sexta-feira, 18 de julho de 2008

Partir, antes de partir

O socratino sr. Costa, em nome dos lisboetas e supostamente de todos os portugueses, entregou ao espanhol iberista José de Sousa, mas a outro José de Sousa, o José de Sousa Saramago, a Casa dos Bicos, edifício mandado construir pelo filho do «terríbil» Afonso de Albuquerque que não consta ter atraiçoado nunca a Pátria, mesmo quando se incompatibilizou com o Rei por amor a Portugal e com Portugal por amor ao Rei.

Nada tenho contra tal criatura. Mas tenho direito a achar que a cedência de um edifício público a um espanhol iberista é um ignóbel acto de traição à Pátria, para mais a alguém cujo único mérito é ter conseguido ganhar um Prémio Nobel da Literatura sem saber escrever no idioma materno.

Antes de partir, tomo a liberdade de partir a loiça toda para, do chão raso da minha ignorância, proclamar o que me parece óbvio sobre as qualidades literárias de tal súbdito do Reino de Juan Carlos, reproduzindo um comentário que fiz a um "post" do Portugal dos Pequeninos:




Permitam-me ter opinião.

Literariamente, Saramago não vale um vintém.

Os seus textos são como as fezes do Imperador da China. Toda a corte a cheirava e a achava divinal. Mas era merda como outra qualquer.

O Homem pode ter umas boas ideias e até jeito para o marketing a avaliar pelos títulos que dá aos seus livrecos.

Nunca vi escritor que escrevesse tão mal. Mas ainda não li Zezé Camarinha nem o Zé Cabra.

Se quando acabasse de garatujar os seus horrendos textos desse os manuscritos a um mediano escritor para reformar aquelas pobres e infelizes frases, talvez saísse dali alguma literatura de mediano valor.

Espero que em língua estrangeira, os tradutores tenham tido o cuidado de dar forma literária ao que Saramago escreve.

Tirando a Viagem a Portugal - que desconfio que foi apenas assinada por Saramago para dar mais uns lucros à editora - a custo se encontra em Saramago uma frase que tenha algum ritmo, alguma beleza, alguma riqueza de construção literária e não seja um amontoado tosco de palavras, como uma "instalação" destes pseudo-artistas que se julgam modernistas por descarregarem um carro de lenha ou de pedra numa galeria (supostamente) de arte...

Picasso conseguiu fazer um touro admirável de um simples selim. E Duchamp transformou um mictório numa peça de arte. Saramago não consegue transformar as suas toscas frases em nada para além do que elas são: toscas frases.

Mas como tudo na vida há gostos e gostos.
A felicidade que não sentiam os predestinados a quem era dada a honra de cheirar as fezes do Imperador da China...
Eram divinais e eles sentiam-se felizes, mesmo que não recebessem um Prémio Nobel...


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