Sexta-feira, no sábio exercício da mancomunação estratégica, Cavaco Silva promulgou o diploma que regula o novo regime de gestão e administração escolar e a Ministra da Educação e os sindicatos após uma longa cavaqueira acordaram celebrar um entendimento que todos entenderam publicitar como vitória de cada um.
Os 100.000 professores que se deram ao incómodo de ir a Lisboa manifestar a sua oposição às políticas educativas do Governo acabaram enganados pelos profissionais do malabarismo trapaceiro: políticos e sindicalistas.
No final das contas, de soma bastante negativa, mantêm-se os três abortos legislativos que regularam as clínicas de abortamento do futuro da Nação em que se transformaram as escolas públicas: o Estatuto da Carreira Docente, o Estatuto do Aluno e o Regime de Autonomia, Gestão e Administração Escolar.
Foi uma sexta-feira em grande para o poder socratino e para os sindicatos, embora muito negra para o sistema educativo.
Os sindicatos vangloriam-se de ter feito ceder o Governo. A Ministra da Educação, aliviada por saber que continuará até ao fim do mandado, reafirma que não cedeu, conseguindo levar avante quase todas as monstruosidades normativas e organizativas que o seu ministério produziu. E Sócrates vê garantida a reeleição e mais facilitada a maioria absoluta. O ensino público e o País, quem verdadeiramente interessava nesta magna questão, ficam condenados a prosseguir a sua irreversível caminhada para a mediocridade geral e para a indigência absoluta!...
Os 100.000 professores que se deram ao incómodo de ir a Lisboa manifestar a sua oposição às políticas educativas do Governo acabaram enganados pelos profissionais do malabarismo trapaceiro: políticos e sindicalistas.
No final das contas, de soma bastante negativa, mantêm-se os três abortos legislativos que regularam as clínicas de abortamento do futuro da Nação em que se transformaram as escolas públicas: o Estatuto da Carreira Docente, o Estatuto do Aluno e o Regime de Autonomia, Gestão e Administração Escolar.
Foi uma sexta-feira em grande para o poder socratino e para os sindicatos, embora muito negra para o sistema educativo.
Os sindicatos vangloriam-se de ter feito ceder o Governo. A Ministra da Educação, aliviada por saber que continuará até ao fim do mandado, reafirma que não cedeu, conseguindo levar avante quase todas as monstruosidades normativas e organizativas que o seu ministério produziu. E Sócrates vê garantida a reeleição e mais facilitada a maioria absoluta. O ensino público e o País, quem verdadeiramente interessava nesta magna questão, ficam condenados a prosseguir a sua irreversível caminhada para a mediocridade geral e para a indigência absoluta!...
Sem comentários:
Enviar um comentário