sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Tudo no ME, nada fora do ME, nada contra o ME!

Isto existia na Itália Fascista e na Alemanha Nazi. No Estado Novo, também se verificava, embora mais discretamente.

No Portugal Socratino recuperaram-se as velhas práticas que se pensava serem antigualhas da memória.
Mas não há motivo para que nos espantemos. As graves deficiências de carácter do engenheiro projectista e da sua sinistra ministra da deseducação não auguravam nada de diferente.

Tudo, pois, como seria expectável. Resta-nos verberar a omissão cúmplice da principal figura do Estado português, a quem Sócrates tanto deve, seja no modo como subiu ao poder, seja na maneira como nele se mantém: o Presidente da República, que se nada fizer acabará visto como o Patrono desta intolerável conspurcação do Estado de Direito Democrático.





Avaliação de desempenho
Críticas a Governo podem valer ponto negativo na ficha dos professores - BE

Os professores podem ser penalizados por críticas à orientação do governo? Esta foi uma das questões colocadas a Sócrates pelo deputado Francisco Louçã, no debate desta sexta-feira no Parlamento. Veja aqui o documento na base dessa polémica.

A dúvida foi suscitada pela interpretação que o agrupamento de escolas, Correia de Mateus, em Leiria, fez de um dos indicadores da proposta de avaliação de desempenho dos professores.

Este refere: «Verbaliza a sua insatisfação/satisfação face a mudanças ocorridas no Sistema Educativo/na Escola através de críticas destrutivas potenciadoras de instabilidade no seio dos seus pares».

Sócrates disse que não respondia por um caso concreto, mostrando-se surpreendido, e acusou Louçã de o ter ido buscar para denegrir a imagem do Governo. Reafirmou ainda que a «nada é mais importante para combater o insucesso escolar» do que a avaliação de desempenho.

SOL (29/2/2008)




Sem comentários: