Ausentes noutras prédicas, ficámos privados da pregação dominical de Marcelo Rebelo de Sousa.
Parece que a demagogia de Maria de Lurdes Rodrigues e do seu secretário de estado, o bostoniano Valter Lemos, foi bem desmontada.
Socorremo-nos do relato escrito pelo sempre atento Paulo Guinote.
Parece que a demagogia de Maria de Lurdes Rodrigues e do seu secretário de estado, o bostoniano Valter Lemos, foi bem desmontada.
Socorremo-nos do relato escrito pelo sempre atento Paulo Guinote.
Após contextualização longa acerca da evolução do papel das escolas e famílias na educação dos jovens nos últimos 30 anos, o dedo apontado sem hesitação aos erros deste Ministério em matéria de desautorização pública dos professores, ao tentar torná-los os responsáveis por todos os males do sistema de ensino.
Em seguida a desmontagem da «utopia» (palavras do próprio) que está na base do discurso acerca do novo modelo de gestão escolar e da participação dos pais, encarregados de educação e comunidade como forma de melhor resolver os problemas das Escolas, quando se verifica que as próprias famílias cada vez têm menos tempo para resolver os problemas dos seus próprios filhos.
Por fim o salientar que o Estatuto do Aluno, enquanto instrumento introdutor de um regime de irresponsabilidade completa em termos de assiduidade, é apenas o culminar de um processo de três anos que ajudou a destruir ainda mais a autoridade democrática dos professores nas escolas.
Como síntese final, a declaração que os três anos deste Ministério da Educação em nada melhoraram a situação neste aspecto particular, antes ajudando a erodir decisivamente algo que já não estava muito bem.
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