Palavras (polémicas) de Pedro Duarte:Na minha opinião pessoal, perante a degradação acentuada do ambiente - de desmotivação e instabilidade - que se vive nas nossas escolas, o Presidente da República deveria ter intervindo com maior assertividade.
No actual contexto, as suas palavras no Colégio Militar soam a uma estéril ambiguidade.
É sabido que as decisões do Governo na área da Educação (algumas até grosseiramente ilegais) têm merecido uma distraída aceitação acrítica de Belém. Mas o ponto de crispação a que se chegou - insustentável para quem vive o quotidiano das escolas - não pode ser mais negligenciada pelo Presidente da República.
Até porque essa crispação se deve - em grande parte - à atitude do Primeiro-Ministro e da Ministra "criada à sua imagem e semelhança".
Se um Presidente não serve para intervir nestes momentos, em que a qualidade do ensino que é ministrado às nossas crianças e jovens se está a deteriorar perigosamente, serve para quê?
Cavaco Silva se não começa rapidamente a agir como Chefe de Estado, não tarda, em vez de Presidente de Todos os Portugueses, pode passar a ser visto como o Presidente de Todos os Socratinos.
Se "Cooperação Estratégica" era o que se está a ver, então Cavaco e Sócrates, em matéria de promessas eleitorais são dois sósias. E não será agradável para Cavaco ouvir o epíteto que tão justamente cabe a Sócrates.
Senhor Presidente da República!
O Carnaval passou. A Quaresma vai a meio. E a Páscoa - a passagem hebraica - está quase a chegar.
Santana e Menezes amenizaram ou minimizaram as palavras de Pedro Duarte, para gáudio dos Socratinos que propalaram um divisionismo no PSD por oposição ao imaginado monolitismo do PS.
Mas nós, o Povo Miúdo, estamos cada mais fartos de socratinices e de colaboracionismo com os execráveis socratinos...
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