Da nossa parte juntamo-nos já ao Protesto.
Estamos perante uma das maiores cretinices (mesmo cretinices) da nossa história cultural, cujos autores principais são Cavaco Silva e José Sócrates.
E não dizemos "jamé"! Dizemos mesmo NUNCA!
Ratifiquem o Aborto Ortográfico! Se quiserem criem uma polícia linguística!
Nunca respeitaremos o Aborto Ortográfico! Nunca, em nenhuma parte, seja em artigos de opinião ou em artigos científicos, seja em jornais, revistas ou livros. Nunca!
Desafiamos outros autores de blogues à desobediência civil.
A este Aborto Ortográfico que o eixo Sócrates-Cavaco quer impor aos portugueses, dizemos Nunca!
Estamos perante uma das maiores cretinices (mesmo cretinices) da nossa história cultural, cujos autores principais são Cavaco Silva e José Sócrates.
E não dizemos "jamé"! Dizemos mesmo NUNCA!
Ratifiquem o Aborto Ortográfico! Se quiserem criem uma polícia linguística!
Nunca respeitaremos o Aborto Ortográfico! Nunca, em nenhuma parte, seja em artigos de opinião ou em artigos científicos, seja em jornais, revistas ou livros. Nunca!
Desafiamos outros autores de blogues à desobediência civil.
A este Aborto Ortográfico que o eixo Sócrates-Cavaco quer impor aos portugueses, dizemos Nunca!
Polémica: Acordo Ortográfico
Apelo ao protesto cívico
O escritor e eurodeputado Vasco Graça Moura admitiu a hipótese de organizar um abaixo-assinado contra a aplicação em Portugal do Acordo Ortográfico.
Em declarações ao CM, o escritor disse que a iniciativa é 'uma das formas que pode assumir a mobilização da sociedade civil' contra o texto assinado em 1990 por representantes de sete países de expressão oficial portuguesa, que aguarda ratificação da Assembleia da República para entrar em vigor. Por enquanto, este opositor aposta na acção 'das instituições que se posicionam contra o Acordo', designadamente a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e a União de Editores Portugueses (UEP). No entanto, admite a possibilidade de enveredar pela via da 'mobilização da sociedade civil', disse ao CM. 'Ainda não tenho um propósito formado sobre o abaixo-assinado', acrescentou, mas 'é uma possibilidade', admitiu.
Graça Moura, uma das vozes mais activas na oposição ao texto, considera que o Acordo 'perspectiva a liquidação da Língua Portuguesa'. Numa conferência realizada na quinta-feira (organizada pela APEL e a UEP), Vasco Graça Moura defendeu mesmo que 'é um acto cívico batermo-nos contra [o Acordo]'.
Na próxima segunda-feira, o escritor participará na audição parlamentar da Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura para, segundo esta entidade, 'dinamizar a audição das várias posições e opiniões que sobre a matéria'. 'Vou fazer uma intervenção semelhante àquela que fiz ontem [quinta-feira] na conferência, mas um pouco mais pormenorizada', adiantou. Na audição de segunda-feira, Graça Moura vai ter como ‘opositor’ o professor catedrático Carlos Reis.
A rejeição do Acordo não é consensual entre os escritores portugueses. Francisco José Viegas, considera que 'os ingleses e os americanos não precisaram de acordo porque cada um tinha uma grande força no plano cultural e político'. O caso português é, obviamente, diferente. 'Diante de 180 milhões de brasileiros, acho que temos pouca força', sublinhou.
OPINIÕES
'CONSTRUÇÃO DA FRASE É DIFERENTE' (Zita Seabra, Editora da Alêtheia)
'Não é na ortografia, mas na construção da frase que os brasileiros escrevem de maneira completamente diferente da nossa, pelo que a aproximação do português do Brasil e ao do de Portugal não poderá ser feita através de um acordo ortográfico.'
'CONTINUAREMOS COMO QUISERMOS' (Francicso José Viegas, Escritor)
'Como autor, tanto me faz – continuaremos todos a escrever como acharmos mais graça. Quanto à conversa sobre a ‘abertura de um debate’, acho estranho que durante 19 anos estivessem todos calados e contentes e que agora ande tudo com o dicionário etimológico na mão.'
'ACORDO SERVIRÁ APENAS O BRASIL' (António B. Lopes, Presidente da APEL)
'A questão estava enterrada em Dezembro e foi ressuscitada por pressão do Brasil. Como foi sublinhado na conferência de quinta-feira, o Acordo não vem servir para nada; servirá apenas a apropriação da língua pelo Brasil nos fóruns internacionais.'
José Luís Feronha com Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário