O Decreto-Lei que previa a transferência da zona ribeirinha, actualmente do Porto de Lisboa, para a Câmara Municipal, era uma socratinada - entenda-se uma golpada socratina - que sob a capa de acabar com "um Estado dentro do Estado" que representa a Administração do Porto de Lisboa, pretendia constituir "um território fora do Estado" sujeito à arbitrariedade especulativa de uma autarquia endividada que ficaria totalmente liberta de constrangimentos para efectuar uma gestão pouco edificante dos obscuros interesses socialistas em matéria de edificação imobiliária por forma a resolver os seus problemas financeiros.
Aparentemente, o Presidente da República fez bem em devolver o diploma.
Resta saber se é apenas para dar a aparência de que Cavaco e Sócrates não são dois obreiros da mesma política socratina sob a designação de cooperação estratégica ou se o Presidente da República desta vez pôs o Interesse Nacional acima do seu projecto de reeleição para o segundo mandato com o apoio, pelo menos omissivo, dos dirigentes socialistas.
É só uma questão de se esperar mais umas semanas para se ver o resultado final.
Então se verá se a devolução que não foi um veto, foi ou não uma mera cortina de fumo ou de poeira para dissimular a vergonhosa cumplicidade a que temos assistido entre Belém e São Bento...
Aparentemente, o Presidente da República fez bem em devolver o diploma.
Resta saber se é apenas para dar a aparência de que Cavaco e Sócrates não são dois obreiros da mesma política socratina sob a designação de cooperação estratégica ou se o Presidente da República desta vez pôs o Interesse Nacional acima do seu projecto de reeleição para o segundo mandato com o apoio, pelo menos omissivo, dos dirigentes socialistas.
É só uma questão de se esperar mais umas semanas para se ver o resultado final.
Então se verá se a devolução que não foi um veto, foi ou não uma mera cortina de fumo ou de poeira para dissimular a vergonhosa cumplicidade a que temos assistido entre Belém e São Bento...
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