quinta-feira, 17 de julho de 2008

Outra visão da Primeira República


O poder Socratino tem, como é do conhecimento público, em preparação há longa data as Comemorações do Centenário da Primeira República.

Sabendo-se - como avisou Paul Valléry - que «a história é o produto mais perigoso que a química do intelecto elaborou», convém estar de sobreaviso sobre tais comemorações, que no entender do socratino não militante do PS que as preparou - Vital Moreira -, deveriam servir para muito mais do que para fazer estudos históricos desse período. O lente coimbrão até alvitrou a necessidade de grandes obras legislativas a esse respeito, entre as quais segundo entendimento de alguns a legalização do casamento dos homosexuais, ou da paneleirada como aqui se prefere dizer...

Quem não esperou para ver foi um grupo de maduros que promete mostrar outra visão do que foi a Primeira República:


Sabendo-se como são recrutados e formados os historiadores das nossas universidades, muito bem fará o simples leigo em estar de pé atrás perante o que se vai ler e se vai escrever, o que equivale a dizer ter uma prudente e sábia atitude crítica.

Falsários da História não faltam entre nós. Abundam os cronistas oficiais do regime e urge estar bem atento à expectável demagogia comemorativista dos socratinos.

Aquele grupo de maduros promete não os deixar pôr o pé em ramo verde.
E quantos ramos uns ainda muito verdes, outros já bem podres não tem a centenária árvore da República. Oh se tem!...

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