Compraz-se uma vez mais Vital Moreira com a extraordinária obra socratina, agora a propósito de uma prova de recrutamento de professores.
Nada a opor a que o Ministério da Educação faça provas para seleccionar os professores que admite ao seu serviço.
Só há um pequeno pormenor...
Visa essa prova excluir os candidatos ao ofício de professor que não sabem escrever correctamente em língua portuguesa, por mero acaso sem nenhuma importância, a sua língua materna, a língua em que estudaram pelo menos 16 anos...
Esses candidatos têm uma licenciatura, que certamente foi obtida sem o favor decorrente de serem secretários de estado...
E esses candidatos, portadores de uma licenciatura, em grande parte conferida por universidades públicas, não sabem escrever correctamente em língua portuguesa...
Mas o que andará o Ministério da Educação a fazer há 30 ou 40 anos? Em afincada campanha de ANAlfabetização do País? Parece que tem conseguido bons frutos dessa missão!...
Sócrates e a sua Ministra da Educação só são responsáveis pelos últimos três anos, ainda incompletos. Mas fizeram alguma coisa para que os licenciados do futuro saiam das universidades portuguesas sabendo ler e escrever?
Nada, absolutamente nada!
Para agravar a situação ainda adoptaram à força o sistema bolonhês de produção de licenciados de aviário.
Há trinta anos, fazia-se uma prova na 4.ª Classe para seleccionar quem sabia ler e escrever em língua portuguesa.
O que Sócrates - um modelo acabado do aluno selecto e aplicado - propõe é que ao fim de 16 anos de estudos (sem contar as repetências) os licenciados sejam submetidos a uma prova para eliminar os que não sabem escrever português.
É bastante pouco!
Mas é o melhor que Sócrates e a sua Ministra da Educação tem a propor ao seu imbecilizado país...
E o futuro será ainda mais radioso quando o novo sistema de avaliação dos professores começar a produzir efeitos...
Não é preciso fazer um desenho para se perceberem as consequências que terá na qualidade da educação o facto de um dos elementos da avaliação dos docentes ser o sucesso estatístico dos seus alunos, não aferido por qualquer avaliação externa e independente...
Pelo menos para Sócrates e para a sua Ministra da Educação não é preciso fazer um desenho. Eles conhecem bem o resultado futuro deste sistema. Foi exactamente para isso que o estabeleceram...
Os suculentos frutos desta política apenas serão colhidos quando já estiverem reformados. E para eles ainda chegará o dinheiro amealhado à conta dos tansos que votaram neles. O pior vai ser depois...
Mas os outros que se lixem! Estes chicos-espertos, entretanto, governaram bem a vida!...
Nada a opor a que o Ministério da Educação faça provas para seleccionar os professores que admite ao seu serviço.
Só há um pequeno pormenor...
Visa essa prova excluir os candidatos ao ofício de professor que não sabem escrever correctamente em língua portuguesa, por mero acaso sem nenhuma importância, a sua língua materna, a língua em que estudaram pelo menos 16 anos...
Esses candidatos têm uma licenciatura, que certamente foi obtida sem o favor decorrente de serem secretários de estado...
E esses candidatos, portadores de uma licenciatura, em grande parte conferida por universidades públicas, não sabem escrever correctamente em língua portuguesa...
Mas o que andará o Ministério da Educação a fazer há 30 ou 40 anos? Em afincada campanha de ANAlfabetização do País? Parece que tem conseguido bons frutos dessa missão!...
Sócrates e a sua Ministra da Educação só são responsáveis pelos últimos três anos, ainda incompletos. Mas fizeram alguma coisa para que os licenciados do futuro saiam das universidades portuguesas sabendo ler e escrever?
Nada, absolutamente nada!
Para agravar a situação ainda adoptaram à força o sistema bolonhês de produção de licenciados de aviário.
Há trinta anos, fazia-se uma prova na 4.ª Classe para seleccionar quem sabia ler e escrever em língua portuguesa.
O que Sócrates - um modelo acabado do aluno selecto e aplicado - propõe é que ao fim de 16 anos de estudos (sem contar as repetências) os licenciados sejam submetidos a uma prova para eliminar os que não sabem escrever português.
É bastante pouco!
Mas é o melhor que Sócrates e a sua Ministra da Educação tem a propor ao seu imbecilizado país...
E o futuro será ainda mais radioso quando o novo sistema de avaliação dos professores começar a produzir efeitos...
Não é preciso fazer um desenho para se perceberem as consequências que terá na qualidade da educação o facto de um dos elementos da avaliação dos docentes ser o sucesso estatístico dos seus alunos, não aferido por qualquer avaliação externa e independente...
Pelo menos para Sócrates e para a sua Ministra da Educação não é preciso fazer um desenho. Eles conhecem bem o resultado futuro deste sistema. Foi exactamente para isso que o estabeleceram...
Os suculentos frutos desta política apenas serão colhidos quando já estiverem reformados. E para eles ainda chegará o dinheiro amealhado à conta dos tansos que votaram neles. O pior vai ser depois...
Mas os outros que se lixem! Estes chicos-espertos, entretanto, governaram bem a vida!...
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