quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Estatuto dos engenheiros


A senhora Ministra da Educação, que é uma grande especialista no estudo dos engenheiros, como se pode ver pela sua bibliografia abaixo transcrita, quando abandonar as funções governamentais que tão garbosamente exerce, fará bem em realizar um estudo sobre "A visão do engenheiro em Portugal: Antes e depois de Sócrates".

A avaliar por um comentário extraído da Grande Loja, são cada vez mais os engenheiros que em público receiam ostentar o título académico:


Nuno Nasoni disse...

Pela minha parte, como engenheiro que sou (com curso tirado numa Universidade "a sério"), as tropelias do sr. faxeado, e da sua distinta obra, são motivo de vexame.
É que começa a ser difícil as pessoas com quem contactamos disfarçarem um sorriso quando sabem qual a habilitação académica. Quase apetece dizer, como a Mário Lino, "mas inscrito na Ordem"!

12:58 PM, Fevereiro 06, 2008



Algumas das obras de Maria de Lurdes Rodrigues, especialista naquela que já foi uma prestigiada profissão em Portugal...:
  • (no prelo) «O papel social dos engenheiros», em Manuel Heitor (org.) A engenharia em Portugal no Século XX, Lisboa, D. Quixote
  • (no prelo) «As mulheres engenheiras em Portugal», em Ana Cardoso de Matos e Álvaro Ferreira da Silva (orgs.), Engenheiros e Engenharia em Portugal. Séculos XIX e XX, Évora, CIDEHUS/Colibri
  • 2004 «Entre culture française, myte anglais et esprit allemand: genèse de l`enseignement technique au Portugal» em La formation des ingénieursen perspective. Modeles de référence et réseaux de médiation (XIXe et XXe siècles), Rennes, Presses Universitaires de Rennes
  • 2003 «A profissão de engenheiro em Portugal e os desafios colocados pelo Processo de Bolonha», em jornadas O Processo de Bolonha e as Formações em Engenharia, Universidade de Aveiro (difusão em DVD e em http://paco.ua.pt/documentos/?p=Bolonha)
  • 2002 «Engenharia e sociedade: a profissão de engenheiro em Portugal», em José Maria Brandão de Brito (org.), Engenho e Obra, Lisboa, D. Quixote
  • 2002 «A sociedade da informação em Portugal: metodologias de observação», em Indicadores de Ciência y Tecnologia en Iberoamerica, Agenda 2002, Argentina, RICYT
  • 1999 Os Engenheiros em Portugal, Oeiras, Celta
  • 1997«Le génie electrotechnique au Portugal», em Laurence Badel (org.), La Naissance de L´Ingénieur-Électricien. Origines et Développement des Formations Nationales Électrotechniques, Paris, Association pour L'Histoire de l'Electricité en France/PUF
  • 1994 «A situação dos engenheiros em Portugal entre 1972-1991», Organizações & Trabalho, nº 10

Por este andar, não tarda e a palavra engenheiro aparece nos dicionários com um valor semântico mais enriquecido e com significações que nunca antes teve.

E quanto aos professores. Consta que não é fácil os docentes de Filosofia e de História referirem o nome de certo filósofo grego sem ouvirem uma série interminável de impropérios e de gargalhadas.

Ao que isto chegou!...


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