domingo, 9 de março de 2008

Uma questão de género...


Sem querer entrar nas insinuações ou boatos que circulam à volta de José Sócrates, parece indubitável que esta criatura entende mal as mulheres e não se dá muito bem com elas.


E Maria de Lurdes Rodrigues, mulher em quem, para além da anatomia, não se vislumbram outros traços de feminilidade, tropeçou no mesmo equívoco de Sócrates.

Pensaram que os professores, por serem na sua esmagadora maioria mulheres, haveriam de suportar indefinidamente o congelamento das carreiras, a redução efectiva das suas remunerações mensais, o agravamento dos seus horários de trabalho, a ofensa sistemática ao seu brio profissional.

Conhecendo muito mal as mulheres, a Maria e o José, enganaram-se rotundamente.

É certo que as mulheres são naturalmente mais dóceis no trato, mais pacientes na resistência às dores e aos desagrados da vida, mais serenas na reacção aos actos adversos que contra elas se lançam. E até cedem um pouco mais do que o género oposto: os homens.

Mas como disse uma vez, com grande graça, no Parlamento, a Dr.ª Manuela Ferreitra Leite: «As Mulheres foram habituadas a ceder, mas só cedem quando lhes convém»!

Conhecendo muito mal as mulheres, à Maria e ao José, saiu-lhes o tiro pela culatra.

Além de só cederem quando lhes convém, quando sujeitas a injustiças e a humilhações as mulheres reagem com explosiva energia, impondo o respeito a quem as pretende subjugar.

A Maria - mulher demasiado máscula - e o José - homem demasiado amaneirado - têm de tentar resolver os seus problemas emocionais. Ela enfurece-se como aqueles homens abrutados que acham que são eles quem manda lá em casa. Ele irrita-se facilmente como os seres femenis naqueles momentos de mais difícil equilíbrio hormonal.

Se estivessem cada um em sua casa, o problema era só deles e dos infelizes que teriam de lidar com o seu mau génio.

Mas eles estão no Governo e têm nas mãos os destinos de Portugal.

Além de as mulheres não consentirem facilmente certos abusos e desrespeitos, há ainda alguns homens ao lado delas. São poucos, talvez uns 15% ou 20% do grupo, mas têm testosterona suficiente para reagir às afrontas do governo: venham elas de uma senhora que se julga o homem da casa, venham de um senhor de afectados gestos amaneirados e de estranha voz em falsete.

O País - tirando umas centenas de socratinos - está farto de vocês!
Tenham juízo, tenham decência e sobretudo tenham respeito por quem tem tantas ou mais habilitações académicas do que vocês!...


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