Não é apenas José Sócrates que tem um «rosto humano».
A revista Sábado, de 3 de Abril, traz uma peça sugestivamente intitulada «A vida de Lurdes na Escola».
Parece que a senhora não quis contribuir para a elaboração do artigo. Mas a sua imagem até não sai mal pintada.
Criança a quem a vida não terá trazido facilidades, filha de uma mãe solteira, Maria estudou num dos colégios da Casa Pia. O resto é o relato do seu dia-a-dia escolar, a vivência religiosa com as freiras, a relação com colegas e professores.
Enfim. Longe da tirânica ministra que alguns tomam por sinistra, aparece uma figura de rosto humano, uma aluna ligeiramente acima do mediano, de quem não se esperaria muito, que até tinha alguma irreverência escolar, que chega a ministra, sem que ninguém lhe divisasse futuro tão promissor ainda que não fosse das piores alunas.
O rosto humano da ministra é mais exaltado num comentário jornalístico. A ministra que não ri nem sorri, afinal «é divertida e conta anedotas aos colaboradores mais próximos no ministério, para manter o bom ambiente»...
Malevolamente pensamos nós que para ter sucesso terá de ter um bom reportório para quebrar o gelo que deve andar congelando as salas e gabinetes ministeriais...
Depois deste trabalho jornalístico sobre a infância e a juventude, talvez se justificasse agora um segundo artigo sobre os tempos da militância anarquista com João Freire, o sábio do ISCTE a quem encomendou o projecto que deu origem ao famosíssimo Estatuto da Carreira Docente.
Esses tempos de heterodoxa militância e de colaboração nas revistas anarquistas A Ideia e A Batalha, que Maria de Lurdes deixa em branco no seu currículo oficial, talvez merecessem mais interesse e devessem suscitar tratamento jornalístico, por serem mais consentâneos com os momentos actuais de dissolução da autoridade e da disciplina, nas famílias, nas escolas e no Estado...
A revista Sábado, de 3 de Abril, traz uma peça sugestivamente intitulada «A vida de Lurdes na Escola».
Parece que a senhora não quis contribuir para a elaboração do artigo. Mas a sua imagem até não sai mal pintada.
Criança a quem a vida não terá trazido facilidades, filha de uma mãe solteira, Maria estudou num dos colégios da Casa Pia. O resto é o relato do seu dia-a-dia escolar, a vivência religiosa com as freiras, a relação com colegas e professores.
Enfim. Longe da tirânica ministra que alguns tomam por sinistra, aparece uma figura de rosto humano, uma aluna ligeiramente acima do mediano, de quem não se esperaria muito, que até tinha alguma irreverência escolar, que chega a ministra, sem que ninguém lhe divisasse futuro tão promissor ainda que não fosse das piores alunas.
O rosto humano da ministra é mais exaltado num comentário jornalístico. A ministra que não ri nem sorri, afinal «é divertida e conta anedotas aos colaboradores mais próximos no ministério, para manter o bom ambiente»...
Malevolamente pensamos nós que para ter sucesso terá de ter um bom reportório para quebrar o gelo que deve andar congelando as salas e gabinetes ministeriais...
Depois deste trabalho jornalístico sobre a infância e a juventude, talvez se justificasse agora um segundo artigo sobre os tempos da militância anarquista com João Freire, o sábio do ISCTE a quem encomendou o projecto que deu origem ao famosíssimo Estatuto da Carreira Docente.
Esses tempos de heterodoxa militância e de colaboração nas revistas anarquistas A Ideia e A Batalha, que Maria de Lurdes deixa em branco no seu currículo oficial, talvez merecessem mais interesse e devessem suscitar tratamento jornalístico, por serem mais consentâneos com os momentos actuais de dissolução da autoridade e da disciplina, nas famílias, nas escolas e no Estado...
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