Costa Pina garante
Situação actual do mercado "não condiciona projectos de privatizações"
O secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, Carlos Costa Pina, garantiu hoje que o cenário actual dos mercados bolsistas não afecta os projectos de privatizações que o Governo tem em carteira.
"As novas iniciativas em termos de privatizações continuam a ser analisadas", adiantou.
(...)
"Não são as condições de mercado que estão a prevenir-nos de fazer operações" garantiu Costa Pina à Bloomberg. "Não estamos preocupados. As privatizações não condicionam os objectivos do Governo em termos financeiros", adiantou.O Governo tem em agenda a privatização da TAP, da Inapa e da ANA- Aeroportos de Portugal. Operações que não foram concretizadas no programa de privatizações de 2006/2007 e que devem ser realizadas entre 2008 e 2009.
Jornal de Negócios
19/2/2008
Sarkozy deu recentemente um eloquente testemunho do que vale o imperador mercado quando o ultraliberalismo põe em causa os interesses fundamentais do Estado:
"Não vejo qual o problema de o Estado ajudar as empresas do país. Vou interferir, quando achar que vale a pena. Não é a deixar que as empresas fechem que se governa."
Nos E.U.A. os inimigos de Keynes ressuscitaram a sua velhinha teoria para tentarem combater a anunciada recessão económica.
E até o Governo britânico, no país de todos os liberalismos, acaba de nacionalizar o banco Northern Rock, ainda que temporariamente.
Por cá e desde o grande timoneiro Cavaco, os sucessivos desgovernos continuam a destruir a economia nacional com sucessivas alienações do sector público empresarial, sem outro propósito que não seja esconder o despesismo governamental em orçamentações criativas e encher os bolsos a alguns empresários gulosos que nenhuma visão de longo prazo evidenciam quando tomam posições nas empresas privatizadas que rapidamente alienam em busca de mais-valias.
Os anéis estão quase todos vendidos. E nos dedos que nos ficarem, restarão dois gigantescos trambolhos: a CP e a RAVE
Por nós, oferecíamo-las de graça a Cavaco e a Sócrates para as gerirem e sustentarem com a sua esperteza e principalmente o seu dinheiro: para Cavaco, o campeão das privatizações sem estratégia, a CP; para Sócrates, o fantástico construtor de TGVês, a RAVE (Rede de Alta Velocidade). O País não lhes cobrava um chavo e ainda lhes agradecia!
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