Mesmo nomeando habilidosamente um correlegionário para o Tribunal de Contas, os pareceres deste tribunal não se têm prestado à mentira e à ocultação que Sócrates tanto desejaria.
Ainda assim a corja socratina continua a tentar controlar tudo e todos. Agora parece ser a Provedoria de Justiça que Sócrates quer dominar..
Água 2008-07-04 00:05
Tribunal arrasa gestão da Águas de Portugal
Lucros empolados, explorações ilegais e prémios sem critério para trabalhadores.
Nuno Miguel Silva
O Tribunal de Contas (TC) acusa: “O grupo AdP [Águas de Portugal] foi utilizado como instrumento da política externa do Governo português, tendo sido incentivada a sua expansão pelos mercados onde o Governo desenvolvia acções de cooperação”. Segundo a instituição presidida por Guilherme d’Oliveira Martins, “esta decisão teve fortes impactos negativos para o grupo empresarial traduzidos num sistemático esforço de financiamento e num acumular de resultados económico-financeiros acentuadamente negativos”.
De acordo com a auditoria do TC ao grupo AdP, incidindo nos exercícios de 2003 a 2006, só em 2005 e em 2006 a unidade de negócios internacional da Águas de Portugal registou prejuízos acumulados de 61,4 milhões de euros, tendo sido esta a unidade que mais agravou a situação financeira do grupo liderado por Pedro Cunha Serra desde meados de 2005.
No exercício do contraditório, o presidente da AdP reconhece a situação deficitária da área internacional, mas relembra que desde que iniciou o mandato prosseguiu uma política de alienação dos negócios fora de Portugal, como foram os casos no Brasil, vendidas em 2007, e da redução da posição em Cabo Verde. O TC adverte, contudo, que “esta operação traduziu-se num prejuízo contabilístico de 72,3 milhões”.
Pedro Serra adianta, em resposta às conclusões da auditoria, que está em curso o processo de encerramento da unidade de Timor Leste. Mesmo assim, a AdP mantém ainda uma concessão em Moçambique e contratos de prestação de serviços em Angola e na Argélia. A política de internacionalização da AdP foi iniciada no final da década de 90 do século passado, quando foi seu presidente, entre 1996 e 2002, o actual ministro das Obras Públicas, Mário Lino. A auditoria revela ainda que “nove empresas do grupo AdP procediam, em Dezembro de 2007, à captação de água em 72 locais diferentes sem estarem legalmente autorizadas para o efeito”.
Diário Económico
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