quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Abaixo de um ovo


A estudante de 19 anos que está internada, desde domingo, no serviço de Obstetrícia do Hospital de S. Teotónio, em Viseu, após ter abortado na casa de banho da residência da Escola Profissional de Torredeita (EPT), terá utilizado um número indeterminado de comprimidos "Citotec" para o fazer.


Aconselhado para as dores de estômago, mas com um elevado potencial abortivo, o medicamento terá sido oferecido por uma colega a quem a jovem garantiu conhecer os efeitos do produto por, alegadamente, já ter feito cinco abortos nas mesmas circunstâncias.


JN

13/2/2008

Há um ano atrás, os abortistas em defesa da, eufemisticamente, designada IVG, diziam:

- Que ninguém aborta de ânimo leve;
- Que é abortar é muito traumático;
- Que a legalização do aborto iria acabar com o aborto clandestino.

Um ano depois, 3 mulheres por dia são internadas por complicação pós IVG clandestina.

Neste caso, como nos milhares de abortos realizados legal ou ilegalmente, o menos importante é o feto ou o embrião.

Não era o novel Ministro da Cultura que dizia que há um ano, na louca cruzada abortista, repleta de bom-gosto: "um ovo não é igual a um pinto, um ovo não tem os mesmos direitos do que um frango." ?


A veracidade dos argumentos também vale pouco face à realidade do despreso pela vida alheia, especialmente da que não tem qualquer protecção da comunidade e que cai na total disponibilidade dos princípios e valores que nem sempre se possuem.

De facto, a dignidade humana desceu abaixo de um ovo ou do cu de onde saiu...

Ao menos nesta matéria, valemos o que queremos valer...








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