dia 19 de Dezembro. Ora isso não corresponde com o que o primeiro-ministro disse na Assembleia da República no dia 10 de Janeiro, quando afirmou que só teve conhecimento no dia 09 de Janeiro», salientou o deputado Abel Batista.

Perante a situação, o deputado do CDS-PP exigiu que o chefe de Governo esclareça este assunto, defendendo que «o primeiro-ministro deve explicações» a Portugal, já que «os deputados e o país têm o direito de saber toda a verdade».

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