O Mestre tem criado excelentes Discípulos.
Tanto na questão da Universidade Independente como no problema das assinaturas de favor de projectos arquitectónicos na Beira Interior, os desmentidos de Sócrates que nada desmentiram basearam-se quase invariavelmente em artifícios de linguagem.
Do que ouvi hoje na TSF, Manuel Pinho fez o mesmo relativamente às graves denúncias de António Borges.
Não negou que o tivesse chamado António Borges ao seu gabinete. Disse que não se lembrava de ter falado com ele.
Não negou que o governo tivesse deixado de recorrer aos serviços da Goldman Sachs. Disse que o Governo não recorreu à consultadoria externa preferindo usar os meios próprios da administração pública.
Não negou que tivesse exigido que António Borges se retratasse. Disse que já não fala com ele há muito tempo.
Não afirmou que António Borges mentiu. Disse que estranhou que um banqueiro, ao contrário do que é habitual nos banqueiros, não guardasse reserva e fosse recordar uma assunto passado já há alguns anos.
Manuel Pinho pode não ter sido bafejado pela prosopografia. Mas habilidades retóricas não lhe faltam para iludir a verdade.
Tem tido um bom mestre, que o discípulo não deslustra em artifícios e tergiversações.
Tanto na questão da Universidade Independente como no problema das assinaturas de favor de projectos arquitectónicos na Beira Interior, os desmentidos de Sócrates que nada desmentiram basearam-se quase invariavelmente em artifícios de linguagem.
Do que ouvi hoje na TSF, Manuel Pinho fez o mesmo relativamente às graves denúncias de António Borges.
Não negou que o tivesse chamado António Borges ao seu gabinete. Disse que não se lembrava de ter falado com ele.
Não negou que o governo tivesse deixado de recorrer aos serviços da Goldman Sachs. Disse que o Governo não recorreu à consultadoria externa preferindo usar os meios próprios da administração pública.
Não negou que tivesse exigido que António Borges se retratasse. Disse que já não fala com ele há muito tempo.
Não afirmou que António Borges mentiu. Disse que estranhou que um banqueiro, ao contrário do que é habitual nos banqueiros, não guardasse reserva e fosse recordar uma assunto passado já há alguns anos.
Manuel Pinho pode não ter sido bafejado pela prosopografia. Mas habilidades retóricas não lhe faltam para iludir a verdade.
Tem tido um bom mestre, que o discípulo não deslustra em artifícios e tergiversações.
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