Como já se esperava, os serviços de demagogia e propaganda da anarquista Maria de Lurdes Rodrigues já responderam, ou melhor, já tergiversaram, face às preocupações lançadas pelo PGR.
Além de só verem a culpa em entidades exteriores ao próprio Ministério da Educação, o bostoniano Valter Lemos, na sua habitual demonstração de boçalidade, foge ao que é verdadeiramente essencial.
O problema fulcral não está na violência, nos comportamentos tipificados como ilícitos penais independentemente da consideração da imputabilidade de alunos que, nas maioria das vezes, são menores de dezasseis anos, e como tal inimputáveis em razão da idade.
O problema fulcral está na pequena e reiterada indisciplina, às vezes tão pequena e tão difusa que na situação concreta da sala de aula os professores não têm capacidade e poder para controlar e sancionar, mas que afectam gravemente as condições de leccionação.
São condutas já enraizadas na maioria da população estudantil que vão lentamente minando a autoridade dos professores e a credibilidade da escola. Quando eram práticas minoritárias, reservadas a um ou a dois alunos por turma, resolviam-se facilmente. Hoje, num quadro de inversão completa dos valores e dos comportamentos a que se assistiu em toda a sociedade portuguesa, excepcionais são os alunos que revelam uma conduta invariavelmente correcta.
Mascar uma pastilha, comer uma bolacha, ter um boné na cabeça, pôr um auscultador no ouvido, enviar ou receber um SMS, falar com o colega do lado, arremessar um objecto para um amigo a três metros de distância, sentar-se de lado como se estivesse na esplanada, são comportamentos tão generalizados que se tornaram incontroláveis. O professor que tente reagir a todos e a cada um destes pequenos gestos que ocorrem diariamente nas salas de aula desistirá de leccionar a matéria desse «espacinho» de 45 minutos (o nome que a ministra deu às aulas...) e passará a ter um conflito permanente e insolúvel em cada lição.
Esta é a imagem da incivilidade a que se chegou e não se pense que se passa apenas nas salas de aula do ensino básico e secundário. Vê-se na universidade, nos auditórios para gravação de programas de televisão com assistência pública e começa já a ver-se em audiências judiciais. Durante as gravações televisivas tornou-se necessário mandar calar a assistência e até interromper as sessões. E quantos juízes não passaram a advertir repetidamente a assistência, coisa rara há alguns anos atrás quando havia um respeito absoluto pela figura do juiz ou do professor...
Esta sociedade barbarizada deixou de saber estar civilizadamente em locais públicos. Os netos da geração de 60 e os filhos da Revolução de Abril não sabem estar sentados numa cadeira, não sabem estar calados quando alguém fala, não sabem ter a boca fechada quando comem, não sabem que em recintos fechados se deve estar de cabeça descoberta, não sabem levantar-se quando alguém hierarquicamente superior a eles entra numa sala, não sabem pedir licença a quem está quando entram ou quando saem.
O País transformou-se numa choldra e os seus habitantes numa horda de bárbaros. As escolas tornaram-se o melhor antro para a sua replicação aculturalizante...
Ninguém já estranha que uma anarquista tenha chegado a ministra da educação e que um habilidoso especializado em forjar assinaturas de favor em projectos de engenharia ou em obter diplomas de licenciatura em pacotes da farinha amparo tenha chegado a Primeiro-Ministro...
Além de só verem a culpa em entidades exteriores ao próprio Ministério da Educação, o bostoniano Valter Lemos, na sua habitual demonstração de boçalidade, foge ao que é verdadeiramente essencial.
O problema fulcral não está na violência, nos comportamentos tipificados como ilícitos penais independentemente da consideração da imputabilidade de alunos que, nas maioria das vezes, são menores de dezasseis anos, e como tal inimputáveis em razão da idade.
O problema fulcral está na pequena e reiterada indisciplina, às vezes tão pequena e tão difusa que na situação concreta da sala de aula os professores não têm capacidade e poder para controlar e sancionar, mas que afectam gravemente as condições de leccionação.
