Há poucos dias tivemos o desprazer de ver e ouvir aquela espécie de clone de José Sócrates que faz de Ministro da Presidência vomitar na Sic Notícias um chorrilho de mentiras entre as quais a de que os portugueses vivem melhor agora do que há 3 anos.
Infelizmente muitos portugueses estão a resgatar os certificados de aforro, os fundos de investimentos e as contribuições para planos de reforma, e a levantar o dinheiro das contas a prazo para conseguirem pagar as despesas correntes.
Aforrar é cada vez mais impossível quando os rendimentos mensais são rapidamente consumidos nas despesas mais essenciais.
Dizer que a responsabilidade é da subida do preço do petróleo e do arrefecimento da economia mundial é desculpa que a cronologia dos factos desmente categoricamente. Apesar de alguns indicadores macro-económicos se terem afigurado positivos, desde que Sócrates está no poder só o aumento do endividamento privado disfarçou as crescentes dificuldades das famílias portuguesas e só o aumento da emigração escondeu o crescimento acentuado do desemprego.
Agora com a contracção das disponibilidades financeiras da banca, o aperto dos critérios na concessão de crédito e a aproximação de dezenas de milhar de famílias do limiar da insolvência, viver à conta dos bancos, numa imitação privada da política de "faz de conta" socratina, começa a ser cada vez mais improvável. A hora da verdade está a chegar...
E está a chegar exactamente poucas semanas depois de Sócrates ter anunciado o fim das dificuldades e ter oferecido aos portugueses uma ineficaz e perigosa descida do IVA...
Infelizmente muitos portugueses estão a resgatar os certificados de aforro, os fundos de investimentos e as contribuições para planos de reforma, e a levantar o dinheiro das contas a prazo para conseguirem pagar as despesas correntes.
Aforrar é cada vez mais impossível quando os rendimentos mensais são rapidamente consumidos nas despesas mais essenciais.
Dizer que a responsabilidade é da subida do preço do petróleo e do arrefecimento da economia mundial é desculpa que a cronologia dos factos desmente categoricamente. Apesar de alguns indicadores macro-económicos se terem afigurado positivos, desde que Sócrates está no poder só o aumento do endividamento privado disfarçou as crescentes dificuldades das famílias portuguesas e só o aumento da emigração escondeu o crescimento acentuado do desemprego.
Agora com a contracção das disponibilidades financeiras da banca, o aperto dos critérios na concessão de crédito e a aproximação de dezenas de milhar de famílias do limiar da insolvência, viver à conta dos bancos, numa imitação privada da política de "faz de conta" socratina, começa a ser cada vez mais improvável. A hora da verdade está a chegar...
E está a chegar exactamente poucas semanas depois de Sócrates ter anunciado o fim das dificuldades e ter oferecido aos portugueses uma ineficaz e perigosa descida do IVA...
Cerca de 26% dos portugueses fica sem dinheiro após pagar despesas mensais
Um em cada cinco portugueses fica sem dinheiro disponível após pagar as despesas mensais. É a percentagem mais elevada entre 51 países analisados pela consultora Nielsen. Os habitantes de Singapura são os que mais poupam: cerca de 69% do rendimento disponível.
No primeiro trimestre de 2008, cerca de 26% dos portugueses ficaram sem dinheiro após pagar todas as despesas mensais, revela um relatório da Nielsen sobre confiança dos consumidores, preocupações, gastos e atitudes perante a recessão económica realizado no primeiro semestre do ano.
Portugal é assim o país com maior número de pessoas sem dinheiro após pagar todas as despesas mensais. Em segundo lugar surge os Estados Unidos (24%), logo seguido do Reino Unido (22%).
Jornal de Negócios
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