Estando nas mãos de um membro do partido que suporta o poder socratino, podemos confiar que a auditoria do Tribunal de Contas é insuspeita de parcialismo. As más línguas poderiam ironizar dizendo que Sócrates terá de melhorar os sistemas de controlo... Nós limitamo-nos as transcrever a notícia de hoje da TSF:
Falhas no controlo de horas de voo pagas a empresas
O Tribunal de Contas avisa a Autoridade Nacional de Protecção Civil que o sistema que controla as horas de voos pagas às empresas que ajudam a combater os fogos através de meios aéreos tem algumas falhas, no que diz respeito aos anos de 2005 e 2006.
Numa auditoria agora divulgada, o tribunal fala em mapas de registo de horas inexistentes, rasuradas e não datados nem assinados.
O Tribunal de Contas diz que alguns problemas têm vindo a ser resolvidos desde 2006, mas recomenda à Autoridade Nacional de Protecção Civil que crie condições «para a plena implementação do sistema de controlo de horas de voo».
No texto da auditoria, pede-se ainda à autoridade que prepare atempadamente a constituição do dispositivo de meios aéreos responsáveis pelo combate aos incêndios florestais.
Numa análise à contratação de meios aéreos em 2005, o tribunal realça que os Concursos Internacionais para o fornecimento de meios aéreos só aconteceram em Fevereiro, o que conduziu a que a adjudicação desses mesmos meios só se verificasse «em plena época de incêndios».
Já em 2006, adianta o Tribunal de Contas, o processo de preparação e constituição do dispositivo foi realizado «com muita antecedência», evitando-se os problemas do ano anterior.
O tribunal realça ainda que «Portugal não tem acompanhado a tendência dos países europeus na redução da área ardida» e que «as despesas com os meios aéreos têm sido crescentes».
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