sábado, 7 de junho de 2008

O País do José de Sousa


Exceptuando umas franjas resistentes à mediocridade total, que pensam, verbalizam raciocínios lógicos, conseguem produzir alguma linguagem minimamente articulada e são capazes de expressar algum espírito crítico, todo o País é do José de Sousa.

A boçalidade deste povo ignaro é a perfeita imagem da corja que o governa.

Na aparência, a governação socratina até é anti-popular. Mas na essência o Portugal
socratino é inteiramente popular: pindérico no aspecto, cabotino na estrutura mental...

Se tivéssemos invadido a Turquia e libertado o Curdistão eu iria para as ruas festejar. Mas por um simples jogo de futebol?... Por um simples jogo de futebol?...

Com estes bárbaros na rua, é preferível refugiar-me na biblioteca, talvez lendo Afonso de Albuquerque, ele que tinha a verdadeira coragem para enfrentar os Turcos. Mas isso foi há quinhentos anos.

Agora, o poder já não está nas mãos de homens íntegros e corajosos, mas nas asquerosas gadunhas de uns rotos, signifique o que isso significar...


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