Perante o perigo de queda da arrogante e prepotente Ministra da Educação, tocaram os sinos a rebate.
Convocou-se um comício do PS para proclamara que «O País é Nosso», do PS socratino diga-se. E arregimentaram-se comentadores e escrevinhadores de blogues e de textículos de jornal, de ou sem referência...
Um deles é o Professor Vital Moreira que veio uma vez mais para o Público publicar as suas públicas afectações ao poder socratino. Interesses de família, de profissão e de partido a isso obrigam.
A um qualquer cidadão talvez não seja de exigir grandes conhecimentos sobre o que escreve, quando o seu propósito seja fazer uma desabafo ou ter cinco minutos de vã glória por ver estampadas em letra de forma meia dúzia de linhas num jornalinho ou num panfleto.
A um professor universitário e anotador da nossa Lei Fundamental exige-se um pouco mais.
Para além de verticalidade e integridade, valores verdadeiramente escassos e não tendencialmente universais, exige-se que saiba alguma coisa sobre o que escreve.
Caso contrário só terá para nos ofertar alarvidades e demagogias, como é o caso.
A Ministra da Educação tem algum mérito, é verdade. Mas demasiado escasso. Tirando as poupanças que conseguiu fazer evitando desperdícios de recursos humanos não aproveitados mas razoavelmente remunerados, pouco mais fica.
As aulas de substituição, que são positivas, dão uma limitadíssima ou quase nula contribuição à melhoria do sistema educativo.
As aulas de inglês no 1.º Ciclo, que oficialmente têm uma natureza «lúdica», que já existiam em algumas escolas, pouco contribuem para a melhoria das aprendizagem desta língua. O que se aprende no 1.º Ciclo num ano, aprende-se em 2 ou 3 semanas no 2.º Ciclo... É resultado pobre para tanta despesa e maior dispêndio em propaganda...
A dita escola a tempo inteiro é apenas um remedeio para a família a tempo parcial que se está a instituir desresponsabilizando os pais de educarem os filhos.
E pouco mais resta.
Para a melhoria efectiva das aprendizagem não há uma medida só.
Mas há várias medidas mas para ficcionar a avaliação e prosseguir a política de mentira das classificações: fim das Provas Globais no 10.º Ano; fim das Provas Globais no 9.º Ano; condicionamento da avaliação dos professores e dos conselhor executivos ao sucesso estatístico dos alunos; desvalorização da assiduidade na transição de ano...
Esta senhora autoritária e de competência duvidosa não vislumbra outra estratégia de governança que não seja a de dividir para reinar, a de diabolizar os professores para obter o apoio fugaz da populaça. É pouco e sobretudo é mau!...
Alguém, incluindo Vital Moreira, ousa afirmar que hoje um aluno termina um ano lectivo com mais conhecimentos, competências e valores do que há três anos atrás quando esta ministra se sentou no trono áureo do Ministério da Educação? Alguém?
Tudo o mais é demagogia e retórica...
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