quarta-feira, 5 de março de 2008

Debater para educar

A oposição às reformas educativas é “sindicalismo em estado puro”, com pretensa “superioridade moral” .

Correia de Campos

O Ministro da Saúde demitido
Diário Económico



Com o desgoverno socratino a desfazer-se, onde só por inércia alguns ficam, e de onde outros não podem sair porque foram para lá para tapar e controlar duvidosas realidades passadas..., o demitido Correia de Campos vem defender a inadmissível Ministra da Educação.

O grupelho socratino sente-se ameaçado. E no estertor da agonia tenta agarrar-se ao que pode, que já não é muito.

O artigo de Correia de Campos publicado no Diário Económico é de uma mediocridade confrangedora, pondo a nu que esta criatura irascível vale politicamente.
Apenas se salva a postura de solidariedade com a colega de exercício tirânico do poder.

Depois do tiranete Correia de Campos, se cai a tiranazinha Maria de Lurdes, do triunvirato autocrático só sobra o régulo. Mas ameaçado pelas sondagens começa a sentir-se nu de quaisquer apoios credíveis para além da criadagem e dos prebendeiros que o servem e louvaminham.

Ou muito nos enganamos ou Correia de Campo vai ter de engolir mais uma indigesta contrariedade.

É que professores sindicalizados são a minoria dos docentes. E tirando Vital Moreira, acoitado da Universidade, não se vêem professores que concordem com a política do ME, mesmo os que, à conta de critérios duvidosos, passaram a professores titulares engordando significativamente a sua remuneração mensal.

Face à ignorância e demagogia revelada no artiguelho de Correia de Campos, invertendo a ordem lexical do seu título, mais do que debater para educar é preciso educar para saber debater. Só mentiras e demagogia não chega. Os leitores do Diário Económico não são os mesmos da Acção Socialista e de outros pasquins socratinos... Pensam pela sua cabeça e percebem o mundo em que vivem

Só se lamenta que um jornal económico gaste o seu precioso espaço com estas politiquices de baixíssimo nível...

Talvez o valor comercial da publicidade institucional e das empresas públicas ou com participações do Estado justifique esta transigência.

Como leitor assíduo da imprensa económica e financeira, enoja-me ter de olhar para estes textículos situados abaixo da literatura de cordel...








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