São condutas já enraizadas na maioria da população estudantil que vão lentamente minando a autoridade dos professores e a credibilidade da escola. Quando eram práticas minoritárias, reservadas a um ou a dois alunos por turma, resolviam-se facilmente. Hoje, num quadro de inversão completa dos valores e dos comportamentos a que se assistiu em toda a sociedade portuguesa, excepcionais são os alunos que revelam uma conduta invariavelmente correcta.
Mascar uma pastilha, comer uma bolacha, ter um boné na cabeça, pôr um auscultador no ouvido, enviar ou receber um SMS, falar com o colega do lado, arremessar um objecto para um amigo a três metros de distância, sentar-se de lado como se estivesse na esplanada, são comportamentos tão generalizados que se tornaram incontroláveis. O professor que tente reagir a todos e a cada um destes pequenos gestos que ocorrem diariamente nas salas de aula desistirá de leccionar a matéria desse «espacinho» de 45 minutos (o nome que a ministra deu às aulas...) e passará a ter um conflito permanente e insolúvel em cada lição.
Esta é a imagem da incivilidade a que se chegou e não se pense que se passa apenas nas salas de aula do ensino básico e secundário. Vê-se na universidade, nos auditórios para gravação de programas de televisão com assistência pública e começa já a ver-se em audiências judiciais. Durante as gravações televisivas tornou-se necessário mandar calar a assistência e até interromper as sessões. E quantos juízes não passaram a advertir repetidamente a assistência, coisa rara há alguns anos atrás quando havia um respeito absoluto pela figura do juiz ou do professor...
Esta sociedade barbarizada deixou de saber estar civilizadamente em locais públicos. Os netos da geração de 60 e os filhos da Revolução de Abril não sabem estar sentados numa cadeira, não sabem estar calados quando alguém fala, não sabem ter a boca fechada quando comem, não sabem que em recintos fechados se deve estar de cabeça descoberta, não sabem levantar-se quando alguém hierarquicamente superior a eles entra numa sala, não sabem pedir licença a quem está quando entram ou quando saem.
O País transformou-se numa choldra e os seus habitantes numa horda de bárbaros. As escolas tornaram-se o melhor antro para a sua replicação aculturalizante...
Ninguém já estranha que uma anarquista tenha chegado a ministra da educação e que um habilidoso especializado em forjar assinaturas de favor em projectos de engenharia ou em obter diplomas de licenciatura em pacotes da farinha amparo tenha chegado a Primeiro-Ministro...
PGR pediu mais autoridade para os professores
Violência nas escolas é um problema que vem de fora, diz secretário de Estado
25.03.2008 - 14h21 PÚBLICO
O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, disse hoje, em entrevista à TSF, que a violência nas escolas se deve a factores externos às instituições e que os estabelecimentos têm mecanismos para atacar estes problemas. As declarações do responsável vêm no seguimento do procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, citado pelo "Diário Económico", ter pedido mais autoridade para os professores.
Valter Lemos sustentou a sua opinião com os dados do programa “Escola Segura” que foram recebidos pelo ministério e onde os comandantes da polícia garantem que os problemas são “importados de fora” e que o ministério está a agir na resolução desta situação.
O responsável informou ainda que o Ministério da Educação tem “programas especiais do ponto de vista da segurança externa através do ‘Escola Segura’ e do ponto de vista da segurança interna através de mecanismos internos de ocupação de alunos e de reforço dos meios de apoio aos professores”.
O secretário de Estado referiu, também, na contratação de monitores e mediadores para apoio aos docentes “para tentar obviar dentro aquilo que é a importação de fora”. Valter Lemos garantiu desconhecer outros casos de violência e afirmou que não existe qualquer contacto por parte da Procuradoria-Geral ou do Ministério Público sobre questões de violência interna nas escolas.
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